"QUEREMOS O PADRE ROBSON DE VOLTA"

Nair Lúcia de Britto

 
Desde que o Padre Robson se afastou da reitoria do Santuário da Basílica, em Trindade, um grande número de fiéis católicos apelam, através das redes sociais, pelo retorno dele ao cargo que tão zelosamente ele exercia.

O objetivo deste artigo é reforçar esse apelo mais do que justo, juntamente com esses fiéis que acompanhavam assiduamente o trabalho dele. Um trabalho incansável e corajoso a fim de levar o Evangelho de Jesus a todo Brasil.

Em cada cidade brasileira que o Padre Robson visitava, ele era superbem recebido, aclamado. Uma multidão assistia sua missa e rezava com ele, que era portador de esperança e de alegria.

O sonho do Padre Robson era o de evangelizar o maior número de pessoas possível. E foi com esse objetivo que começou a construir uma nova Basílica, uma obra faraônica, que atraísse e abrigasse todos os católicos que chegassem à Trindade.

Antes da chegada do Padre Robson, Trindade era praticamente uma cidade desconhecida. Quando ele assumiu do posto de reitor deu início à Romaria do Divino Pai Eterno. Sua intenção era dar mais ênfase a figura sagrada do Pai Eterno, Pai de Jesus e também nosso Pai. A Romaria deu certo e foi através dela que Trindade, em Goiás, finalmente deu sinal de existência e surgiu no mapa.

Outra obra importante do Padre Robson foi a criação da TV Pai Eterno, com uma programação religiosa que chegasse a todas as famílias, para melhor alicerçar o elo familiar entre marido e mulher; pais e filhos; proporcionar uma educação, cristã e fraterna entre irmãos. Enfim, trazer mais fiéis para Igreja e mostrar o valor da família.

Quanto à nova Basílica que estava sendo construída com as doações dos fiéis, Padre Robson dizia que estava fazendo todos os esforços físicos, financeiros e psicológicos para realizar esse sonho: concluir essa obra e fazer de Trindade uma Capital da Fé. Além disso, desenvolver a cidade, tornando-a um ponto turístico,  oferecendo emprego e qualidade de vida.   

Quem, como eu, assistia pela TV Pai Eterno “A Palavra do Pai” no auditório da Afipe, teve a oportunidade de ver quanta alegria e esperança havia no rosto e no olhar  daquelas pessoas que o assistiam. Principalmente em relação aos idosos aos quais ele sempre levava conforto e carinho.

Com seu dom da oratória, seu carisma e simpatia,  ele  cativava as pessoas e pregava o Evangelho como nenhum outro padre faria. Se Deus deu ao Padre Robson dons tão especiais só pode ser por causa de uma missão divina: transformar as pessoas em autênticos filhos de Deus e fazer valer o que Jesus nos ensinou: “Amai-vos uns aos Outros, como eu vos amei.”

Mas o escândalo que o envolveu, atribuindo-lhe crimes que ele não cometeu, interrompeu uma sagrada missão de procurar transformar o Brasil num país fraterno, justo e honesto. Sem violência, sem drogas e com oportunidades iguais para todos.

De alguns anos para cá, venho me dedicando a um jornalismo religioso, voluntário. Trabalho esse que tenho contado com o apoio da Revista Virtual Partes, para divulga-lo.

Nas minhas pesquisas para um aprendizado, nesse sentido, observei que quando um padre se faz notório por um trabalho mais amplo e mais devotado ele é perseguido.


Quando não são ameaças de morte, são calúnias. Como foi o caso do bispo emérito da Paraíba, Dom Aldo Pagotto, que realizou um trabalho extraordinário na área social, cobrava por mais justiça social ao Poder pública e ajudava os mais necessitados.

A imprensa vive de notícias que chamam a atenção dos leitores ou telespectadores e não faltam, na mídia, profissionais  que se aproveitam para se promover a custa da desventura dos outros. Dão ênfase a inverdades motivadas pela inveja; ou apimentam os fatos a fim de despertar uma curiosidade nociva.

Alguns anos atrás, o padre Robson deu uma entrevista ao Murilo Santos na “O Hoje TV”, num programa “De frante com o Poder” (após o encerramento de uma Romaria à Trindade) . Quando declarou estar sendo muito ameaçado.

Ameaças de todo tipo que chegavam a ele, de várias formas. Diziam que o Padre Robson não iria conseguir concluir a Basílica, e que também seria expulso da cidade. Pelo visto tais ameaças se concretizaram.   

Os católicos que conheceram de perto os padres injustamente  acusados sabem que essas acusações são falsas. Mas o povo em geral dá crédito a tudo  que é divulgado inadvertidamente.

Como bem disse o Padre Zezinho (um dos padres mais bem-conceituados e bastante culto) todos esses ataques aos padres tornam-se, indiretamente, um ataque às Igrejas Católicas, que é tradição no Brasil. E isso faz com que os cristãos se afastem da Igreja, percam a fé, a esperança e não acreditem em mais nada.

O que eu acho é que nada nem ninguém neste mundo é perfeito. Em todo canto, em cada pessoa existem falhas porque somos humanos. E que as pessoas não devem acreditar em tudo que se divulga. Muito menos, julgar ninguém sem conhecimento de causa.

Vejo um descaso por parte de alguns materialistas ferrenhos em relação a Fé cristã. Parece-me  um desejo oculto de derrubar a Igreja, que luta pela fraternidade e igualdade social. Mas, vejam bem, os padres e outros líderes religiosos são Educadores que formam de bons cidadãos.

Num país onde a violência, a roubalheira e a ausência de princípios morais atingiram um índice inaceitável; e que a Educação não tem o amparo necessário; sem as Igrejas, e sem os padres que gratuitamente dão aulas de cidadania e honestidade (além de pregarem a fé e a paz) o que seria do Brasil?

É pensando em salvar este País que eu me uno ao clamor desse povo:


“Queremos o Padre Robson de volta!”.
  
 
       
 

 
Nair Lúcia de Britto
Enviado por Nair Lúcia de Britto em 07/06/2021
Reeditado em 08/06/2021
Código do texto: T7273667
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.