E a sua fé, ainda vive?
"De sorte que a fé sem obras é morta.” (Tiago 2.17).
Existem dois tipos de fé: a morta, infrutífera e sem valor, e a viva, que produz frutos.
Você já se deparou com uma pessoa e teve a oportunidade de falar com ela alguma coisa a respeito de Deus, fé... essas coisas relacionadas a religião? Você já perguntou se elas possuem fé? Se sim, e esta pessoa não era um ateu, obviamente ela respondeu que tem. Mas a maioria das pessoas que responde a esta pergunta não sabe o que significa fé e não estão preparadas para responde-la. Elas entendem fé como algum sentimento positivo em relação a alguma coisa.
Isso que descrevemos anteriormente é a fé morta. A fé que não possui qualquer sentimento ou prática devocional e não tem uma inclinação religiosa para a verdadeira religião (Tiago 1.27), não possui qualquer valor diante de Deus. Esta é a fé humana. É fruto do mero esforço humano de um coração que busca sobreviver longe da verdade com base na ignorância. Esta fé surge da necessidade psicológica de se apoiar em alguém ou em algo, é um suporte de autoajuda autodesenvolvido.
A fé viva e verdadeira é um dom de Deus. É impossível o ser humano produzir fé em seu próprio coração. O coração humano é morto em relação a Deus (Efésios 2.1) e, portanto, não possui a capacidade de inclinar-se para ele por si mesmo. A fé viva é gerada em nós mediante o ouvir da palavra de Deus (Romanos 10.17). Ela vem de Deus para Deus mesmo. É um canal que Deus nos abre, mediante o qual nos relacionamos com ele. Quem possui esta fé terá ardor religioso e espiritual. Que tem a fé verdadeira procura entender a vontade de Deus, tem paixão pelo seu reino, paixão pela adoração, paixão pela oração, paixão pela comunhão, posto que foi ressuscitado espiritualmente. Se alguém alega ter fé, mas não apresenta estes requisitos, tal fé é morta, assim como um corpo sem espírito.