Sê tu uma benção! Ordem dada no primevo do povo de Deus.
E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos. Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé. (Gál 6:9-10). Estes versículos findam a passagem na qual Paulo admoesta os da época sobre pensar que podem barganhar com Deus as bençãos.
E aqui ele deixa claro o dever de servimos ao próximo em amor e verdade, pois servir deveria ser prazeroso, mas para muitos de nós isso é um fardo. Ou seja, queremos ser abençoados, mas não damos nada de nós ao próximo. E fazendo isso desobedecemos a primeira ordem dada no principiar do povo de Deus: De ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção! Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem;(Gên 12:2-3a).
Muitos de nós querem ser filhos de Deus, mas não obedecem ao mandamento primário que é o amor. É fácil gritar que Jesus está voltando, que estamos no princípio do fim, mas se faz deveras difícil amar ao próximo. Lembrando que o próximo é aquele que precisa de nós, independente de clero, classe social ou idealismos.
Vivemos em um mundo onde o eu, vem em primeiro lugar, e o triste é que isso acontece no meio religioso, seja cristão, espírita, budistas, católicos evangélicos, todos acreditam que o eu, vem em primeiro lugar, ledo engano, pois quando agimos assim matamos a alma. Somos copias de Deus e Ele sempre serviu, e o fez por amor e não para um ganho próprio.
Paulo neste mesmo capítulo diz: Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna. (Gál 6:8). Cabe a cada um de nós escolhermos semear na economia do ego para colhermos aqui momentos de incertezas, pois ninguém sabe quando a morte caíra sobre ele. Ou semearmos no Espírito onde o amor é a eternidade, ou seja, na vida de Deus.
E mais faríamos mais bem a nós mesmos se ao invés de nos preocuparmos com o fim dos tempos, nos ocuparmos com a mudança interior aos molde de Cristo Jesus. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars).