COMO LER E INTERPRETAR EFÉSIOS “Uma oração, uma posição”
A PRIMAZIA DA PREGAÇÃO
No livro Pregação e Pregadores de David Martyn Lloyd Jones, ele inicia falando que não existem fórmulas para a pregação. Compreendemos que cada pregador deve encontrar o seu estilo, mas todos sabemos quando uma pregação está funcionando e quando não está. Alguns elementos precisam estar em todas as pregações. Por exemplo:
1 – Bíblia – Apesar de parecer óbvio que é necessário o texto bíblico em todas as pregações, compreendemos que não é isso que ocorre na prática. Muitos pregadores não leem o texto bíblico e interpretam o texto e ficam no texto até o fim. Quando um pregador sai do texto para dar um testemunho, dar um aviso, falar qualquer coisa que não é o texto bíblico, ele saiu do texto e não está mais pregando a Bíblia, mas outra coisa. A pregação da Bíblia se inicia nela, continua nela e acaba com ela. Há pouco tempo um pregador iniciou com a Bíblia e ficou nela uns 7 minutos, depois começou a contar alguns fatos que aconteceram com ele e foi nisso até o fim, o que foi quase 40 minutos. Ou seja, numa pregação de 47 minutos ele pregou 7 minutos, o restante não era pregação.
2 – É necessária essa mensagem? – Assim que estreou o filme The Batman, com Robert Pattinson, uma pergunta foi feita: Era necessário mais um filme do Batman? Se o novo filme trouxe novidades que não tínhamos visto antes, então era necessário, mas se não trouxe, pra quê mais um? Deveríamos nos fazer essa pergunta, sobre nossas mensagens cristãs, principalmente numa época que grava tudo, imprime tudo e tudo está registrado na Internet. Em meio a tanta coisa escrita ou gravada sobre o texto que estou tratando o meu texto é relevante, ele traz algo novo da Bíblia para nós? Ou o meu texto é só mais do mesmo? E se a minha congregação já ouviu o que vou dizer, pra quê vou dizer o eu eles já sabem? O tempo é muito curto, por isso não seria melhor nós ensinarmos algo novo à igreja, do que ficar repetindo assuntos que eles já conhecem? Por exemplo: A nossa congregação já conhece todos os livros da Bíblia, já os ensinamos? Eles conhecem a Teologia Sistemática? Já lhes foi ensinado todas as doutrinas da Bíblia? Se em qualquer dessas perguntas a resposta for não, você não pode ficar repetindo mensagem, ou ficar patinando no gelo. O pregador precisa saber que não estamos fazendo o nosso trabalho, mas o de Deus e a ordem é pregar toda a Bíblia.
3 – Essa mensagem empurra a igreja para frente? Conheci um pastor que em um ano pregou três vezes a mesma mensagem de Daniel na cova dos leões. Não era uma mensagem mudada algum ponto, era a mesma. Toda congregação deve ouvir uma mensagem de alguma parte da Bíblia ao menos uma vez na vida. Se voltarmos à essa mensagem é necessário incrementar novos elementos. A primeira vez que esse pregador pregou Daniel na cova dos leões para a sua congregação, ele estava fazendo o básico necessário. Nas outras vezes que repetiu a mesma mensagem ele fez a igreja perder tempo, pois outras coisas poderiam ter sido ensinadas aos irmãos. A mensagem tem que carregar a igreja para outro nível, sempre. Toda mensagem precisa ser bem direcionada para que a congregação cresça na fé e no conhecimento. A igreja precisa ser levada a outros níveis, com as pregações. Pregações que deixam a igreja no mesmo nível, erraram o alvo.
EFÉSIOS 1.15-23 “UMA ORAÇÃO, UMA POSIÇÃO”
A primeira coisa que qualquer pregador deve fazer é ler o seu texto a ser pregado, até compreender os elementos básicos. E a coisa mais básica de um texto são as suas divisões: onde começa um assunto e onde começa outro. No texto abaixo, Paulo começa falando sobre oração e acaba revelando a posição espiritual da igreja. Então deveríamos ler o texto assim:
ORAÇÃO
15 Por isso, ouvindo eu também a fé que entre vós há no Senhor Jesus, e o vosso amor para com todos os santos,
16 Não cesso de dar graças a Deus por vós, lembrando-me de vós nas minhas orações:
17 Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação;
18 Tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos;
19 E qual a sobre-excelente grandeza do seu poder sobre nós, os que cremos, segundo a operação da força do seu poder,
POSIÇÃO
20 Que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos, e pondo-o à sua direita nos céus,
21 Acima de todo o principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo o nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro;
22 E sujeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu como cabeça da igreja,
23 Que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos. (Efésios 1.15-23)
A nossa base de estudo é o livro de John Stott, A Mensagem de Efésios. Ele nos chama a atenção que Paulo inicia o livro de Efésios no cap. 1 como um resumo de tudo o que vai tratar no livro inteiro. Paulo inicia com uma adoração, onde relata que somos abençoados com toda sorte de benção, que são bençãos passadas, presentes e futuras: eleição, adoção e unificação da criação com Cristo. Depois da adoração vem uma oração, que segue com uma revelação.
Como Stott nos indica, a oração feita por Paulo é uma oração de agradecimento por conhecimento. (1.15-19) “Embora Paulo esteja naturalmente pensando nos seus leitores da Ásia, aos quais está escrevendo, mesmo assim, no decorrer do primeiro capítulo da sua carta, dirige-se mais a Deus do que a eles. Começa com uma grande bênção (1:3-14) e continua com uma grande intercessão (1:15-23). Efésios 1 está, na realidade, dividido nestas duas seções. Primeiro, bendiz a Deus por nos ter abençoado em Cristo; depois, ora pedindo que Deus abra nossos olhos para entendermos plenamente esta bênção.”
Ao estudar sobre o jejum consegui enxergar algumas verdades que devem existir no nosso devocional. O jejum é um tempo de consagração, onde vamos evitar certas coisas para podermos orar melhor. A meta do jejum é orar e ser respondido por Deus. Todas as vezes que as pessoas jejuavam na Bíblia, jejuavam para Deus responder. Então jejum é um acréscimo à nossa oração. E se vamos passar um tempo em jejum, alguns elementos precisam haver, como adoração, leitura da palavra e oração. Podemos então jejuar ouvindo hinos, cantando ou até fazendo hinos. Podemos jejuar lendo a Bíblia, algum livro cristão, algum estudo, ou preparando mensagens. O que não pode faltar de forma alguma no jejum é oração, se o jejum é um complemento de oração. Nós jejuamos para ouvir melhor Deus nos responder. Então não dá, de forma alguma, para jejuar sem que aja oração. Não dá para jejuar trabalhando. Ou você trabalha, ou você jejua.
Quanto tempo vamos jejuar? Esse é um tema que algumas pessoas nos perguntam. A resposta é a mesma para oração. Quanto tempo devo orar por esse assunto? A resposta é, até Deus responder. E a resposta pode ser Deus falando sobre o assunto, ou fazendo acontecer. Estávamos orando para a minha filha Elizabeth, hoje com 19 anos, arrumar um emprego. Deus não falou quase nada sobre o assunto, mas hoje ela está trabalhando. A resposta no seu caso foi vir o que estávamos pedindo.
LOUVOR, ORAÇÃO E REVELAÇÃO
Efésios 1 pode ser dividido em uma grande adoração (1.3-14), em uma grande oração (1.15-19) e uma grande revelação (1.20-23). A impressão que tenho é que Paulo tinha em mente todo o livro de Efésios, talvez ele tivesse já feito um esboço e esse que temos é a versão final. Não sabemos. Paulo poderia ter em mente os cap. 2-6 e por fim acabou escrevendo o cap. 1, que é um resumo do que viria a seguir. Assim ele inicia com uma adoração, que puxa uma oração e acaba com uma revelação.
Infelizmente tem sido focado para a igreja contemporânea muita coisa sobre prosperidade pessoal e nada ou quase nada sobre como ser cristão. O que a maioria das pessoas sabe sobre oração é pedir. Só sabem pedir coisas para si. Num culto um pastor direcionou a igreja para adorar a Deus em oração durante alguns minutos e só depois eles pediriam alguma coisa. A imensa maioria não sabia adorar a Deus. Eles não sabiam o que falar ou fazer. Eles poderiam por exemplo cantar um hino, ou lembrar dos grandes feitos de Deus, ou as bençãos que recebeu de Deus e agradecer, mas nem isso fizeram. A igreja perdeu a arte de adorar.
Outro fato básico sobre oração, que aprendi lendo Efésios 1, há muitos anos atrás é que toda oração tem que ter uma revelação. Não necessariamente é necessário toda oração ter uma resposta, mas precisamos entender que toda oração, no sentido de algo que estou pedindo, como por exemplo, um novo emprego, onde posso orar muitos dias por um único assunto, precisa uma ora dessas ter uma resposta. Então toda oração ou seguimento de oração, precisa de uma resposta. Paulo chama essa resposta de revelação. Revelação é sabermos de tudo o que não sabíamos antes. Quando estudamos uma nova matéria de matemática, por exemplo, isso é uma espécie de revelação. Aprendemos o que não sabíamos. Mas revelação bíblica são revelações do Espírito a nós, mesmo que tratem de coisas da Terra, como um emprego, ou casa nova. Revelação é o Espírito Santo nos dirigindo.
A igreja atual na verdade orar sem orar. A pressa faz com que muitos estejam enganados a respeito da resposta. Ele acha que veio a resposta, mesmo quando ela não veio. A resposta de Deus é inegável. Biblicamente só existem duas respostas de Deus: não e sim. Não vou fazer, ou sim, vou te dar o que me pede. Alguns irmãos dizem que Deus responde com sim, não e talvez. O talvez é acréscimo humano e carnal, portanto não bíblico. Se o que você pede não veio a resposta, sim ou não, é porque não oramos o suficiente ainda sobre o assunto. É muito simples. Ore mais, com mais vontade, com mais consagração sobre esse ou qualquer assunto, até Deus se manifestar. Até Deus ser revelar.
A ORAÇÃO DE PAULO
Paulo inicia dizendo que ouvindo falar da fé dos Efésios e do seu amor com a igreja, não parava de dar graças a Deus por eles, lembrando-se deles nas orações. A meta de sua oração era para que Deus lhes desse em seu conhecimento, ou na sua mente, no seu raciocínio, no seu intelecto, o Espírito de Sabedoria e de Revelação. Vê em primeiro lugar que não é no emocional eu Paulo ora por eles, mas pela razão. O evangelho é racional. Devemos orar por nós e pela igreja para que haja conhecimento de Deus e esse conhecimento se manifesta em sabedoria divina, espiritual, e revelação, ou direcionamento do Espírito.
Falando praticamente a mesma coisa, mas de forma diferente, Paulo ora para que os Efésios fossem iluminados – que significa a presença do Espírito iluminando as nossas trevas – nos seus entendimentos, que é sua razão, ou mente. Mas iluminados para quê? Para que saibam, descubram, qual é a esperança da sua vocação e qual é a sua riqueza da glória a sua herança na igreja, e qual a sua sobre-excelente grandeza do seu poder sobre nós, os que cremos, segundo a força do seu poder. (versos 18-19)
Precisamos voltar e entender o que Paulo falou nos versos 18 e 19. “O apóstolo agora reúne três grandes verdades que deseja que seus leitores (através da iluminação do Espírito Santo) saibam na mente e na experiência. Elas referem-se ao chamado, à herança e ao poder de Deus. Mais especificamente, ora para que conheçam a esperança do chamamento de Deus, a glória (até mesmo a riqueza da glória) da sua herança, e a grandeza (até mesmo a suprema grandeza) do seu poder.” Stott.
1 - A esperança do chamamento de Deus
O chamamento de Deus nos faz relembrar o início da nossa vida cristã. “E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou!’ É verdade que invocamos a Deus para nos salvar, mas nossa chamada foi uma resposta à dele.
A pergunta agora é: para quê Deus nos chamou? Seu chamamento não era algo sem sentido ou sem propósito. Deus tinha um objetivo quando nos chamou. Chamou-nos a alguma coisa e para alguma coisa. Este é o significado de a esperança do seu chamamento (v. 18), que em 4:4 é referida como sendo a “esperança da vossa vocação”. É a expectativa que desfrutamos como resultado do fato de que Deus nos chamou.
O próprio Novo Testamento nos conta o que é isto. É uma expectativa rica e variada. Deus, pois, nos chamou “para sermos de Jesus Cristo” e “à comunhão de... Jesus Cristo”. Chamou-nos “para sermos santos” ou “nos chamou com santa vocação”, visto que aquele que nos chamou é santo e nos diz: “Sede santos, porque eu sou santo!’ Uma das características do povo “santo” ou especial de Deus é a libertação do jugo da lei. Não devemos, portanto, recair na escravidão, pois “fomos chamados à liberdade”. Outra característica é a comunhão harmoniosa através das barreiras das raças e das classes, porque “fomos chamados em um só corpo” para desfrutarmos da “paz de Cristo”, e devemos viver uma vida que é “digna da vocação a que fomos chamados... suportando-nos uns aos outros em amor”. Ao mesmo tempo em que podemos desfrutar de paz dentro da comunidade cristã, forçosamente experimentamos oposição do mundo descrente. Não devemos reagir com agressão, no entanto: “Porquanto para isto mesmo (este sofrimento injusto e esta perseverança (paciente) fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos!’ Além disso, sabemos que a glória se encontra após o sofrimento. Deus, pois, também nos chamou “para o seu reino e glória” ou “à sua eterna glória em Cristo”. É o que Paulo chama de “a soberana vocação em Cristo Jesus”, razão pela qual avança na corrida cristã em direção ao alvo.
Tudo isso estava na mente de Deus quando nos chamou. Chamou-nos para Cristo e para a santidade, para a liberdade e para a paz, para o sofrimento e para a glória. Simplificando, trata-se de uma chamada para uma vida totalmente nova em que conhecemos, amamos, obedecemos e servimos a Cristo, desfrutamos da comunhão com ele e uns com os outros, e olhamos além do nosso presente sofrimento para a glória que um dia será revelada. Esta é a esperança do seu chamamento. Paulo ora que nossos olhos sejam abertos para conhecê-la. Stott.
2. A glória da herança de Deus
A segunda oração do apóstolo é para que saibamos qual a riqueza da glória da sua herança nos santos (v. 18b). A expressão grega, como também em português, pode significar ou a herança de Deus ou a nossa, ou seja: ou a herança que ele recebe ou a herança que ele outorga. Uma passagem correlata Colossenses 1.12 sugere que a herança de Deus se refere àquilo que Ele nos dará. Neste caso, se o chamamento de Deus aponta de volta para o começo da nossa vida cristã, a herança de Deus aponta para a frente, para o seu fim, para aquela herança final da qual o Espírito Santo é a garantia. Podemos então pensar que a herança é o que seremos em Cristo um dia no futuro.
3. A grandeza do poder de Deus
Se o chamamento de Deus olha para trás, para o começo, ou para a eleição, e se a herança de Deus olha para a frente, para o fim, para o escatológico, então, decerto, o poder de Deus abrange o período interino, o entre uma coisa e outra, o hoje, pois somente o seu poder pode cumprir a expectativa que pertence ao seu chamamento e nos trazer com segurança às riquezas da glória da herança final que nos dará no céu.
A ENTRONIZAÇÃO DE JESUS SOBRE TODO MAL
O versículo 1.19, que fala do poder de Deus em nós é bastante complicado, pois ele ainda faz parte da oração de Paulo, mas ele é uma ponte entre o assunto final do cap. Que é a entronização de Cristo sobre o mal e a nossa posição em Jesus.
O poder sobre nós, se refere primeiro sobre a demonstração pública do poder de Deus que foi a ressurreição de Cristo. Deus ressuscitou Jesus para que houvesse uma nova dimensão de experiência humana. A Cruz é o primeiro passo, mas nós não devemos viver na Cruz, mas além dela. A Cruz é uma etapa na vida cristã, não o final. Quando aceitamos a Cristo, somos levados à Cruz, ou seja, somos levados à morte do nosso eu, dos nossos egoísmos, das nossas revoltas contra Deus, do nosso pecado. Todo o mal em nós se chama pecado e sempre o pecado é contra Deus. Durante um tempo seremos tratados nos nossos pecados, nos nossos egoísmos, nos nossos vícios, mas isso não pode durar a vida toda. A Cruz é a porta de entrada na fé cristã. Precisamos avançar.
A ressurreição que é a manifestação publica do poder de Deus, para nós cristãos assume o sentido de que em Jesus temos um novo nascimento. A Cruz fala da morte da velha natureza. A ressurreição fala do nascimento de uma nova natureza igual à de Cristo. Por isso que muito do que o Diabo nos fala é mentira. Nós não precisamos aceitar o pecado, ou o mal, pois não somos mais aquela pessoa. A velha natureza morreu e agora somos feitos de outra natureza. Aquela pessoa que eu era antes da Cruz morreu, não existe mais e não preciso nunca mais aceitar o mal, o pecado ou qualquer coisa das trevas na minha vida. Somos literalmente novas pessoas. Apesar de que no mesmo corpo, morando na mesma casa, casado com a mesma pessoa, trabalhando no mesmo emprego. Isso pode confundir algumas pessoas.
A POSIÇÃO DE CRISTO E DA IGREJA
Depois da ressurreição Cristo está acima de todo principado, poder, potestade e domínio espiritual, abaixo, é claro, unicamente de Deus Pai. Cristo é o cabeça da igreja, nós somos o corpo e os pés de Cristo estão sujeitando – ou dominando - todas as coisas.
Cristo é o cabeça da igreja, nós somos o corpo, os pés de Cristo estão pisando sobre os principados e dominando tudo. Isso nos fala da posição da igreja. Quando a igreja está em santidade, a posição espiritual está funcionando e os demônios nada pode contra a igreja, mas se a igreja pecar, então a configuração toda se desfaz e criamos um Frankestein. Quando a igreja peca, Cristo é o cabeça, que está diretamente ligado aos pés, sem corpo. Os seus pés sempre vão pisar o Inferno, mas esse estará sobre a igreja pecadora.
Sabemos que tem toda uma teologia por detrás desses versículos, mas é muito fácil perceber a revelação da posição de Cristo e da Igreja e o que a igreja deve fazer e o que deve não fazer. Uma igreja em pecado, o crente em pecado, não tem autoridade espiritual contra o mal. Mas se estivermos na posição, então a nossa autoridade é delegada diretamente por Cristo. Nele temos toda autoridade que precisamos.
ESBOÇO – Podemos pensar em nosso esboço agora.
UMA ORAÇÃO, UMA POSIÇÃO
Efésios 1.15-19
1 – ORAÇÃO POR CONHECIMENTO - NA NOSSA MENTE
a – Sabedoria do Espírito dada a nós por oração
b – Orientação espiritual através da revelação do Espírito
2 – A POSIÇÃO ESPIRITUAL DE CRISTO E DA IGREJA
a - Cabeça – Cristo
b - Corpo – a igreja
c - Os pés que dominam - Cristo
Amém
Fique na paz.