A MENSAGEM DA CRUZ

No Gólgota, Jesus encontrava-se alçado à cruz, humilhado e derrotado segundo os olhos do mundo (Mateus 27:33). Avistando os seus algozes, e junto a eles, seus entes queridos e alguns dos seus discípulos, as forças já lhe deixavam aos poucos e não havia mais como resistir, então, naquele momento de dor deixou o mestre divino o maior exemplo de perdão que a humanidade jamais viu.

Elevando a cabeça para o alto, pronunciou as derradeiras palavras de amor incondicional: “Pai perdoai-os, pois eles não sabem o que fazem” (Lucas 23:34).

Queridos irmãos, isto é muito forte. Por mais dificuldades, por mais aflições que passemos nesta vida, ainda não seria uma parcela mínima da dor que Jesus estava sentindo naquele instante, e mesmo assim, o seu pensamento era somente de perdão, não aquilo que geralmente nos arvoramos de assim chamar, um perdão fingido, mais o perdão extremo.

Quantas vezes, por qualquer bobagem, deixamos ir por água a baixo uma amizade, um relacionamento. Deixamos um pai e uma mãe, sem prestar-lhes mais o carinho e o amor, por que nos magoaram em um momento qualquer, esquecendo de quantas ocasiões eles ficaram ao nosso lado. Nos lembramos apenas de uma única ocasião ruim.

A mágoa e o ressentimento são venenos que nos debilitam física e espiritualmente; e isso a ciência já comprova e prova. Quantas doenças cardíacas não começaram por um ressentimento regado por anos a fio. Quantas outras enfermidades não tiveram como causa o ódio ou o remorso.

As energias negativas que emitimos ou atraímos causam doenças psicossomáticas que não poucas vezes até se materializam em enfermidades mais graves destruindo a nossa de vida, a felicidade que poderíamos desfrutar. Infelizmente muitos homens e mulheres ainda não se aperceberam de que a causa é simplesmente um sentimento ruim que ainda não foi tratado pelo medicamento maior do perdão.

Tentemos pelo exemplo do Cristo exercitar e incentivar o perdão, nossa saúde física, mental e espiritual dependem da nossa maior ou menor capacidade de amar e perdoar, de nossa maior ou menor capacidade de servir a Jesus e ao próximo como gostaríamos de ser servidos, amados e sermos também perdoados.