ESCRAVOS DA CARNE!

 

Fundamentarei meu pálido, e ínfimo, artigo, na  epístola Romanos 8.5 “Porque os que se inclinam para carne cogitam das coisas da carne; mas, os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito”.

 

Eles chegam dos mais diferentes lugares e em bandos tomam conta de cada canto de nossa cidade, os cantos, são os lugares preferidos por eles; pois, nos cantos há o canto da perfídia em sua mais canora melodia a lhes fascinar a alma que como peixe engodado ainda que com olhos abertos segue celeremente ao chamado da morte. São os escravos da carne. Estou falando dos carnavalescos ou, como diz o Aurélio: do “folião de carnaval, aquele que sofreu a carnavalização” que se entrega a toda e qualquer sorte de pecado e promiscuidade como: sexo depravado e desmedido; homossexualismo, libertinagem, drogas, bebedeiras, adultérios, roubos, violência, assassinatos, estupros e fornicações sem fim. Escravos da carne que se entregam ao carnaval. Nas palavras do apóstolo: são os que se inclinam para carne e que apenas pensam nas coisas da carne e se entregam a ela sem cogitar os resultados imputados e os proventos deixados para a nossa cidade. Centenas de pessoas com AIDS e outras tantas com patologias sexualmente transmissíveis. Crianças violentadas e deixadas grávidas à mercê da vida. Gente viciada em maconha, craque, cocaína, e outras drogas letíferas que os farão andar como zumbis perambulando alheios e desnorteados pelas ruas da nossa cidade. Fortes candidatos a darem trabalho e prejuízo para os cofres públicos; para a justiça e, principalmente, para os cidadãos de bem! São futuros bandidos! Então, qual é o benefício do carnaval? O dinheiro, o lucro das vendas? Engano! A cidade fica apenas com o miserê e a penúria, porque o dinheiro mesmo fica em mãos das poderosas distribuidoras de cervejas, trios elétricos, bandas, e fomentadores dos prazeres livres e dos sonhos lúdicos. Com o povão ficará apenas os restolhos, resíduos, a bagaceira, para consertarem e limparem durante vários dias. E o que há de bom no carnaval? Os mortos que serão sepultados pelos seus parentes? A cadeia pública que ficará entulhada pelos muitos que se entregaram aos deuses do carnaval. Sim! Esse será o saldo deixado às cidades hospedeiras da festa em louvor a carne. Entretanto, há outra festa benéfica ao corpo e a alma. A festa oferecida ao Espírito. É o que nos diz Paulo no texto acima. Ele faz um contraste entre o errado e o certo padrão de vida, entre a vida na carne e a vida no espírito. E ele mesmo continua a dizer no verso 6 do mesmo capítulo que: “quem pende para carne, pende para a morte; mas, quem pende para o Espírito, pende para vida e paz”! A questão aqui meu caro leitor amigo são duas atitudes fixas: uma delas é andar sob a influência da “carne”; e a outra, sob influência do Espírito. Do Espírito que veio habitar no crente. Por que abominamos, detestamos o carnaval? Porque, nós, os cristãos, não estamos mais em Adão, dominados pela “carne”, mas estamos sob o governo de Cristo, porque o Seu Espírito veio habitar em nós. E o Espírito é vida! Por isso, nos inclinamos para as coisas do Espírito! Então, nestes dias de “festa”, procure aproximar-te de Deus. Busque uma igreja e vá ao encontro do Senhor! Procure um amigo ou amigo que seja alguém que vá te levar a viver momento de prazer na presença do Senhor, busque a inclinação para as coisas do Espírito. Em Gálatas 5. 1, Paulo novamente vai nos dizer: “… andai no Espírito e jamais satisfarei os desejos da carne”… A carne e o Espírito “são opostos entre si”; depois, ele elenca os frutos da carne que são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, facções, invejas, bebedices e glutonarias. Continuando, ele lista os frutos do Espírito dizendo serem eles: “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio”. A questão é: para onde quereremos pender a nossa alma? Porque a carne, já sabemos;  lembrando, que o pendor para a carne é morte; mas, o pendor para o Espírito é vida Eterna, e para carne, morte!