É inevitável viver as rupturas da vida; tantos são traídos e machucados por pessoas próximas, e isso gera luto, que pode durar dias ou até mesmo anos. Viver aqui não é seguro e muito menos confortável; isso vai hospedando no coração uma desconfiança em tudo que se move ao redor. A cada dia que passa as contendas e discussões permeiam os relacionamentos. O diálogo é quase inexistente, e alguns vivem para justificar seus erros na culpa dos outros.
É doloroso perceber o caos estabelecido em todos os setores da sociedade, que evolui ligeiramente para a superficialidade, e que não se sabe sair deste abismo que gera solidão, ansiedade e morte.
Você deve concordar comigo que apenas uma leitura do caos não é suficiente. Toda reflexão atual deve andar em conjunto com a capacidade em Deus de esperançar. Ao olhar para o passado percebemos que toda nação que abre mão do ser para viver demasiadamente o ter o declínio não só bate a porta, mas entra e faz estragos irreversíveis.
Diante de todo este cenário me sobrevêm a convicção de que não existe outro Caminho. A única forma de reverter a mentira é voltar os olhos e coração para a Verdade. E Jesus Cristo é o único e suficiente, só Ele é capaz de resgatar e ajustar toda a nossa sociedade tão carente e em extrema miséria interior, que está falida por falta de princípios e valores.
Por mais que tenhamos disponibilidade e coloquemos energia ao máximo para resolver do nosso jeito, não existe outra forma de reverter esse quadro senão um retorno a Cruz, um retorno ao evangelho, um retorno a obediência ao Autor e Consumador da nossa fé: Jesus Cristo.
Precisamos admitir que sem relacionamento com Cristo, terminaremos por destruir uns aos outros.
Retornar à Cruz não é uma questão de necessidade, mas de sobrevivência. Viver bem vai exigir de nós a morte do nosso eu e a vida de Cristo em nós.