Com Que Olhar Vemos o Próximo?
São os teus olhos a lâmpada do teu corpo; se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; mas, se forem maus, o teu corpo ficará em trevas. (Luc 11:34). Aqui vemos um alerta sobre a maneira de como vemos a nossa volta, em outro estudos falamos do sentir unido a visão. Aqui falaremos um pouco de como vemos o próximo.
Pelo nossos olhos entram todas as informações visuais, por eles entram todas as imagens do mundo que nos rodeiam, podemos viver reagindo a tudo como qualquer animal o faz. Ou podemos fazer uso do discernimento dom exclusivo do seres humanos e, ao invés de reagir pro agir. As reações ou as pro ações são guiadas pelos valores internos que temos. Estes valores são mutáveis, pois durante o nosso caminhar nesta vida o nosso modo de ver os acontecimentos pode se tornar mais sensível a este ou aquele acontecimento.
Ou seja, aquilo que quando criança nos fazia sorrir ou chorar, quando adultos pode passar despercebido. Mas quando os nossos olhos estão voltados para o amor, em tudo que pusermos o nosso olhar, terá uma ação o movimento do amar. Podemos usar como exemplo o que Lucas narra, no capítulo onze versículos do trinta e três ao trinta e seis onde Jesus nos ensina que, a nossa maneira de olhar o mundo e as reações seguidas deste olhar mostra quem somos e o que somos.
É certo de que durante o nosso viver os acontecimentos tristes, as decepções e as dores que vivenciamos e ao nos deixarmos levar pelas reações nos tornam mais duros e insensíveis, as dores e as necessidades do próximo. Obscurecendo o olhar para o amor que tem em si a luz da vida que é Deus, levando-nos a ter um olhar de trevas que carrega em si a morte do ego ferido. A ponto de olharmos com indiferença o próximo e suas necessidades e sofrimentos.
Jesus demonstra isso na parábola do bom Samaritano (Luc 10:25 – 37). Pois a maneira de como agimos com o próximos diz muito de nós.
Na maneira de ver dos ladrões, o ferido era alguém que podiam despojar.
Na maneira de ver do perito da Lei, o homem ferido não era um assunto digno de ser discutido.
Na maneira de ver dos religiosos, o ferido era um problema que devia ser evitado. Pois o contaminaria impedindo as práticas de sua fanática religiosidade.
Na maneira de ver do estalajadeiro, o ferido era um cliente a quem servir por um preço.
Já na maneira de ver do samaritano, o ferido era um ser humano valioso a quem devia acudir, cuidar, ajudar e amar.
Na maneira de ver de Nosso Senhor e Salvador Jesus, todos eles e nós somos tão importantes, que deu sua vida por nós. Cabe a cada um de nós avaliar como anda o nosso modo de ver as vidas que nos cercam e trocar as reações pela viva ação do amor que Jesus nos ensinou. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(MOLIVARS).