Amor e vida, um verdadeiro tesouro que o Pai nos presenteia no presente.

Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal. (Mat 6:34). Este versículo finda a lição sobre a ansiedade. Algo que se mostra pernicioso a vida, e cobre aquele que ainda não entendeu o que é fé enquanto pistis (πιστις).

Cada dia de nossa vida trará consigo o seu próprio peso, num teremos uma luta financeira, noutro uma luta na saúde e em outro uma luta familiar. Mas se agimos corretamente buscando entender e praticar os ensinamentos de Deus, e buscando entender as necessidades alheias, venceremos e a vida será mais alegre e boa.

Mas se levarmos a vida ocupando-nos somente com as nossas ambições e desejos, mal gastaremos o vivo capital da vida que o Pai nos deu. É comum ouvirmos muitos de nós falar sobre a lei da colheita de acordo com a semeadura, mas os que o fazem se esquecem que também estão plantando, e quem semeia desejo de vingança colherá os frutos ácidos da vingança.

E ainda tem aqueles que vivem chorando o passado ou fantasiando o futuro, mas a cegueira da amargura, da tristeza, do ódio, da ambição desmedida e do fanatismo não os deixa ver e viver a beleza viva do presente que no presente Deus nos dá.

Uma coisa é certa nossos sentimentos, desejos e atitudes, são a caneta, a tinta e o papel que escrevem e compõem o livro de nossas vidas. E eles não param, escrevem, e tendo escrito seguem escrevendo a cada vivo e novo momento um novo capítulo e uma nova colheita, que num futuro presente o leremos e colheremos.

Então que a partir deste dia deixemos de chorar o passado, pois já foi; deixemos de ansiar por um egocêntrico futuro, pois poderá não vir. Até porque do passado devemos tirar lições de como não agir ruim como agiram conosco; e o futuro pode não ser tão desastroso como o medo nos apresenta. Vivamos o presente com fé no amor que tudo cria e doa livremente.

Assim seremos ricos não dos tesouros que o ladrão rouba, a traça rói ou a ferrugem corrói. Pois quem pratica o amor e o fluir de suas riquezas se torna rico como o Pai que é amor e dono de toda riqueza, e esta riqueza nem a morte poderá nos tirar. Que o amor de Cristo Jesus seja a viva riqueza que acumularemos em toda nossa existência.

(Molivars).