UM AMOR QUE NÃO VALE A PENA
"Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça muitos se desviam da fé, e são transpassados com muitas dores." (1ªTm 6.10).
As pessoas são movidas a dinheiro. Sem dinheiro não se pode viajar, não se pode comer, não se pode beber, não se pode vestir, não se pode frequentar certos lugares e, enfim, é impossível ser feliz.
Portanto, tendo em vista que a felicidade (Comprada) é o alvo supremo de todas as pessoas, podemos dizer sem medo de errar, que essa corrida em busca da mesma, não passa de uma procissão idolátrica.
Na Bíblia Sagrada o dinheiro é comparado a um deus, MAMON (Mt 6.24). A verificar pelo comportamento das pessoas em relação ele, a comparação é perfeitamente compreensível, pois a forma como os homens valorizam o poder material, a cobiça e a ganância que governa suas vidas, traduz vividamente uma relação de idolatria, ou seja, o homem é um subserviente do dinheiro.
Esta devoção chega a tal ponto em que o homem perde o bom senso, tornando-se, assim, um cego fanático, não enxergando nem mesmo as correntes que o aprisionam. Destarte, perde o controle sobre as suas ações e envereda por caminhos escusos, sempre na busca de garantir um pouquinho mais. Porém, a julgar pelo texto bíblico transcrito acima, por mais que a busca por dinheiro seja honesta, se tiver como fim a vaidade e realizações puramente egoísticas, não levando em conta a vontade de Deus, ela se torna um processo pecaminoso e danoso ao ser humano.