O caminho do amor em Cristo sempre vê o sol do amanhecer. (Parte 1).
E, naquele mesmo dia, dois deles estavam caminhando em direção a um povoado chamado Emaús, que ficava a cerca de onze quilômetros de Jerusalém. (Lucas 24:13). Este versículo dá início ao relato da caminhada em direção a Emaús. Por ser um relato longo que se estende até o versículo trinta e cinco dividiremos o estudo em algumas partes.
Primeiro vemos que dois homens caminhavam em direção a Emaús, tinham ainda o coração ferido e alma conturbada pelos acontecimentos da cruz. Para entendermos o contexto estes homens estavam entristecidos, porque o messias havia morrido e o que eles esperavam não havia acontecido.
Lembremos que eles esperavam um messias que os livraria do jugo de Roma, mas isto não aconteceu. Como podemos ver nos versículos (14-21). Eles ainda não haviam entendido que o messias havia trazido a liberdade mais importante que é a da alma para uma vida na eternidade de Deus. O interessante é que muitos de nós ainda hoje não compreende a liberdade para uma vida plena.
O mundo nos oprime, nos julga e as vezes até perdemos o folego. E os piores juízes são os religiosos cegos em seus eitos, preceitos e preconceitos, pois são os juízes e os verdugos das almas que deveriam cuidar.
Mas mesmo que tudo pareça nos oprimir quando cremos em Cristo Jesus, Ele caminha conosco, Ele está ao nosso lado pois só Ele nos conhece e nos entende profundamente. Na narrativa entendemos que os dois homens caminhavam em direção ao ocaso, não só literalmente, mas com a alma imersa no anoitecer da vida. E Jesus começa a caminhar com eles os levando a luz do amanhecer.
Isso me leva a lembrar do que foi dito na passagem intitulada de o cântico do bem: Depois, partiram de Obote e alojaram-se nos outeiros de Abarim, no deserto que está defronte de Moabe, ao nascente do sol (Núm 21:11). Quem crê no amor de Cristo Jesus sempre vê o sol a sua frente, mesmo que tudo e todos jogue um pano turvo em sua visão.
O Cristão não parte para uma noite que cai, e sim para um amanhecer que irrompe. E se acaso nós que somos as ferramentas do amor de Cristo falharmos no socorro ao próximo. Creia que Ele o próprio Jesus, sempre acudirá aqueles que estão mergulhados em suas tristezas e desilusões, como aconteceu com os dois caminhantes de Emaús.
Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars).