Eu quero...

Eu quero...

Com o aumento do poder aquisitivo, é comum ver-se pessoas usando e abusando do que é disponibilizado para consumo. Isso se tornou febre entre as pessoas do mundo, e até mesmo entre o povo que se tem como povo de Deus. Mas, seria isso bom ou mal? Vejamos!

Como diz um texto de Salomão, jamais digas: Por que foram os dias passados melhores do que estes? Pois não é sábio perguntar assim. Ec. 7:10.

Certamente que o tempo em que vivemos é muito melhor considerando-se a abundância de coisas que podemos dispor e usufruir. Temos muitos produtos e utensílios versáteis e práticos. Mas nem por isso o ser humano deste tempo é mais feliz. Ao contrário, existe grande ocorrência de frustração e problemas psíquicos acometendo as pessoas, mesmo as de classe social econômica e financeira de elevado padrão. O consumismo é como uma doença, o qual acomete as pessoas em todas as classes sociais.

E no afã de alcançar satisfação, prazer e realização, muitos enveredam por um caminho que lhes causam tristeza, decepção e angústia. Hoje existem pessoas que se capacitam e prometem ajudar pessoas nessas situações, orientando-as a gerenciar suas finanças, patrimônio e emoções.

Mas isso não deveria ser assim para o povo que se tem como de Deus. Porque o Espírito Santo, por Paulo, diz que “tendo sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.” I Tm. 6:8.

Alguns, reivindicando promessas de Deus de abundância e o melhor desta Terra, querem mais do que é necessário ou do que precisam, por simples vaidade. Isso lhes pode servir de laços e ciladas. Pois diz o Espírito Santo: “Ora, os que querem ser ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas cobiças insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição”. I Tm. 6:9.

Portanto, não é mal usufruir aquilo que Deus concede para isso, ou ter o necessário e suficiente para atender os que Deus trouxer a nós; mal é querer por querer.

Guarulhos-SP, 12/02/2022.

Oli Prestes

Missionário