Você já tentou contar sua própria história? Como seriam os protagonistas? Qual seria a história principal? Quais seriam os dramas, os romances, os altos e baixos? Seria uma única obra, uma trilogia, ou uma série?
Recentemente eu ouvi um conselho que achei verdadeiramente sábio: “aprenda a contar sua própria história”. Por vezes escolhemos dar ênfase em certos episódios, minimizar outros, e assim construímos nosso enredo sobre bases que nem sempre são as melhores.
Ao pensar nisso hoje, lembrei da estrela de Belém. Pouco se sabe sobre este fenômeno astronômico que guiou os três reis magos. Como entusiasta dos assuntos do universo, frequentemente me pego curiosa para saber de sua história: teria sido a conjunção de Júpiter e Vênus ou Saturno, um cometa, ou uma Supernova?
Contudo essas histórias perdem o sabor quando as vemos como coadjuvantes de uma outra história mais linda: ela foi a estrela que apontou o lugar onde o menino Jesus havia nascido.
Daí entendi que todas as nossas histórias se tornam opacas diante do grande espetáculo de Cristo em nossas vidas. Pois o melhor modo de contar nossas histórias, muito antes dos sucessos e fracassos, está no protagonismo do Nascimento de Jesus Cristo em nossos corações. A mais linda, a mais completa e a mais verdadeira de todas as histórias.