"Será que nadamos na areia pensando estar no mar?"
Será que o vazio que sentimos é a ausência de "algo" que achávamos conhecer?
Será que nossa fé está firmada na areia enquanto pensávamos estar na Rocha?
Será que nossa vida se assemelha à de Cristo?
Será que vivemos para a glória Dele?
Se a vida é um pequeno intervalo de tempo na preparação de algo que é eterno, por que gastamos tanto com coisas que nada valem?
Por que despertamos de um "modo automático" e voltamos para esse modo vivendo dia após o outro desejando que o tempo passe rápido para que chegue o fim de semana ou uma data tão esperada?
Por que não aproveitamos as fases e absorvemos delas o que Deus nos dá?
Por que questionamos o que não entendemos e odiamos, mas aceitamos o que amamos sem entender a causa de receber?
Por que não nos contentamos com o que temos e damos ações de graças pelo que recebemos?
Por que é tão fácil entrar no modo automático e esquecer o essencial?
Por que é tão fácil culpar as distrações?
Você não se sente como Eva colocando a culpa na serpente?
Por que lançamos nossos erros em outros, quando o pecado tão claramente se mostra em nós?
Como J. Oswald Sanders orou: "Ó Deus, não me permita desperdiçar meus anos finais! [...] Mês após mês de lazer, brincadeira, hobbies, vagar ociosamente na garagem, arrumar repetidas vezes os móveis, assentar-se no sofá e assistir televisão...
Senhor, tenha misericórdia de mim. Poupe-me dessa maldição."
Que esta também seja a nossa oração e que tenhamos os olhos fixos na eternidade, por que aqui tudo é passageiro.