O amor transformador na vida conjugal. (Parte 3).
Assim como a igreja está sujeita a Cristo, de igual modo as esposas estejam em tudo sujeitas a seus próprios maridos. Maridos, cada um de vós amai a vossa esposa, assim como Cristo amou a sua Igreja e sacrificou-se por ela, (Efes 5:24-25). Estes versículos fazem parte da passagem onde o apostolo Paulo exorta a igreja a entender o amor nupcial, ou seja, a vida de um casal.
Continuando o nosso estudo onde tratamos do dever do marido no vivo amor nupcial. No versículo vinte oito vemos Paulo dizer: Sendo assim, o marido deve amar sua esposa como ama o seu próprio corpo. (Efes 5:28 A). Aqui vemos Paulo citar o amor solicito.
O amor solicito é o tipo de amor onde o esposo deve amar a sua mulher como ama a seu próprio corpo. Ou seja, como nutre e cuida de seu corpo, o amor cuida da pessoa amada. Não ama para procurar serviço nem para assegurar a atenção de sua comodidade física. Não ama por própria conveniência, mas sim cuida da pessoa amada.
Aqui ensina que o esposo não deve olhar a esposa consciente ou inconscientemente, como alguém que deve preparar a comida, lavar a roupa, limpar a casa e educar os filhos. Ela jamais deve ser tida como um tipo de diarista permanente, mas sim como a pessoa com quem alguém tem o dever de brindar com o respeito e a dedicação dum amor que serve. E ao servi-la serve a si mesmo, pois o amor assim o faz.
Na vida muitos estão dispostos a servir, mas o fazem esperando algo em troca e sempre em um nível ou qualidade maior do que a que o serviço doado. Mas no amor servimos como queremos ser servidos, cuidamos como queremos ser cuidados, ou seja, tudo que queremos que o outro nos faça fazemos. Eis o segredo de amar o próximo como a si mesmo.
Assim deve agir o esposo para com a esposa, amando-a como a extensão de seu próprio corpo, até porque ela o é. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars).