“Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória que em nós há de ser revelada. A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus”. (Rm 8.18-19)
Lembro-me de que quando eu era criança muito se falava sobre o arrebatamento, nas ministrações, nos hinos que diziam o quanto seria maravilhoso ir morar no céu e expressavam o desejo do seu coração (“Desejo ir morar ali, pois, Minh‘alma anseia ver o Rei como Ele é...” Sofia Cardoso), hoje leio histórias de cristãos resistentes que sofreram muito no passado, de diversas formas, perseguidos, acometidos com doenças terríveis, perdas, abusos e outras coisas, e a coisa em comum que se vê em cada história é que eles foram moldados nessa época por uma única expectativa: o dia em que o Noivo vem buscar sua Igreja se aproximava e qualquer que fosse o sofrimento, não seria comparado à glória que seria revelada.
“Não podem ser comparados” é o que disse o apóstolo Paulo na carta aos Romanos. Tudo aqui neste mundo, todo sofrimento, toda doença ou vírus, nada, absolutamente nada disso pode ser comparado com a glória que será revelada para os Filhos de Deus. Então porque nos esquecemos disso tão rapidamente? Por que nossa esperança é perdida dia após dia? Por que nos desesperamos com vendavais, se tais hão de nos aproximar da grande esperança? A Palavra nos chama a responder essas questões ajustando os nossos corações: “Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória”. (Colossenses 3.2-4) Se nosso coração estiver focado nas coisas do alto, gozaremos a paz, na ardente expectativa de que Deus está comprometido com o propósito de nos conduzir à glória e restaurar a sua criação – e não há doença ou crise que possa impedí-lo.
A verdade é que nos falta uma esperança unificadora, ações com propósitos e uma ardente expectativa. Os tempos são difíceis e a esperança adiada de dias melhores nos adoece o coração (ref. Pv 13.12), é certo que somos a geração mais impaciente que existe, estamos cercados de produtos e serviços instantâneos, não suportamos uma fila e estamos sempre apressados, todos esses hábitos fazem a profecia de “Rm 8.18-19” parecer muito lenta, clamamos a Deus pedindo sua volta como crianças que perderam seus pais no parque, amedrontados e desesperados, mas não adianta, isso não vai acelerar o tempo, devemos aguardar o tempo do Senhor.
Deus continua movendo a sua criação em direção ao seu propósito. Enquanto vivemos neste mundo passageiro, aguardemos pelo dia em que a obra de Deus em nós será plenamente manifestada, e desfrutaremos da glória que é muito maior que o sofrimento de hoje. Não deveríamos andar ansiosos como quem não têm uma promessa de glória futura, como escreveu John Murray: “Se a criação se mantém em ardente expectativa, os crentes devem agir de modo semelhante – ultrapassemos a própria criação".
Lembro-me de que quando eu era criança muito se falava sobre o arrebatamento, nas ministrações, nos hinos que diziam o quanto seria maravilhoso ir morar no céu e expressavam o desejo do seu coração (“Desejo ir morar ali, pois, Minh‘alma anseia ver o Rei como Ele é...” Sofia Cardoso), hoje leio histórias de cristãos resistentes que sofreram muito no passado, de diversas formas, perseguidos, acometidos com doenças terríveis, perdas, abusos e outras coisas, e a coisa em comum que se vê em cada história é que eles foram moldados nessa época por uma única expectativa: o dia em que o Noivo vem buscar sua Igreja se aproximava e qualquer que fosse o sofrimento, não seria comparado à glória que seria revelada.
“Não podem ser comparados” é o que disse o apóstolo Paulo na carta aos Romanos. Tudo aqui neste mundo, todo sofrimento, toda doença ou vírus, nada, absolutamente nada disso pode ser comparado com a glória que será revelada para os Filhos de Deus. Então porque nos esquecemos disso tão rapidamente? Por que nossa esperança é perdida dia após dia? Por que nos desesperamos com vendavais, se tais hão de nos aproximar da grande esperança? A Palavra nos chama a responder essas questões ajustando os nossos corações: “Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória”. (Colossenses 3.2-4) Se nosso coração estiver focado nas coisas do alto, gozaremos a paz, na ardente expectativa de que Deus está comprometido com o propósito de nos conduzir à glória e restaurar a sua criação – e não há doença ou crise que possa impedí-lo.
A verdade é que nos falta uma esperança unificadora, ações com propósitos e uma ardente expectativa. Os tempos são difíceis e a esperança adiada de dias melhores nos adoece o coração (ref. Pv 13.12), é certo que somos a geração mais impaciente que existe, estamos cercados de produtos e serviços instantâneos, não suportamos uma fila e estamos sempre apressados, todos esses hábitos fazem a profecia de “Rm 8.18-19” parecer muito lenta, clamamos a Deus pedindo sua volta como crianças que perderam seus pais no parque, amedrontados e desesperados, mas não adianta, isso não vai acelerar o tempo, devemos aguardar o tempo do Senhor.
Deus continua movendo a sua criação em direção ao seu propósito. Enquanto vivemos neste mundo passageiro, aguardemos pelo dia em que a obra de Deus em nós será plenamente manifestada, e desfrutaremos da glória que é muito maior que o sofrimento de hoje. Não deveríamos andar ansiosos como quem não têm uma promessa de glória futura, como escreveu John Murray: “Se a criação se mantém em ardente expectativa, os crentes devem agir de modo semelhante – ultrapassemos a própria criação".