Obreiros da viva obra do amor.

Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor. E, então, se dirigiu a seus discípulos: A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara. (Mat 9:36-38). Aqui nestes versículos temos um dos ditos, que mostra a clara visão que Jesus tem do seres humanos.

Naquela época quando os dirigentes religiosos ortodoxos olhavam as multidões de homens e mulheres comuns, viam o povo como palha que devia ser queimada. Hoje não se difere muito de antes, pois a maioria dos ortodoxos de hoje quando olham a multidão vem números de uma economia que na maioria das vezes despreza o ser pelo ter, e por seus interesses.

Já Jesus os via os vê como uma boa colheita, que devia ser colhida e entesourada. Como seres que merecem ser curados e guiados para uma vida e vida plena. Com antes ainda hoje os ortodoxos veem com a lente do seu orgulho, e de suas teologias mal embasadas a destruição dos pecadores; mas Jesus, em seu amor morreu pela salvação de todos os pecadores sem exceção.

Aqui também encontramos uma das maiores verdades cristãs, e um dos supremos desafios do ser cristão. A colheita nunca será efetuada a menos que haja trabalhadores que façam o trabalho do amor e, por amor. Uma das resplandecentes verdades fundamentais da fé cristã é que Jesus Cristo necessita de homens e mulheres. Pois quando estava na Terra ele ficou ali em sua região, mas a sua mensagem precisava atingir o mundo.

E ainda hoje se faz preciso que as boas novas do Evangelho, seja anunciada de maneira clara e limpa, mas ninguém a ouvirá a menos que haja homens e mulheres que o comuniquem. Jesus quer que os meninos sejam instruídos no seu amor e na sua fé, mas nenhum menino o será a menos que surjam os mestres que os ensinem; Jesus Cristo quer que todos os homens escutem as boas novas, mas ninguém jamais a ouvirá a menos que haja quem esteja disposto a doar parte do seu tempo de vida para que a vida ganhe vida.

Então cabe a cada um de nós, nos ocuparmos em propagar o amor e os ensinamentos de Cristo Jesus, e o fazê-lo por amor, livre dos eitos, preceitos e preconceitos assim com nosso mestre e Senhor o fez. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).