No desamor erramos tanto na omissão como na comissão.

Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz nisso está pecando. (Tiago 4:17). Este versículo finda o capítulo quatro da carta de Tiago, uma das cartas mais controversas devido o mal entendimento de muitos, porque ele fala sobre a obra. Mas a confusão se dá devido a obra do amor e a obra da lei cerimonial que Paulo condena. Aqui não trataremos disso.

Aqui trataremos do erro de comissão e da omissão. É verdade que pagamos pelo mal que fizermos ao próximo, e mesmo após o arrependimento e o perdão ainda assim colheremos suas consequências. Mas também é verdade que pagaremos pelo bem que podendo fazer o deixamos de fazer. E, igualmente colheremos as suas consequências. É bom que saibamos que a até a inercia sofre uma reação em nosso universo.

E o que muitos de nós esquecemos é que existem dois gêneros de pecados; os pecados de comissão, e os pecados de omissão. Os pecados de comissão são aqueles que cometemos fazendo o mal ativamente direta ou indiretamente. Quando acusamos ou difamamos alguém devido algo que ouvimos ou só vemos de soslaio, este é um erro indireto. Quando lesionamos alguém, roubamos, traímos ou causamos um prejuízo direto pecamos ativamente.

Mas também existem os erros de omissão que são aqueles que cometemos abstendo-se de fazer o bem, quando podemos e sabemos que devemos e como fazê-lo. Estes pecados de omissão são os que mais cometemos, caso não nos mantivermos em vigilância constante, porque as vezes o cometemos sem perceber. E maioria de nós não os conhecem, e quando conhecem, comete-o e o justifica, (Mat 25:24-30). O problema e que, quando o justificamos estamos semeando no terreno fértil do pecado por comissão.

E ainda erramos com a inercia, e desta maneira se desviam inúmeras almas por via deles. Pois é pecado mentir; mas também pecado saber a verdade e não a dizer. É pecado falar mal de alguém; mas também é pecado deixar de corrigi-lo quando o vemos em erro; é pecado bajular ou ter apegos a alguém, mas também é pecado desprezar alguém quando sabemos que este necessita da nossa amizade.

Devemos estar dispostos a ajudar conforme nos guie o Espírito Santo e Ele jamais nos guiara para inimizade ou ao desprezar a outrem. Se nos alimentarmos em Deus que é o amor, é a paz e é a própria bondade; seremos amorosos, pacificadores e bondosos. É bem certo que haverá momentos que tropeçaremos, mas cabe a nós orarmos e nos levantarmos para fazer bem.

Deus sendo o amor sempre nos dirigirá a sermos amorosos, Deus sendo a misericórdia que nunca para, sempre nos ajudará a nos manter em misericórdia e ação. E neste caminhar experimentaremos a cada passo dado a renovação do amor e da vitalidade em nossa fé cristã. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 08/12/2021
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