Se por acaso você assistir 5 minutos de qualquer jornal na televisão, ou abrir algum noticiário online verá estampando o sofrimento de muitas pessoas causadas por diversas situações. Fome, guerras, miséria, violência... esses são apenas alguns dos tópicos abordados nas manchetes.
Diante de tanta notícia triste, nós começamos a questionar como o ser humano, imagem e semelhança de Deus, é capaz de fazer tão mal ao seu próximo? Qual o motivo para tanta maldade? Existe algum sentido no sofrimento?
Primeiro, é importante lembrar que Deus é amor (I João 4;8), então o ato mais natural do homem seria amar, conforme seu Criador, mas infelizmente, não é assim que acontece. Deus criou o homem dentro da sua perfeição (Gênesis 2:7), porém este se perdeu da vontade do Pai ao comer do fruto proibido (Gênesis 6:3) sendo então maculado pelo pecado original. Assim, mesmo sendo imagem e semelhança de Deus, nossos atos não se assemelham aos de Cristo porque não somos puros, o pecado sempre está a nossa frente (Salmo 50:5). A nossa maldade não parte de Deus, mas parte de nós. Logo, “Deus não desejou o sofrimento, este não é Sua obra, mas, do homem” Michel Quoist.
Agostinho afirmou que, se Deus não soubesse tirar algo de bom do sofrimento, não permitiria jamais que esse nos atingisse. Existe um profundo mistério no sofrimento. Mistério de dor e angústia que Jesus, pelo Seu sofrimento, transformou em mistério de salvação.
Não há como negar que é no sofrimento que encontramos a nós mesmos e encontramos os outros, sem máscaras, sem enfeites e sem enganos. Ele não foi criado por Deus, mas Cristo lhe deu um enorme sentido. A dor e a morte são obras trágicas do homem, frutos do seu pecado, do desejo obstinado de querer construir a vida sem Deus.
São João Paulo II escreve: “O sofrimento parece pertencer à transcendência do homem: é um daqueles pontos nos quais o homem, em certo sentido” vem ‘destinado’, a superar-se a si mesmo, e vem chamado a isto, de uma maneira misteriosa”. O sofrimento nos ensina de forma diferente. É como se os nossos sentidos ficassem vedados ao amor e a única forma de sermos impactados é pelo sofrimento. “O sofrimento é o megafone de Deus para um mundo surdo” C.S. Lewis. De uma forma ou de outra, a dor do outro causa algum efeito em nós: ou ficamos indignados ou ficamos acomodados. E porque digo acomodado? Eu e você, diante do sofrimento do outro estamos fazendo o quê? Ou melhor, será que sabemos qual a dor que as pessoas ao nosso redor estão passando? Provavelmente nós não ouviríamos falar do Haiti, da Síria, da África se estes não estivessem vivendo o caos.
Estamos de olhos vendados e ouvidos fechados para o outro. Isto é fato! Precisamos entender que é cuidando do outro que eu “cuido” de Deus. Existe enfermos nos hospitais, moradores de rua, criança nos orfanatos, gente passando fome e o que você tem feito para aliviar a dor daqueles que não têm ninguém? Qual a sua participação no sofrimento do outro? “Nunca nos esqueçamos: diante do sofrimento de tanta gente que sofre fome, violência e injustiças, não podemos ser meros espectadores. Ignorar o sofrimento do homem significa ignorar Deus”, Papa Francisco.
Eu te convido hoje a sair da sua comodidade e buscar ajudar aquele que sofre. Não precisa ir longe. Olhe para sua casa, veja como está sua família. Você já perguntou como seus pais estão? Se se seus irmãos estão bem? Se seu esposo está com problemas no emprego? Se o sofrimento é constante, o amor precisa ser eterno, somente o amor cura a ferida que causou dor.
Lembremos do Cristo: “O Filho de Deus sofreu até a morte e revelou que seu amor desce até o abismo mais profundo do homem para dar-lhe esperança. No Filho “dado” para a salvação da humanidade, a verdade do amor, vem “provada”, em um certo sentido, mediante a verdade do sofrimento; e a Igreja, nascida do mistério da Redenção da Cruz de Cristo, está chamada a procurar o encontro com o homem, em particular, no caminho de seu sofrimento”.
Não pense que o sofrimento está só Haiti, na Síria, no sertão. O sofrimento mora ao lado!
Diante de tanta notícia triste, nós começamos a questionar como o ser humano, imagem e semelhança de Deus, é capaz de fazer tão mal ao seu próximo? Qual o motivo para tanta maldade? Existe algum sentido no sofrimento?
Primeiro, é importante lembrar que Deus é amor (I João 4;8), então o ato mais natural do homem seria amar, conforme seu Criador, mas infelizmente, não é assim que acontece. Deus criou o homem dentro da sua perfeição (Gênesis 2:7), porém este se perdeu da vontade do Pai ao comer do fruto proibido (Gênesis 6:3) sendo então maculado pelo pecado original. Assim, mesmo sendo imagem e semelhança de Deus, nossos atos não se assemelham aos de Cristo porque não somos puros, o pecado sempre está a nossa frente (Salmo 50:5). A nossa maldade não parte de Deus, mas parte de nós. Logo, “Deus não desejou o sofrimento, este não é Sua obra, mas, do homem” Michel Quoist.
Agostinho afirmou que, se Deus não soubesse tirar algo de bom do sofrimento, não permitiria jamais que esse nos atingisse. Existe um profundo mistério no sofrimento. Mistério de dor e angústia que Jesus, pelo Seu sofrimento, transformou em mistério de salvação.
Não há como negar que é no sofrimento que encontramos a nós mesmos e encontramos os outros, sem máscaras, sem enfeites e sem enganos. Ele não foi criado por Deus, mas Cristo lhe deu um enorme sentido. A dor e a morte são obras trágicas do homem, frutos do seu pecado, do desejo obstinado de querer construir a vida sem Deus.
São João Paulo II escreve: “O sofrimento parece pertencer à transcendência do homem: é um daqueles pontos nos quais o homem, em certo sentido” vem ‘destinado’, a superar-se a si mesmo, e vem chamado a isto, de uma maneira misteriosa”. O sofrimento nos ensina de forma diferente. É como se os nossos sentidos ficassem vedados ao amor e a única forma de sermos impactados é pelo sofrimento. “O sofrimento é o megafone de Deus para um mundo surdo” C.S. Lewis. De uma forma ou de outra, a dor do outro causa algum efeito em nós: ou ficamos indignados ou ficamos acomodados. E porque digo acomodado? Eu e você, diante do sofrimento do outro estamos fazendo o quê? Ou melhor, será que sabemos qual a dor que as pessoas ao nosso redor estão passando? Provavelmente nós não ouviríamos falar do Haiti, da Síria, da África se estes não estivessem vivendo o caos.
Estamos de olhos vendados e ouvidos fechados para o outro. Isto é fato! Precisamos entender que é cuidando do outro que eu “cuido” de Deus. Existe enfermos nos hospitais, moradores de rua, criança nos orfanatos, gente passando fome e o que você tem feito para aliviar a dor daqueles que não têm ninguém? Qual a sua participação no sofrimento do outro? “Nunca nos esqueçamos: diante do sofrimento de tanta gente que sofre fome, violência e injustiças, não podemos ser meros espectadores. Ignorar o sofrimento do homem significa ignorar Deus”, Papa Francisco.
Eu te convido hoje a sair da sua comodidade e buscar ajudar aquele que sofre. Não precisa ir longe. Olhe para sua casa, veja como está sua família. Você já perguntou como seus pais estão? Se se seus irmãos estão bem? Se seu esposo está com problemas no emprego? Se o sofrimento é constante, o amor precisa ser eterno, somente o amor cura a ferida que causou dor.
Lembremos do Cristo: “O Filho de Deus sofreu até a morte e revelou que seu amor desce até o abismo mais profundo do homem para dar-lhe esperança. No Filho “dado” para a salvação da humanidade, a verdade do amor, vem “provada”, em um certo sentido, mediante a verdade do sofrimento; e a Igreja, nascida do mistério da Redenção da Cruz de Cristo, está chamada a procurar o encontro com o homem, em particular, no caminho de seu sofrimento”.
Não pense que o sofrimento está só Haiti, na Síria, no sertão. O sofrimento mora ao lado!