O QUE SIGNIFICA SER CHEIO DO ESPÍRITO?
Essa é uma pergunta que merece uma atenção muito especial, pois trata-se de um assunto que infelizmente não é muito bem entendido no meio cristão. Não existe um consenso aqui, mas creio que a luz das Escrituras é possivel respondermos a questão de maneira esclarecedora. Paulo disse: “E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais, dando sempre graças pôr tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo” (Ef 5.18-21).
"Não vos embriageuis com vinho,... mas enchei-vos do Espírito...”. Segundo a Escritura é proibido se embriagar com vinho, porém, é um dever de cada cristão ser cheio do Espírito. Vemos que essa é a ordem do Senhor Jesus para Sua Igreja e devemos humildimente admitir que isso só é possível se tivermos o Espírito Santo no controle de todas as áreas da nossa vida, de forma plena e abundante. Isso significa que quanto mais mais cheio do Espírito nós formos, menos carnal nós seremos e mais domínio próprio nós teremos. O contexto da passagem que acabamos de ler nos dá provas claras e evidentes disso, pois a plenitude do Espírito está no fruto do Espírito (Gl 5.22,23), e não nos dons espirituais. Dessa forma entendemos que "o enchimento do Espírito é essencial e indispensável à vida cristã”. Todavia, como cristãos sinceros, precisamos reconhecer que ser cheio do Espírito é, de fato, o grande "desafio diário" da Igreja.
Não confunda Plenitude do Espírito e Batismo no Espírito
"Pois todos fomos batizados por um só Espírito, a fim de sermos um só corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres; e a todos nós foi dado beber de um único Espírito". (1Co 12.13). Podemos notar segundo as Escrituras que o “batismo no Espírito Santo é o ato de Deus inserir o cristão no Corpo de Cristo”, e isso ocorre no momento em que cremos no Senhor Jesus Cristo. "Vós, contudo, não estais debaixo do domínio da carne, mas do Espírito, se é que de fato o Espírito de Deus habita em vós. Todavia, se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo" (Rm 8.9), ou seja, trata-se de um evento inicial na conversão do crente. É importante dizer que o batismo no Espírito não pode ser repetido nem pode ser perdido – porque é uma doação, um presente, um (privilégio definitivo) concedido por Deus aos que são seu. “Depois que ouvimos a Palavra da verdade, o Evangelho da nossa salvação, tendo nele também crido, fomos selados com o Espírito Santo da promessa” (Ef 1.13; 4.30). Isso significa que os crentes em Cristo são selados pelo Espírito Santo no mesmo instante da conversão. O batismo e o selo do Espírito são realidades efetivas e permanentes para todos os crentes em Cristo; diferente do enchimento do Espírito que é um dever diário de cada cristão que reconhece sua eleição eterna para a salvação em santificação (Ef 1.4,5; 2Ts 2.13).
Vemos biblicamente que a plenitude do Espírito e o batismo no Espírito, são doutrinas diferentes em seus efeitos e resultados, mas, infelizmente, muitos crentes não reconhecem essas verdades na Bíblia, porque o entendimento errado da maioria é que nem todos os crentes são batizados no Espírito Santo, e por causa disso o crente deve buscar esse batismo! No entanto, "não há nenhuma ordem explicita, ou implícita de Deus na Bíblia para que sejamos batizados no Espírito, nem que busquemos esse batismo", porque isso ocorre definitivamente no ato imediato da conversão do crente, conforme acabamos de ver nas Escrituras. O pensamento teológico reformado é que quando a Bíblia fala do enchimento do Espírito refere-se aquilo, que vem depois da conversão e isso é um mandamento, ou seja uma ordem de Deus a todos os crentes. Portanto, ser cheio do Espírito, não deve ser visto como uma opção de escolha, mas sim como um dever contínuo em nossas vidas.
No entanto, não existe um consenso sobre questão, pois a grande maioria de evangélicos (denominados pentecostais e neopentecostais), acreditam que ser cheio do Espírito Santo está diretamente relacionado a falar línguas estranhas, profetizar, ter visões, sonhos, revelações, ou a manifestação de qualquer outro dom espiritual. Muitos também confundem o enchimento do Espírito com manifestações exteriores, como por exemplo, pular, dançar, gritar, rodopiar, “mas essas ideias, não refletem a verdade do ensino bíblico”. Particularmente, não tenho dúvidas quanto aos dons do Espírito, pois isso está muito claro nas Escrituras, e Deus pode dar dons aos crentes, se Ele quiser, porque Ele é soberano. Todavia, conforme o texto de (Ef 5.18-21), podemos notar que ser cheio do Espírito Santo, não tem nada a ver com dons espirituais como já disse anteriormente. Percebemos claramente a luz das Escrituras, que o crente cheio do Espírito Santo é conduzido a um relacionamento correto com Deus e com as pessoas, através do fruto do Espírito (Gl 5.22,23), ou seja, um crente em Cristo, cheio da plenitude do Espírito está "sob o governo divino", de maneira que suas palavras, suas ações, reações, emoções, desejos (vontades) e atitudes são “controladas pelo Espírito de Deus”.
O enchimento do Espírito no livro de Atos
Antes de continuarmos com o nosso ensino em (Ef 5.18-21), gostaria de considerar outros textos que também tratam do enchimento do Espírito, porém, "em ocasiões específicas". No livro de Atos, por exemplo, temos a passagem que se refere a festa de Pentecostes, em Jerusalém, quando aqueles cristãos reunidos no mesmo lugar, foram cheios do Espírito e começaram a falar em línguas, γλῶσσα glossa, ou seja, "falaram idiomas" de diferentes nações. O propósito divino nesse enchimento era que os discípulos pudessem pregar a Palavra de Deus aos ouvintes que ali estavam (At 2.4,8), o que resultaria na conversão de quase três mil almas (At 2.41).
Lemos também em (At 4.8), que o apóstolo Pedro recebeu novo enchimento do Espírito e pregou a Palavra as autoridades judaicas. Depois desse acontecimento, a Igreja orou e Deus encheu aqueles crentes com o Espírito, então eles saíram com coragem pregando a Palavra de Deus (At 4.31).
Saulo antes da sua conversão perseguia os crentes, mas depois do encontro que teve com o Senhor Jesus Cristo, a caminho de Damasco, foi cheio do Espírito para que pudesse pregar o Evangelho no mundo de sua época (At 9.17-20). Na ilha de Pafos, Paulo pregava o Evangelho, mas Elimas, o mágico se opunha a ele procurando desviar a fé do procônsul. Então, diz a Bíblia que Paulo cheio do Espírito Santo, olhou para ele e disse: “Ó filho do Diabo, cheio de todo o engano e de toda malícia, inimigo de toda a justiça, não cessarás de perverter os caminhos retos do Senhor? Agora eis a mão do Senhor sobre ti, e ficarás cego, sem ver o sol por algum tempo. Imediatamente caiu sobre ele uma névoa e trevas e, andando à roda, procurava quem o guiasse pela mão” (At 13.10,11).
Ainda no livro de Atos, existem outras passagens que tratam do enchimento do Espírito em ocasiões específicas, como por exemplo, (At 6.5; 7.55; 11.24). Esses textos, tratam de uma capacitação especial da parte de Deus aos seus servos em algum momento específico, com "um propósito bem definido" para que eles pudessem anunciar (pregar) a Verdade. A Igreja precisa entender que esse tipo de enchimento que nos capacita a transmitir a Palavra de Deus "nem sempre ocorre", pois, não é sempre que estamos cheios do Espírito para executarmos tão importante tarefa. Precisamos admitir que muitas vezes nós perdemos esse enchimento, porém como verdadeiros cristãos que amam a Deus, devemos buscar por novos enchimentos do Espírito a fim de que Deus nos capacite novamente nos serviços de sua obra.
Nas epístolas a doutrina da plenitude do Espírito não ocorre apenas em determinadas ocasiões, com propósitos específicos, como vemos no livro de Atos, mas tem a ver com relacionamento moral, não espiritual. ou seja, está relacionado com a nossa conduta de vida que passa a ser governada pelo domínio do Espírito. Enquanto no livro de Atos o enchimento do Espírito é perdido, nas epístolas tem que ser evidente “todos os dias”. Isso significa que, se a plenitude do Espírito estivesse relacionada aos dons e não ao fruto do Espírito, como a maioria dos crentes acreditam, então, os crentes de Corinto, que já tinham sido batizados com o Espírito e ricamente agraciados com todos os dons do Espírito, não teriam sido chamados de “carnais”, cheios de sentimento de inveja e discórdia, vivendo de acordo com os padrões exclusivamente mundanos. (1Co 3.1,3).
Duas ordens de Deus aos crentes
“E não vos embriagueis com vinho, que leva à devassidão, mas deixai-vos encher pelo Espírito”. (Ef 5.18 - versão KJA). Temos aqui dois mandamentos de Deus para sua Igreja. Um "proibitivo"; e outro uma "obrigação". Podemos notar que, se por um lado, Deus proibi a embriaguez com o vinho, por outro lado Ele ensina sobre o dever de nós sermos cheios do Espírito. Hernandes Dias Lopes, comenta que um cristão sem a plenitude do Espírito está pecando contra Deus tanto quanto um cristão que se embriaga. Dessa maneira, entendemos que “tanto a embriaguez com o vinho, como a falta da plenitude do Espírito é desobediência voluntária” a vontade de Deus. John Stott, explica que “tanto na embriaguez como na plenitude do Espírito há duas grandes forças nos influenciando interiormente, o álcool em nossa corrente sanguínea e o Espírito Santo em nosso coração”.
De fato, podemos notar que pessoas dominadas pelo álcool inevitavelmente são levadas a um tipo de comportamento escarnecedor, desordeiro, sem limites, sem controle de si mesma; porém o “enchimento do Espírito” conduz os crentes ao comportamento moral santo, pois passam a serem controlados pelo Espírito, que por sua vez, resulta no fruto do Espírito – (domínio próprio).
O significado do verbo “encher”
O verbo grego πληρόω “pléroô” (deixai-vos), está no modo imperativo, na forma plural, na voz passiva e no tempo presente. O significado literal é (encher), no sentido de “ser controlado por”, (no caso específico, controlado pelo Espírito Santo). Dessa forma, entendemos que existem pelo menos quatro evidências do verbo “encher” em (Ef 5.18), que merecem destaque:
Em primeiro lugar, o modo imperativo do verbo “enchei-vos” é (literalmente) um mandamento de Deus, não uma escolha do crente. Não é um pedido de Deus, mas uma ordem dele a todos os crentes.
Em segundo lugar, está no plural. Isso indica que a plenitude do Espírito, não é apenas para um grupo específico de crentes. Não é só para os pastores, teólogos, missionários, mas TODOS nós, [sem exceção], devemos ser cheios do Espírito Santo.
Em terceiro lugar, o verbo está na voz passiva – “deixai-vos”. Uma coisa aqui precisa ficar bem clara: “Deus é o autor do enchimento, não o crente”. Em outras palavras: Não enchemos a nós mesmos, mas o enchimento do Espírito Santo vem dele mesmo. Quando Paulo está dizendo deixai-vos encher pelo Espírito, é no sentido de sermos controlados por Ele. A participação do crente no enchimento do Espírito é voluntária. Devemos ter um desejo ardente em nossos corações pela plenitude do Espírito em nós que consequentemente resultará na busca fervorosa em oração por esse enchimento.
Em quarto lugar, o tempo do verbo está no presente – indicando uma “ação contínua”. Isso reforça ainda mais o dever de todos os cristãos serem continuamente cheios da plenitude do Espírito, e “não apenas em algumas ocasiões”. Warren Wiersbe explica que ser “cheio do Espírito” é ser controlado todo o tempo pelo Espírito (em nossa mente, em nossas emoções e em nossas vontades). John Stott, comenta que a plenitude do Espírito, não é uma experiência de uma vez para sempre que nunca podemos perder, mas, sim, um privilégio que deve ser continuamente renovado pelo continuado crer e pela continuada apropriação obediente.
As evidências de um crente cheio do Espírito Santo
As evidências morais que resultam no enchimento do Espírito em nós, foram escritas por Paulo em sua carta aos Efésios, e, é sobre isso que iremos falar nas próximas linhas:
Comunhão mútua
“Falando entre vós com salmos...” (Ef 5.19). O primeiro resultado do enchimento do Espírito é a nossa comunhão. É importante dizer que a menção de Salmos aqui não se trata do louvor que oferecemos a Deus, mas é uma clara referência a comunicação dos santos "falando entre vós". Isso significa que a plenitude do Espírito é tanto coletiva num relacionamento moral com Deus e com as pessoas, quanto individual numa experiência particular com Deus. Não devemos nos reunir para falar de coisas inúteis, como, difamar, caluniar, quem quer que seja, mas devemos nos reunir para falar das coisas de Deus. Infelizmente alguns crentes se reúnem para falar de tudo, menos sobre Deus e Sua Palavra. Gastam horas, perdem o dia todo, com assuntos inúteis. São conversas infrutíferas que revelam corações amargurados por causa de problemas mau resolvidos no passado que não conseguem perdoar. Um coração assim, pode ser cheio do Espírito? Certamente não, pois tal conduta revela falta de amor que é o primeiro na lista do fruto do Espírito (Gl 5.22,23).
Como eleitos de Deus, a nossa linguagem deve ser íntegra, honesta, respeitável, irrepreensível, que promova a edificação dos que a ouvem, a fim de que Deus em tudo seja glorificado (Ef 4.29; Tt 2.8; 1Co 10.31). É por isso, que o apóstolo Paulo encoraja os irmãos dizendo: “Habite, ricamente, em vós a Palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria...” (Cl 3.16). Destaque aqui para o verbo “habitar” ἐνοικέω enoikeô, que está no modo imperativo e transmite a ideia de “estabelecer morada permanente”. Isso significa que nossas reuniões devem promover leitura e estudo da Bíblia numa conversação que produz edificação mútua.
Louvor a Deus
“Entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais” (Ef 5.19). O segundo resultado da plenitude do Espírito é o “louvor a Deus”. Em outro texto semelhante, Paulo diz: “Louvando a Deus, com salmos, e hinos e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração” (Cl 3.16). Observe que nos dois textos, Paulo fala que o nosso louvor a Deus deve ser de coração demonstrando a nossa gratidão. Isso é impossível se não estivermos cheios do Espírito, pois, a verdadeira adoração só pode ser operada em nós através dele. A expressão hinos e cânticos espirituais nessas passagens devem ser entendidas como a perfeita harmonia de tudo aquilo que o Espírito Santo nos revelou na Bíblia. Isso significa que a nossa adoração a Deus deve ser “sincera”. Porém, essa verdade não tem sido observada em muitos lugares, pois temos muita música na Igreja, mas pouca adoração.
Gratidão a Deus
“Dando sempre graças pôr tudo a nosso Deus e Pai, em Nome de nosso Senhor Jesus Cristo” (Ef 5.20). O terceiro resultado do enchimento do Espírito em nós, é gratidão. De fato, essa é a vontade de Deus, que lhe sejamos agradecidos em tudo (1Ts 5.18). Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos (Fp 4.4). Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum dos seus benefícios (Sl 103.2).
As mãos de Deus estão sobre a nossa vida. Ele tem nos mostrado a sua bondade e a sua fidelidade. A sua misericórdia é a causa de não sermos consumidos porque as suas misericórdias duram para sempre. O Senhor nos elegeu nele antes da fundação do mundo. Ele nos chamou, perdoou os nossos pecados e nos salvou. Temos motivos de sobra para demonstramos nossa gratidão a Deus. "Em tudo dai graças". (1Ts 5.18). Podemos notar que a ordem de Deus é que sejamos gratos por tudo. Isso significa que quando não somos agradecidos a Deus por tudo, nós demonstramos ingratidão que é exatamente oposto a ações de graça. Você acha que um crente ingrato pode ser cheio do Espírito? Impossível, porque ingratidão é pecado.
Quando começamos a reclamar e, a nos queixar, isto é um sinal claro de que não estamos cheios do Espírito. Certa ocasião, o Senhor Jesus estava a caminho de Jerusalém, mas antes passou por um povoado, onde haviam dez leprosos que foram a sua direção (Lc 17.11-19). Aqueles leprosos ficaram a certa distância, então aos gritos clamaram: "Jesus, tem piedade de nós"! O objetivo deles era serem curados e Jesus curou todos eles. Porém, quantos agradeceu? Quantos renderam graças a Deus pelo milagre que receberam? Apenas um louvou a Deus em alta voz e prostrando-se com o rosto em terra aos pés de Jesus, muito lhe agradeceu. Uma Igreja cheia do Espírito Santo não se esquece de nenhum dos benefícios de Deus, mas “sempre e continuamente dá graças a Ele por tudo” independente das circunstâncias porque reconhece que o Senhor sempre cuida de nós.
Sujeição mútua
“Sujeitai-vos uns aos outros no temor de Cristo” (Ef 5.20). O quarto resultado do enchimento do Espírito em nós, é sujeição. O verbo “sujeitar” ὑποτάσσω hypotassô, indica a "atitude humilde" de se colocar em sujeição a Deus e ao próximo. No caso específico, todo cristão deve submeter-se absolutamente ao controle do Espírito Santo. Sob o governo do Espírito Santo o crente estará sempre pronto a servir o Reino de Deus com toda submissão sem pretensões de grandeza ou de honra. Todavia, precisamos admitir que só o Espírito Santo é capaz de operar em nós a submissão humilde que resulta em relacionamento - comportamento cristão correto com Deus e com todas as pessoas. O Reverendo Augustus Nicodemos, comenta que como eleitos de Deus, devemos reconhecer que Ele nos colocou em funções distintas no mundo e que devemos respeitar os nossos irmãos.
Vemos nos versos seguintes Paulo instruindo a Igreja, dizendo que: A esposa deve ser submissa ao marido, como ao Senhor (Ef 5.22-24); e o marido deve amar sua esposa de modo sacrificial e preservador (Ef 5.25-29,33). Os filhos devem se submeter (obedecer), e honrar aos pais no Senhor, pois isto é justo (Ef 6.1-3); os pais não devem provocar os filhos a ira, mas cria-los na disciplina e na admoestação do Senhor (Ef 6.4). Nós, devemos ser submissos, aos nossos senhores, ou seja, aos nossos [patrões] segundo a carne com temor e tremor, na sinceridade [com integridade] do nosso coração, como a Cristo, não servindo à vista, como para agradar a homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração, a vontade de Deus; servindo de boa vontade, como ao Senhor e não como a homens (Ef 6.5-7). E, por fim, Paulo também fala do dever dos patrões que devem tratar os empregados com dignidade (Ef 6.9). “Se vivemos pelo Espírito, andemos de igual modo sob a direção do Espírito” (Gl 5.25).
Enchei-vos do Espírito.
JESUS FAZ A DIFERENÇA