Os dois tipos de pessoas que recebem Jesus em suas vidas. (Parte 1, o fariseu).

Tendo sido convidado por um dos fariseus para jantar, Jesus foi à casa dele e reclinou-se, como era o costume, junto à mesa. (Luc 7:36). Este versículo faz parte de uma passagem onde uma mulher pecadora é absorvida de seus pecados. Mas aqui também vemos dois tipos de pessoas que recebem Jesus em sua vida. E como era antes, hoje ainda vemos estes dois tipos de pessoas.

Hoje nós estudaremos o tipo de pessoas farisaica, ou seja, que agem como o fariseu desta passagem. Para entendermos melhor o ocorrido temos que entender os hábitos daquela época. A cena ocorre no pátio da casa de Simão o fariseu. As casas dos ricos estavam construídas ao redor de um pátio quadrado. E Neste pátio muitas vezes havia um jardim e uma fonte; que nos dias de calor se comia ali.

No oriente e naquela época tinha-se o costume de que, quando um rabino estava em uma determinada casa seja como hospede ou somente para fazer uma refeição. A esta residência concorria todo tipo de pessoas para ouvir as pérolas de sabedoria que saltavam de seus lábios. Aqui fica explicada a presença da mulher.

E mais, era dever do anfitrião fazer três coisas para este hospede. O anfitrião punha sua mão no ombro do hóspede e lhe dava o beijo da paz. Este era um sinal de respeito e honra, e se fosse um rabino era obrigatório. E os caminhos eram empoeirados e os calçados da época era um tipo de sandália com uma sola que se mantinham no lugar por meio de tiras que cruzavam o pé. De modo que sempre se punha água fresca sobre os pés do hóspede para limpá-los e aliviá-los.

E ainda se queimava um pingo de incenso sobre sua cabeça ou se colocava uma gota de água de rosas. As boas maneiras ordenavam que se cumprissem estas coisas, mas neste caso não aconteceu nada disto com a chegada de Jesus. Eis aqui o desrespeito do fariseu. Devemos entender que esta seita tinha duas variantes uma da escola de Shamai e a outra da escola de Hilel.

A escola de Shamai reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens cerimoniais, jejuns, orações e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras. Estes era opositores de Jesus.

Jesus era da escola de Hilel que primava pela genuína piedade, tinham guardados em seus corações a ordem de misericórdia quero e não holocausto. E, é por isso que Jesus, repreendia duramente os da escola de Shamai, por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e de uma aparência de piedade a fim de ganhar popularidade. Este era o Fariseu que convidou Jesus para comer a mesa, ele não o fez por amor, mas sim para uma autopropaganda.

E hoje corremos o risco de fazermos o mesmo, se não nos auto-observarmos. Cabe a cada um de nós vigiar para que com amor recebamos a graça do amor em nossas vidas. E deixando de lado os eitos, preceitos e preconceitos levemos este amor a outras vidas. Mas que façamos isso não pela fama ou riquezas, mas por amor ao amor de Cristo. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 09/02/2022
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