PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Jo 16,23b-28)(15/05/21)
Caríssimos, a nossa confiança no amor de Deus, faz cair por terra os nossos medos e inseguranças, e nos faz capazes de dar a vida por esse amor sem limites; e mesmo diante dos desafios que enfrentamos por causa das tentações e dos pecados que são tantos, multipliquemos as nossas orações, na certeza de que são como um bálsamo suave que tranquiliza o nosso ser em meio à essa guerra espiritual que travamos.
Preparando o Pequeno Sermão de hoje me deparei com esta belíssima exortação sobre o dom da oração e o seu exercício: "Olhai, meus filhos, que o tesouro do cristão não está na Terra, mas no Céu (Mt. 6,20). Ora, o nosso pensamento deve estar onde está o nosso tesouro. O homem tem a bela função de orar e amar; orar e amar é a felicidade do homem na Terra.
A oração é uma forma de união com Deus. Quando se tem o coração puro e unido a Deus, sente-se um bálsamo, uma doçura que inebria, uma luz que encandeia. Nesta íntima união, Deus e a alma são como dois pedaços de cera fundidos um no outro, que jamais se podem separar. É coisa bela esta união de Deus com a sua pequena criatura; é uma felicidade que não se pode compreender."
De certo, assim como o nosso corpo não vive sem o ar que respira, a comida que come, e a água que bebe, de igual modo, a oração é o nutriente de nossa alma, de modo que sem esse nutrimento a vida se torna um abismo de dor e sofrimento. No Evangelho segundo Lucas meditamos o seguinte sobre a perseverança na oração: "Propôs-lhes Jesus uma parábola para mostrar que é necessário orar sempre sem jamais deixar de fazê-lo." (Lc 18,1).
No Evangelho de hoje o Senhor nos ensina que pela oração encontramos o Pai celestial e confiamos a Ele o que necessitamos na certeza de que somos ouvidos: “Em verdade, em verdade vos digo: se pedirdes ao Pai alguma coisa em meu nome, ele vo-la dará. Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis; para que a vossa alegria seja completa."
Portanto, caríssimos, o dom da oração requer duas atitudes fundamentais para ser bem exercido e surtir o efeito desejado: oração é o lugar sagrado onde encontramos o Senhor e com Ele interagimos; por isso, é preciso fazer silêncio, pois é um diálogo, no qual temos mais a ouvir do que a dizer, porque o Senhor nos conhece totalmente (cf. Sl 138).
Paz e Bem!
Frei Fernando Maria OFMConv.
Caríssimos, a nossa confiança no amor de Deus, faz cair por terra os nossos medos e inseguranças, e nos faz capazes de dar a vida por esse amor sem limites; e mesmo diante dos desafios que enfrentamos por causa das tentações e dos pecados que são tantos, multipliquemos as nossas orações, na certeza de que são como um bálsamo suave que tranquiliza o nosso ser em meio à essa guerra espiritual que travamos.
Preparando o Pequeno Sermão de hoje me deparei com esta belíssima exortação sobre o dom da oração e o seu exercício: "Olhai, meus filhos, que o tesouro do cristão não está na Terra, mas no Céu (Mt. 6,20). Ora, o nosso pensamento deve estar onde está o nosso tesouro. O homem tem a bela função de orar e amar; orar e amar é a felicidade do homem na Terra.
A oração é uma forma de união com Deus. Quando se tem o coração puro e unido a Deus, sente-se um bálsamo, uma doçura que inebria, uma luz que encandeia. Nesta íntima união, Deus e a alma são como dois pedaços de cera fundidos um no outro, que jamais se podem separar. É coisa bela esta união de Deus com a sua pequena criatura; é uma felicidade que não se pode compreender."
De certo, assim como o nosso corpo não vive sem o ar que respira, a comida que come, e a água que bebe, de igual modo, a oração é o nutriente de nossa alma, de modo que sem esse nutrimento a vida se torna um abismo de dor e sofrimento. No Evangelho segundo Lucas meditamos o seguinte sobre a perseverança na oração: "Propôs-lhes Jesus uma parábola para mostrar que é necessário orar sempre sem jamais deixar de fazê-lo." (Lc 18,1).
No Evangelho de hoje o Senhor nos ensina que pela oração encontramos o Pai celestial e confiamos a Ele o que necessitamos na certeza de que somos ouvidos: “Em verdade, em verdade vos digo: se pedirdes ao Pai alguma coisa em meu nome, ele vo-la dará. Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis; para que a vossa alegria seja completa."
Portanto, caríssimos, o dom da oração requer duas atitudes fundamentais para ser bem exercido e surtir o efeito desejado: oração é o lugar sagrado onde encontramos o Senhor e com Ele interagimos; por isso, é preciso fazer silêncio, pois é um diálogo, no qual temos mais a ouvir do que a dizer, porque o Senhor nos conhece totalmente (cf. Sl 138).
Paz e Bem!
Frei Fernando Maria OFMConv.