O amor transformador na vida conjugal. (Parte 1).
Assim como a igreja está sujeita a Cristo, de igual modo as esposas estejam em tudo sujeitas a seus próprios maridos. Maridos, cada um de vós amai a vossa esposa, assim como Cristo amou a sua Igreja e sacrificou-se por ela, (Efes 5:24-25). Estes versículos fazem parte da passagem onde o apostolo Paulo exorta a igreja a entender o amor nupcial, ou seja, a vida de um casal.
Aqui não trataremos do contexto histórico onde o respeito ao cônjuge era descartado e desprezado. Os homens não respeitavam as mulheres, e as mulheres não respeitavam os homens. Se compararmos os dias de hoje e a época veremos que não há diferença alguma.
Mas voltemos ao texto, aqui vemos Paulo mostrar cinco itens que devem compor um relacionamento em uma união, ou seja, em um casamento. Nós dividiremos o estudo em três partes. É comum vermos alguns pregadores citar somente uma parte da orientação que Paulo faz.
Na maioria das vezes ela é lida como se a essência dela estivesse na subordinação da mulher ao marido. Pois a frase "o marido é cabeça da mulher", é citada isoladamente. Mas há muito mais! O fundamento de toda esta passagem não é o controle, mas sim o amor; não é a superioridade, mas sim o dever de entender e cuidar; não é ser melhor, mas sim ser a parte que completa a outra.
Ou seja, o casamento é como a maquinaria de um relógio onde engrenagens diferente gerem o tempo da vida em amor e verdade. Aqui Paulo refere-se principalmente ao tipo de amor que o marido deve ter para com sua mulher. É um tipo de amor sacrificial. Como podemos ver: Maridos, cada um de vós amai a vossa esposa, assim como Cristo amou a sua Igreja e sacrificou-se por ela, (Efes 5:25).
O sacrifício aqui citado não é o físico, mas sim na negação do ego. Deve amar a sua mulher como Cristo amou a Igreja e deu-se a si mesmo por ela. Nunca deve ser um amor egoísta. Cristo não amou a Igreja para que a Igreja fizesse algo por Ele, senão para Ele fazer coisas por ela. Aqui vemos a obediência na medida do amor doador.
Aqui a orientação nos leva a entender que o marido deve ocupar-se por sua esposa assim como Cristo se preocupou e se ocupou com a Igreja. Jesus não só deu sua vida “psique”, mas também a “bios”, para que a igreja fosse o vivo caminho para a vida “zoe”. Haverá momentos que em uma união que deveremos renegar o ego em prol dom Amor a dois, mesmo que isso doa fisicamente.
Pois Cristo levou a Igreja a seus pés por seu exemplo e por sua grande solicitude do amor, não por ameaças, nem tão pouco pelo medo ou pela pressão; este mesmo agir deve ser a conduta do marido com respeito a sua mulher, e vice-versa. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars).