Abra o seu coração para o Senhor do amor que bate.
Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo. (Apo 3:20). Este versículo faz parte da carta a igreja Laodiceia. Onde o amoroso Senhor bate a porta com a oferta de vida.
Deixando de lado as especulações teológicas, caminhemos para a mensagem que nos dá este versículo. O cristão deve ser como o ser humano que está sempre preparado para abrir a porta quando seu senhor bate. Até porque o coração humano não tem uma fechadura externa, ele somente pode ser aberto de dentro para fora.
Apesar de várias linhas de pensamentos eu prefiro ficar com a expressão de amor do Senhor para com as pessoas, que comumente seguem suas vidas. E na maioria das vezes não param para pensar como seria o mundo onde a prática do amor e do propiciar o bem-estar alheio. Com certeza seria um mundo melhor.
E enquanto escrevo isto como poeta que sou me vem em mente o que o poeta descreve no livro de Cantares: Eu estava quase adormecida, mas meu coração vigiava. Escutai! É a voz do meu amado. Eis que está batendo à porta! (Cantares 5:2). Aqui o amante é Cristo, que bate na porta dos corações dos seres humanos. A beleza deste relato é que Cristo busca as pessoas, pois ele se importa com elas.
E aqui cabe salientar, como teólogo que sou em meus muitos estudos não encontrei em nenhuma religião um deus que busca levar a vida em amor e verdade a todos sem distinção.
E seguindo, em outros versículos de Cantares na mesma passagem vemos ser dito: Então me levantei para abrir a porta ao meu amado. As minhas mãos destilaram mirra, e os meus dedos gotejavam perfume sobre a maçaneta da tranca. Eu abri a porta ao meu amado, mas ele já havia partido, já tinha ido embora. Quase desfaleci porque ele se fora. Procurei-o então, mas não consegui revê-lo; clamei-o, contudo ele não me respondeu. (Cantares 5:5-6).
O que aprendemos aqui? Aprendemos que Jesus o Cristo bate a porta de nossos corações, e Ele não força a entrada, pois precisamos permitir que Ele entre e ceie conosco no banquete (Ágape) do amor. Mas devemos ser diligentes pois o tempo urge, e haverá um tempo que o buscaremos e não O encontraremos.
Então abramos os nossos corações para o amor que bate a porta, pratiquemos o amor ao próximo; sejamos o amor que a terra e o universo precisam! Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars).