Como me manter em Deus, se o que me cerca me dá a entender que não há Deus? Parte 3
5 passos para perseverar na fé
Agora sim, com tudo isso posto, podemos voltar a pergunta principal dessa noite: Como me manter em Deus, se o que me cerca me dá a entender que não há Deus? Baseado em tudo o que foi dito até então, acredito que existem 5 conclusões para praticarmos em nosso dia a dia:
1° conclusão: Ter fé em um Deus previsível
C.S Lewis, em seu livro “O Problema do Mal” diz o seguinte:
“A ideia de que Deus pode modificar, e realmente modifica, ocasionalmente, o comportamento da matéria produzindo Milagres faz parte da fé cristã; mas a própria concepção de um mundo comum e, portanto, estável exige que tais ocasiões sejam extremamente raras.”
Imagine a confusão que seria em um mundo aleatório. Albert Einstein dizia “Deus não joga dados com o universo”. Podemos olhar para essa, de certa forma, previsibilidade das coisas que nos cercam, e saber que Deus permanece fiel e atento por nós. Por meio das Leis Naturais que Deus, ordenadamente, estabeleceu, podemos ter a certeza de que o Sol nascerá e se porá de forma normal amanhã e sempre, até a volta do Filho. Nós devemos basear nossa fé em um Deus harmonioso, ordenado e, majoritariamente, previsível.
2° conclusão: Ter fé em um Deus que cumpre suas promessas
Deus é fiel. Todas as suas promessas ou já foram cumpridas ou hão de se cumprir. Sua promessa da linhagem que passa por Adão, Sete, Noé, Sem, Abraão, Isaque, Jacó, Judá, Davi até chegar em Jesus, foi cumprida. A promessa a Moisés no deserto, foi cumprida. A promessa da vinda de um Messias é cumprida. A promessa de remissão dos nossos pecados por meio de Cristo continua sendo cumprida. A promessa de vida eterna pela salvação misericordiosa há de ser cumprida. Deus é fiel e nunca falha em suas promessas. Devemos basear nossa fé na certeza de que podemos confiar no Senhor.
3° conclusão: Ter fé em um Deus que promete vida eterna
A Bíblia deixa clara em diversas passagens que o cristão, o crente em Jesus Cristo, é separado do mundo. Ele não faz parte com o mundo, ele não pode amar o mundo. Veja em 2 Timóteo 4:10 “pois Demas, amando este mundo, abandonou-me e foi para Tessalônica.”
O amor pelo mundo torna o ministério impossível. Um cristão amante do mundo ou abandona seu ministério, ou o torna mundano, logo se tornando inútil para a fé. Não é viável e muito menos possível querer retirar os escravos de um cativeiro se você ama o cativeiro.
Colocar nossa esperança nesse mundo é insensato e contraintuitivo. Se Cristo morreu para nos salvar desse mundo, o que eu devo esperar daqui? Devemos basear nossa fé em um Deus que está além desse mundo dominado pelo mal.
4° conclusão: Ter fé em um Deus que é Santo, Soberano, Justo e Bondoso
No livro de Oseias, no capítulo 8, verso 7, a Palavra nos diz: “Porque semeiam vento, colherão tempestade;”
Como eu disse no início, não seguir a Deus muitas vezes parece que compensa, porém, essa incredulidade é ilusória. Deus é justo, e aqueles que não se arrependem e o obedecem, colherão Sua Ira. Devemos basear nossa fé em um Deus, que tem misericórdia daqueles que o buscam
5° conclusão: Ter fé em um Deus que é real
John Piper tem uma frase em seu livro Coronavírus e Cristo, que é a seguinte: “A Bíblia é a Palavra de Deus pois existe uma glória divina que brilha através dela, a qual se encaixa perfeitamente ao molde com o formato de Deus em seu coração.”
Deus é um fato. Ele existir ou não, não é uma escolha. Jesus Cristo é real, você querendo ou não. A Bíblia é a Palavra de Deus revelada para nós, e isso pode ser comprovado de diversas maneiras. Eu poderia pesquisar durante horas algumas comprovações históricas e arqueológicas para comprovar isso. A questão toda, é que a palavra de Deus é doce. Você só sabe que o mel é mel quando você o provar, antes disso, você somente acha que é mel, mas não pode dar a certeza. Prove essa Palavra de Deus, e verá que não há nada igual e que não há nada melhor do que ter a certeza, de que por meio da revelação do Espírito e pelo sacrifício do Filho, agora eu me achego no colo do Pai.