O amor é o filtro e o controle do nosso tribunal mental,
Diante do que Jesus lhe responde assim: “Certo homem descia de Jerusalém para Jericó, quando veio a cair nas mãos de alguns assaltantes, os quais, depois de lhe roubarem tudo e o espancarem, fugiram, abandonando-o quase morto. (Luc 10:30). Este versículo faz parte da parábola do bom Samaritano. E é, a resposta a indagação do advogado.
Já estudamos sobre quem é o nosso próximo, e sobre a atitude de servir sempre em amor e verdade. Aqui estudaremos sobre qual deve ser o fator primordial num relacionamento social. E sobre o julgamento que fazemos ante as situações e acontecimentos.
Primeiramente devemos entender que o ser humano tem uma inclinação para o mal agir. Na maioria das vezes nós diante de uma situação em que envolve sentimento nós julgamos mal, pois em nosso tribunal metal julgamos, condenamos e executamos muitas pessoas por pensarem diferente de nós. Quando olhamos para Jesus Ele não julgava as pessoas ele as tratava. Ou seja, para Jesus não existia pessoas limítrofes.
Jesus estava familiarizado com as escrituras que falavam da profunda decepção de Deus com a raça humana, (Gen 6:3). A história nos mostra que temos uma propensão para o mal e para o egoísmo. Com isso entendemos que dentro de nós existe um ladrão ou um Judas Iscariotes. Durante a nossa vida de uma maneira direta ou indireta lesamos ou furtamos algo das vidas que nos rodeiam.
O único remédio para este mal é o amor. Jesus não se concentrou no ladrão ele se concentrou na boa ação. É isso que Jesus quer que façamos, pois um ensino ou uma pregação se torna nula quando está cheia de acusações. Jesus nos deu um dever que o de levar a taça do misericordioso amor. Sem fazer ou propor acusações ler (Mat 25:31-46).
Devemos controlar o nosso tribunal mental e jamais julgar ou condenar a outrem, pois somos mensageiros do amor. Até podemos alertar a melhor maneira de caminhar e enfrentar a lida da vida, como uma placa amarela na estrada da vida.
Jesus não se centrou no ladrão, mas ele mostrou que os que passaram e viram o homem caído e não o ajudou agiram como um ladrão, pois roubaram a oportunidade de vida do homem ferido.
E quando agimos de maneira soberba ou tentamos tirar proveito pessoal em detrimento a outras vidas, somos como um ladrão que espreita a beira do caminho. Então cabe a cada um de nós nos auto-observar para saber como estamos agindo. E então pôr em pratica o único e grandioso mandamento que Jesus nos deixou: “Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como Eu vos amei; que dessa mesma maneira tenhais amor uns para com os outros. (João 13:34), “
Eis a regra áurea do ser Cristão, pois isso nos leva além de sermos somente crentes, pois o agir em amor nos torna discípulos de Cristo, ordem dada em: “Portanto, ide e fazei com que todos os povos da terra se tornem discípulos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a obedecer a tudo quanto vos tenho ordenado. E assim, Eu estarei permanentemente convosco, até o fim dos tempos. (Mat 28:19-20). “Porque o amor controla o nosso tribunal mental, pois ele não vê o próximo com eitos, preceitos ou preconceitos. Que o amor de Cristo seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars).