Muitas vezes na vida somos surpreendidos por algum momento de intenso sofrimento do qual achamos que jamais seremos capazes de nos recuperar. A perda de um parente, de um amigo, ou até mesmo de desconhecidos além de gerar uma forte comoção coloca um denominador comum nas pessoas: a dor. A nossa fé é colocada à prova quando temos diante de nós especialmente a dor da morte, mais ainda se a morte aparece como uma infeliz surpresa. Quando nos deparamos com tragédias – aviões que caem, desastres naturais, ataques terroristas, pandemias, toda nossa estrutura parece ser abalada. Como enfrentar tanto sofrimento? Por que esse tipo de coisa acontece? Nossas perguntas vão ainda mais fundo em nossa alma. Por que Deus permitiu tudo isso?
Nessa hora tão sofrida, de consternação e angústia precisamos trazer ao nosso coração não apenas uma lembrança, mas a força real do amor de Cristo por nós, que emana principalmente de sua cruz. É por causa dele que a morte, por mais que ainda nos cause dor, separação, saudade, não tem mais a palavra final. Ele com sua morte abriu para nós o caminho para a verdadeira vida junto de Deus. Assim: “Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação? A angústia? A perseguição? A fome? A nudez? O perigo? A espada? Mas, em todas essas coisas somos mais que vencedores em virtude daquele que nos amou. Pois estou persuadido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem as alturas, nem os abismos, nem outra qualquer criatura nos poderá apartar do amor que Deus nos testemunha em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Rm 8, 35.38-39). O amor criou um elo direto entre o humano e o divino para que possamos também nós vencer a morte e viver com Ele e nEle.
A nós que aqui permanecemos e sofremos com a ‘perda’ daqueles que amamos e/ou que admiramos, restam a fé e a esperança. Fé em tudo aquilo que Jesus realizou por nós, essa fé que vivemos tem especial força porque banhados pelo amor de Cristo, nos tornamos canal da consolação de Deus. Nessa hora difícil podemos e devemos ser ‘um outro Cristo’ e dar no mundo o testemunho da infinita misericórdia de Deus que nos inunda, conforta, alimenta. “Bendito seja Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias, Deus de toda consolação, que nos conforta em todas as nossas tribulações, para que pela consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus, possamos consolar os que estão em qualquer angústia” (2Cor 1,3-4). Nossa fé também se sustenta pelo testemunho de Cristo, é justamente porque Ele venceu o mundo, venceu a morte que podemos – unidos a Ele – vencer também: “No mundo haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo.” (Jo 16, 33).
Além da fé, firmada em Cristo, precisamos da esperança. A esperança não é uma expectativa lunática para nos iludir e nos confortar de maneira falsa. A esperança é uma força que nos coloca de novo no caminho. Caímos pela dor, pelo sofrimento, pela perda, pelo luto, mas pela esperança, uma força ativa que brota do coração de Deus, podemos retomar o nosso peregrinar. A fé unida à esperança nos concede a firmeza de caminhar para Deus, pois “Deus mesmo estará com eles. Enxugará toda lágrima de seus olhos, e já não haverá mais morte, nem luto, nem grito, nem dor, porque passou a primeira condição.” (Ap 21,4). A presença de Cristo no meio de nós, cumprimento de sua promessa nos permite passar por essa dor de hoje, pelas que ainda virão, na certeza de que nEle teremos a vida. Afinal, não perdemos aqueles por quem hoje choramos, eles foram antes de nós se unir mais intimamente a Deus. Cabe a nós a força da oração: peçamos incessantemente que no fim de tudo, todos nós, SEJAMOS UM COM ELE.
Aos que nesta pandemia perderam um parente ou amigo, e a todo o mundo que em um sinal de que a humanidade ainda habita em nós – se deixou tocar por essa dor, deixamos uma palavra que nutre o nosso caminhar: “Ele cura os que tem o coração ferido” (Sl 147, 3).
Nessa hora tão sofrida, de consternação e angústia precisamos trazer ao nosso coração não apenas uma lembrança, mas a força real do amor de Cristo por nós, que emana principalmente de sua cruz. É por causa dele que a morte, por mais que ainda nos cause dor, separação, saudade, não tem mais a palavra final. Ele com sua morte abriu para nós o caminho para a verdadeira vida junto de Deus. Assim: “Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação? A angústia? A perseguição? A fome? A nudez? O perigo? A espada? Mas, em todas essas coisas somos mais que vencedores em virtude daquele que nos amou. Pois estou persuadido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem as alturas, nem os abismos, nem outra qualquer criatura nos poderá apartar do amor que Deus nos testemunha em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Rm 8, 35.38-39). O amor criou um elo direto entre o humano e o divino para que possamos também nós vencer a morte e viver com Ele e nEle.
A nós que aqui permanecemos e sofremos com a ‘perda’ daqueles que amamos e/ou que admiramos, restam a fé e a esperança. Fé em tudo aquilo que Jesus realizou por nós, essa fé que vivemos tem especial força porque banhados pelo amor de Cristo, nos tornamos canal da consolação de Deus. Nessa hora difícil podemos e devemos ser ‘um outro Cristo’ e dar no mundo o testemunho da infinita misericórdia de Deus que nos inunda, conforta, alimenta. “Bendito seja Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias, Deus de toda consolação, que nos conforta em todas as nossas tribulações, para que pela consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus, possamos consolar os que estão em qualquer angústia” (2Cor 1,3-4). Nossa fé também se sustenta pelo testemunho de Cristo, é justamente porque Ele venceu o mundo, venceu a morte que podemos – unidos a Ele – vencer também: “No mundo haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo.” (Jo 16, 33).
Além da fé, firmada em Cristo, precisamos da esperança. A esperança não é uma expectativa lunática para nos iludir e nos confortar de maneira falsa. A esperança é uma força que nos coloca de novo no caminho. Caímos pela dor, pelo sofrimento, pela perda, pelo luto, mas pela esperança, uma força ativa que brota do coração de Deus, podemos retomar o nosso peregrinar. A fé unida à esperança nos concede a firmeza de caminhar para Deus, pois “Deus mesmo estará com eles. Enxugará toda lágrima de seus olhos, e já não haverá mais morte, nem luto, nem grito, nem dor, porque passou a primeira condição.” (Ap 21,4). A presença de Cristo no meio de nós, cumprimento de sua promessa nos permite passar por essa dor de hoje, pelas que ainda virão, na certeza de que nEle teremos a vida. Afinal, não perdemos aqueles por quem hoje choramos, eles foram antes de nós se unir mais intimamente a Deus. Cabe a nós a força da oração: peçamos incessantemente que no fim de tudo, todos nós, SEJAMOS UM COM ELE.
Aos que nesta pandemia perderam um parente ou amigo, e a todo o mundo que em um sinal de que a humanidade ainda habita em nós – se deixou tocar por essa dor, deixamos uma palavra que nutre o nosso caminhar: “Ele cura os que tem o coração ferido” (Sl 147, 3).