Tudo começou em meio ao chamado "Verão do Amor", em 1967 e oo fenômeno hippie, quando apareceu uma pequena publicação impressa chamada Principia Discordia.
Caos
Resumidamente, o livro era uma paródia de religião - o Discordianismo - criada por entusiastas do anarquismo e pensadores que queriam influenciar seus leitores a reverenciar Eris, a deusa do caos. O movimento discordiano era um coletivo que queria provocar desobediência civil, pegadinhas e espalhar boatos.
O texto em si nunca se tornou nada além de uma curiosidade da contracultura, mas um dos princípios desta fé - o de que estas atividades (desobediência civil, fazer pegadinhas, espalhar boatos) poderiam causar mudanças sociais e forçar as pessoas a questionar os parâmetros da realidade - foi imortalizado por um escritor, Robert Anton Wilson.
Segundo David Bramwell, Wilson e um dos autores do Principia Discordia, Kerry Thornley, "decidiram que o mundo estava ficando muito autoritário, rígido, fechado e controlado". Eles queriam trazer o caos de volta à sociedade e sacudir as coisas, e acreditavam que "a melhor forma de fazer isso era espalhar a desinformação. Disseminar desinformação através de todos os portais - através da contracultura, da imprensa tradicional, do que quer que fosse. E eles decidiram que começariam contando histórias sobre os Illuminati".