Jesus desceu às profundezas da terra

Segundos antes de morrer, Jesus entregou o seu espírito humano (fôlego de vida) a Deus Pai, como todo o ser humano entrega ao morrer (Mt 27:50 , Gn 2:7 , Ec 3:21 e 12:7).

Jesus, ao entregar o seu espírito ao Pai, fez com que o Espírito Santo, do Pai e do Filho, nos céus, mas que também habitava no santuário do Templo até aquele momento, saísse aflito do Santuário, rompendo o véu do Templo, de alto a baixo, em socorro do amado Jesus.

A extrema violência dos judeus para com o Filho de Deus, Cristo Jesus, resultou no fim da aliança de Deus para com eles, e o Espírito de Deus nunca mais habitou no Templo de Jerusalém, destruído no ano 70, e nem habitará em novo Templo que eles almejam construir.

E cerca de cinquenta dias depois, no dia de pentecostes, já tendo subido Cristo aos céus, enviou o Consolador (Espírito Santo), que passou a habitar em um novo Santuário... no coração de todo aquele que ama e crê no Senhor Jesus (Lc 17:21 , 1Co 3:16 , 1Co 6:19).

Se cumpriu a promessa de Deus, de que "a glória do último Templo seria maior do que o primeiro" (Ag 2:3,9).

Naqueles três dias, da morte física de Jesus, grandes fenômenos começaram a acontecer, tanto na terra como nos céus, pelo poder do Espírito Santo de Deus.

Jesus, estando morto na carne, mas vivo no Espírito, desceu às regiões inferiores da terra, a mais de 600 km de profundidade, e pregou salvação aos "milhares de milhares" de pessoas que pereceram no Dilúvio Universal, que ali estavam em águas petrificadas.

A terça parte (Zc 13:8,9) dos espíritos aprisionados nas profundezas da terra (abismo), espírito dos que pereceram no Dilúvio Universal, aceitaram o Senhor Jesus e a sua pregação (1Pe 3:19,20), e foram libertos, e ressuscitaram, e apareceram a muitos em Jerusalém (Mt 27:52,53), e certamente também esta aparição ocorreu em toda a face da terra, porque o Dilúvio foi universal.

Este são as ovelhas do outro aprisco, a que se refere Jesus:

"Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz; então haverá um rebanho e um pastor" (João 10:16).

E por toda a seara foi enviado "trabalhadores" (Mt 9:35-38).

E estes ressuscitados apareceram a todos para dar testemunho da Verdade.

E depois, esta terça parte, subiram com Cristo Jesus para o paraíso. E lá tais anciões, perecidos no Dilúvio, aos milhares de milhares, rodeiam o trono de Deus (Ap 5:11).

ESPÍRITOS APRISIONADOS

"Todos vão para o mesmo lugar; todos procedem do pó e ao pó tornarão. Quem sabe se o fôlego de vida dos filhos dos homens se dirige para cima e o dos animais para baixo, para a terra?" (Ec 3:20).

"e o pó volte a terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu" (Ec 12:7).

Os antediluvianos não voltaram para o pó da terra, mas foram sugados pelas águas ao mais profundo do abismo, a mais de 600 quilometro de profundidade, em relação a superfície, e ali, em meio a águas petrificadas, muitos deles permanecem aprisionados, e outros, a terça parte, foram libertos por Jesus, 2487 anos depois do Dilúvio.

Cumpriu-se o que é dito: Que Jesus é Senhor tanto de vivos, como de mortos (Rm 14:9).

"os quais hão de prestar contas àquele (Jesus) que é competente para julgar vivos e mortos; pois, para este fim, foi o evangelho pregado também a mortos, para que, mesmo julgados na carne segundo os homens, vivam no espírito segundo Deus" (1Pe 4:5,6).

"Quando ele (Jesus) subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens.

Ora, que quer dizer subiu, senão que também havia descido até as regiões inferiores da terra?" (Ef 4:8,9).

O espírito dos antediluvianos não voltou a Deus, mas ficou aprisionado no mais profundo interior da terra. Creio que Paulo não estava se referindo a eles quando diz:

"E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar o pecado de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação (Hb 9:27).

Pedro se refere aos mortos no Dilúvio, como "espíritos em prisão" e afirma que Jesus, no transcorrer de sua morte, desceu em Espírito às profundezas da terra, e pregou a estes espíritos aprisionados (1Pe 3:18-20).

E, certamente, todo aquele que arrependido de seus pecados, aceitou Jesus, como seu Senhor e Salvador, ressuscitou (Mt 27:52).

A terça parte aceitou e foi salvo.

A terça parte é do Senhor, nosso Deus (Zc 13:7-9), em todos os tempos, de Adão a Jesus.

Na ascensão de Jesus aos céus, subiram com ele "milhares de milhares" de pessoas ressuscitadas, tanto os que ele e os profetas ressuscitaram, quanto os que haviam perecido no Dilúvio Universal, e que até a morte de Jesus, na cruz, estavam aprisionadas no mais profundo interior da terra.

ANCIÃOS

Por 120 anos, de 2571 a 2451 a.C., os que pereceram no Dilúvio, não tiveram a ação do Espírito Santo (Gn 6:3). Entretanto, os que nasceram pouco antes do ano 2571 o tiveram, mas, vieram a perde-Lo também, devido a total corrupção e maldade daquele tempo final.

Somente Noé se conservou justo e íntegro (Gn 6:9,10). Certamente também sua mulher, seus três filhos e suas três noras.

A maldade, a corrupção, a prostituição, o homossexualismo e a ciência ateísta no tempo em que antecedeu o Dilúvio é muito semelhante ao que está ocorrendo neste final de tempos que estamos vivenciando.

Poucos cristãos abdicam desta ciência ateista, louca (1Co 3:18-20), que subjetivamente se autoproclama maior do que Deus. E este saber louco do fim dos tempos se multiplica como as moscas, a ponto de Lucas indagar: "Haverá fé quando Jesus voltar?" (Lc 18:8 , Dn 12:4).

No Dilúvio Universal, "ancião" era aquele que havia ultrapassado 120 anos de idade.

Em 2571 a.C., ano em que Deus decretou que aquela geração não viveria mais do que 120 anos, havia milhões de pessoas que tinham mais de um ano de idade.

Os que tinham mais de 120 anos de idade, ao iniciar o Dilúvio, em 2451 a.C., eram anciãos e tiveram a experiência de ter o Espírito Santo em suas vidas, e o perderam.

Possivelmente, a terça parte dos diluvianos que estavam presos no mais profundo da terra, e que foram salvos por Jesus, no ano 36 d.C. pertenciam a esta classe de "anciãos".

Penso assim porque pergunto-me: De onde vieram os "milhões de milhões e milhares de milhares" de anciãos que rodeiam o trono de Deus, na visão do apóstolo João? (Ap 5:11).

Entre os 24 anciãos que servem ao SENHOR estão Enoque, Moisés e Elias, e possivelmente Adão, Sete, Noé, Sem, Abraão, Isaque, Jacó, José, Josué, Davi, Eliseu, Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Jonas, Amós, Zacarias e João Batista (Mt 11:11-14).

Abel dorme no pó da terra e seu sangue clama ao SENHOR (Gn 4:10,11 e Ap 6:10).

O "bom ladrão arrependido" crucificado com Jesus está no paraíso (Lc 23:43).

Também estão no paraíso todos os que Jesus e os profetas ressuscitaram, porque ninguém pode morrer duas vezes (Hb 9:27).

Os que morreram depois da ascensão de Jesus aos céus dormem no pó da terra e aguardam o seu Redentor.

Deus criou um só homem, a sua imagem e semelhança. E este homem foi Adão e seus descendentes.

Ancião só pode provir do homem.

Deus não criou outra espécie de homem, ou semelhante ao homem, para que deles pudessem vir estes "milhares de milhares" de anciãos que rodeiam o seu trono.

João afirma que na abertura do "Livro Selado com Sete Selos" por Jesus e antes de sua segunda vinda, o trono de Deus está rodeado por anjos, seres viventes e anciãos. Então, estes anciãos foram salvos antecipadamente por Cristo Jesus (Ap 4:4,10 e 5:8,11).

"Vi e ouvi uma voz de muitos anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos anciãos, cujo número era de milhões de milhões e milhares de milhares" (Ap 5:6,11).

Ressaltamos: "muitos" anjos; seres viventes que são ao todo quatro; e milhões de anciãos.

Certamente, entre estes "milhões de milhões" também estão os anciãos da terça parte dos perecidos no Dilúvio.

LEVOU CATIVO o CATIVEIRO

Paulo, quando foi arrebatado aos céus, ao paraíso (2Co 12:2-4), teve a visão desta ascensão de Jesus e dos que subiram com ele.

Esta ascensão também foi confirmada por Paulo, após ouvir mais de 500 cristãos que estavam em Jerusalém, e que, estando juntos, presenciaram a ascensão de Jesus aos céus.

Como Paulo relatou isto quatorze anos depois, alguns deles que deram testemunho a Paulo, já haviam morrido (1Co 15:6).

Baseado na visão do paraíso, e nestes testemunhos fidedignos, Paulo afirma:

"Quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro (a terça parte - Zc 13:8 - dos que pereceram no Dilúvio) e concedeu dons aos homens.

Ora, que quer dizer subiu, senão que também havia descido até as regiões inferiores da terra?" (Ef 4:8,9).

Isaías sabia que havia estes espíritos aprisionados no mais profundo abismo da terra, e profetizou a libertação deles pelo Senhor Jesus:

"O Espírito do Eterno está sobre mim, porque o Eterno me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a por em liberdade os algemados; a apregoar o ano aceitável do Eterno e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar os que choram ... " (Is 61:1,2),(Lc 4:16-21).

Jesus, na sua morte física, desceu em Espírito, as mais sombrias regiões do interior da terra e pregou aos espíritos em prisão (1Pe 3:18-20).

Este era o outro aprisco de que falara Jesus:

"Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz; então haverá um rebanho e um pastor" (João 10:16).

Jesus pregou a estes mortos, ante-diluvianos. A ele ele compete julgar vivos e mortos (1Pe 4:5,6).

Pregou o que? - A salvação!

Seria mesquinho de nossa parte, pensar que Jesus tenha ido lá só para se exibir, e reafirmar a condenação destes atormentados e aprisionados.

Se ele não fez isto conosco, que estávamos na mesma situação, ainda que vivos, por que seria diferente com eles?

Depois da pregação de Jesus à estes aprisionados, que pereceram no Dilúvio, a terça parte deles (Zc 13:8,9), se converteram a Cristo, e foram libertos; e ressuscitaram, já santificados; para darem testemunho de Jesus, em todas as regiões da terra, em que estes ressuscitados sucumbiram no Dilúvio.

"... tremeu a terra, fenderam-se as rochas; abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos, que dormiam, ressuscitaram; e saindo dos sepulcros depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos" (Mt 27:51-53).

Mateus descreve o que ocorreu em Jerusalém; não descreve o que ocorreu em toda a Terra.

Jesus não libertou nenhum encarcerado pela justiça humana, ainda que injusta, como foi o caso de seu primo amado, João Batista, e de outros, nos dias em que esteve entre nós.

Quando João Batista, consulta através de seus discípulos a Jesus, se era ele o Messias enviado para salvar e libertar o povo de Deus; Jesus mostra aos discípulos de João Batista, que estava curando, ressuscitando mortos e pregando o evangelho. Não menciona que estava libertando aos espíritos aprisionados no Dilúvio, porque ainda não havia sido crucificado e morto (Mt 11:2-5),(Lc 7:18-22).

ANTE-DILUVIANOS

A relação do extinto continente de Atlântida com o Dilúvio Universal narrado pela Bíblia está descrita na obra-prima de Ignatius Donelly: "Atlântida o Mundo Antediluviano" publicado em 1882.

Donelly foi um homem de grande saber científico e um político respeitado, membro do Congresso norte-americano.

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Se formaram muitas teorias sobre este assunto, denominada "atlantologia" - mais de vinte mil obras foram escritas - que tem milhares de seguidores, entre eles muitas pessoas proeminentes, como por exemplo: Frederick Soddy, prêmio Nobel de Química de 1921.

Os maias, astecas, incas e outros povos americanos, embora não conhecessem a Bíblia, esperavam a volta de um Salvador, de um Redentor. Estes povos veneravam a cruz.

Esperavam um Salvador e veneravam a cruz porque isto fazia parte da tradição escrita por seus ancestrais.

Estes escritos (códices maias) causaram tamanho espanto nos padres que, por ordem do bispo espanhol Diego de Landa, em obdiência aos auto de fé da Inquisição papal, mandou queimar tais escritos, por volta do ano 1560 (Relatos de Iucatão publicado em 1566).

Estes povos receberam os líderes espanhóis com amabilidade e entusiasmo, pensando tratar-se de seu Salvador; muito semelhante aos judeus que ainda aguardam o Messias e aos cristãos que já tem este Messias, Jesus.

Antediluvianos são todos aqueles que viveram num período final de 120 anos, entre 2571 a 2451 a.C., ano do Dilúvio Universal.

Toda aquela geração ante-diluviana pereceu no Dilúvio Universal, exceto Noé, Sem, Cam, Jafé e suas esposas (Gn 6:1-9).

E aquela geração má foi sugadas, juntamente com as águas excessivas que cobriam toda a terra, para o mais profundo interior da Terra.

E foi tão repentino este processo de sucção que Salomão questiona:

"Quem sabe se o folego de vida dos filhos dos homens (descendência de Caim) se dirigem para cima e o dos animais para baixo, para a terra?" (Ec 3:21).

"Ao som de sua queda, fiz tremer as nações, quando o fiz passar para o além com os que descem à cova; todas as árvores do Éden, a fina flor e o melhor do Líbano, todas as que foram regadas pelas águas (do Dilúvio) se consolavam nas profundezas da terra (Ez 31:16).

"As almas dos mortos tremem debaixo das águas com seus habitantes" (Jó 26:5).

DEPÓSITO de ÁGUAS PETRIFICADAS

"... as águas ficaram acima das montanhas; à tua repreensão, fugiram, à voz do teu trovão, bateram em retirada. Elevaram-se os montes, desceram os vales, até ao lugar que lhes havia preparado (limites). Puseste às águas DIVISA que não ultrapassarão, para que não tornem a cobrir a terra" (Sl 104:6-9).

"quem encerrou o mar com portas quando irrompeu da madre (interior da terra)?" (Jó 38:8).

"Então se viu o leito das águas e se descobriram os fundamentos do mundo" (Sl 18:15).

As águas excessivas do Dilúvio, sugadas para o interior da terra, se concentram, numa espécie de manto ao redor do globo, petrificadas pela altas pressões e temperaturas, numa zonas de transição entre 410 a 660 km de profundidade.

Abaixo desta divisa de águas petrificadas, possivelmente iremos encontrar, em meio ao restante de águas semi-líquidas, os corpos mais pesados do que a água, de homens, animais e árvores do Dilúvio. Estas águas estendem-se até as cercanias do núcleo da terra, a 2900 quilometros da superfície.

SEM o ESPÍRITO SANTO

"Então, disse o SENHOR: O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal (pecaminoso); e os seus dias serão cento e vinte anos ... então, se arrependeu o SENHOR de ter feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração" (Gn 6:3,6).

Deus, por 120 anos, retirou a ação do seu Espírito agir no homem, para lhe dar entendimento espiritual, porque o homem chegou a um estado de total corrupção (carnal, social, espiritual), a ponto de levar Deus a arrepender-se de ter criado o homem.

Os antediluvianos não tiveram profetas para ensinar-lhes (Jr 44:4).

E, já mortos, profeta nenhum poderia pregar-lhes, a não ser Jesus, que é Deus, e tem domínio sobre vivos e mortos.

Deus Pai, justo juiz, no tempo oportuno, enviou também a estes ante-diluvianos, o seu filho amado, Jesus. E Jesus, em Espírito, lhes pregou. E quem se arrependeu de seus pecados e creu em Jesus, foi salvo. E a terça parte foi salvo (Zc 13:8).

"Se o buscardes, Deus se deixará achar, porém, se o deixardes, Deus vos deixará" (2Cr 15:2).

"Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração" (Jr 29:13).

"Eu amo os que me amam; os que me procuram me acham" (Pv 8:17).

Ninguém pode buscar a Deus se a sua alma não for incitada à buscar, pelo Espírito Santo. E aquela geração ante-diluviana não teve o Espírito Santo por cento de vinte anos.

DILÚVIO UNIVERSAL

"Lançaste os fundamentos da terra para que ela não vacile em tempo nenhum. Tomaste o abismo (fundo dos oceanos) por vestuário e o cobriste; as águas ficaram acima das montanhas, à tua repreensão (as águas do Dilúvio)) fugiram, à voz do teu trovão (estas águas) bateram em retirada. Elevaram-se os montes, desceram os vales, até ao lugar que lhes havia preparado. Puseste para as águas (que estão no mais profundo interior da terra) divisa que não ultrapassarão, para que não tornem a cobrir a terra" (Salmo 104:5-9).

Conchas e esqueletos de animais marinhos foram encontrados nas altas montanhas do Himalaia, provando desta forma, que estas montanhas já estiveram debaixo do mar.

“Prevaleceram as águas excessivamente sobre a terra e cobriram todos os altos montes que havia debaixo do céu. Quinze côvados (= 666 cm) acima deles prevaleceram as águas; e os montes foram cobertos” (Gn 7:19,20).

As águas do Dilúvio Universal cobriram toda a terra.

No início do Dilúvio, o monte mais alto da terra era o Ararate, que depois, ao fim do Dilúvio, ficou com 5166 metros, bem abaixo do monte Everest, que elevou-se a 8848 metros, e também do monte Dhaulagiri, que elevou-se a 8172 metros.

No processo final do Dilúvio Universal "elevaram-se os montes, desceram os vales" afim de escoarem toda a água excedente para o mais profundo interior da terra, e neste processo de enrugamento da superfície terrestre, formaram-se todas as grandes montanhas como o Everest e o Dhalagiri citados acima.

"Portanto, diz Deus, o SENHOR, ele que criou os céus e os estendeu. Ele que ALARGOU a terra, e o que dela procede..." (Is 42:5 - Bíblia King James - fiel 1611).

"Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também" disse Jesus aos judeus (Jo 5:17).

Este processo de alargamento da terra, pouco antes do ano 2451 a.C., no Dilúvio, não deve ser confundido com o processo do ano da Criação da terra, em 9977 a.C., quando Deus criou os céus e a terra e junto com a terra, as águas (Gn 1:1).

Embora Deus tenha descansado no "sétimo dia" (sétimo milênio), Deus, após este descanso, nunca deixou de trabalhar.

Onde estão estas águas excedentes do Dilúvio Universal?

- A décima parte está concentrada nas geleiras dos polos e das montanhas. E 90% estão no mais profundo interior da Terra, petrificadas.

O Dilúvio Universal ocorreu por um ano, em 2451-2450 antes de Cristo.

Vênus colidiu com a Terra, e as águas se elevaram a mais de 2000 metros de altura.

Montes ruíram e outros elevaram-se; ilhas e rios sumiram, e outros nasceram.

A terra, por causa desta colisão enrugou-se de tal forma que a África separou-se da América do Sul, e um continente, Atlântida, que se situava entre a Europa e a América do Norte afundou, e esta abaixo do leito do oceano Atlântico.

A Bíblia menciona de permeio este enrugamento (Hc 3:6,10 Jz 5:5, Salmo 18:7-15).

A terra moveu-se violentamente e cambaleou como um bêbado, em todas as direções (Jó 9:6, 26:11 , Is 24:19,20).

A crosta terrestre rachou em diversas parte, formando as placas tectônicas, e se enrugou, formando as cadeias de montanhas que temos hoje, em todos os continentes.

Por estas rachaduras, escoaram-se as águas excessivas do Dilúvio, ao mais profundo interior da terra, e foram petrificadas, formando uma barreira entre as águas atuais dos oceanos e as águas excessivas do Dilúvio.

ÁGUAS EXCESSIVAS VIERAM e VOLTARAM para o INTERIOR PROFUNDO da TERRA.

" A Terra, porém, estava sem forma e vazia (coberto de água e sem terra acima das águas) ... e o Espírito de Deus pairava sobre as águas(Gn 1:2).

E disse Deus: Haja firmamento (céus) no meio das águas e separação entre águas e águas (água nas profundezas da terra; águas nas nuvens).

Fez, pois Deus o firmamento (céus)e separação entre as águas debaixo do firmamento e as águas sobre o firmamento.

Disse também Deus: Ajunte-se as águas debaixo dos céus num só lugar, e apareça a porção seca (apareceram os continentes e as águas de rios, lagos, mares e oceanos)" (Gn 1:6,7,9).

Esta criação de continentes, oceanos e nuvens de águas, ocorreu no Segundo Dia da Criação, ou seja: entre os milênios 8977 e 7977 antes de Cristo.

ÁGUAS PROFUNDAS do ABISMO

Noticia da “Nature” em 12.11.2014 informa que cientistas da Universidade de Alberta no Canadá, analisando uma molécula da água, no interior de um diamante, achado no Mato Grosso (Brasil), chegaram à conclusão que abaixo de 400 km do solo há água suficiente para cobrir toda a face da terra.

Segundo o que deduzimos, nos sete dias que antecederam o início do Dilúvio (Gn 7:4) o arcanjo Miguel, através de seu planeta Vênus, colidiu com a Terra em algum ponto distante do Oriente Médio e rachou a Terra, produzindo nela, as placas tectônicas.

E do interior da terra jorrou estas “águas excessivas” que cobriram todos os mais altos montes.

E do 150º ao 360º dia do Dilúvio, estas “águas excessivas” foram tragadas de volta para as profundezas da Terra e lá permanecem do fim do Dilúvio até hoje.

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artigo a seguir tem como fonte o portal G1.COM.BR

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Cientistas identificam grão de mineral mais antigo da crosta terrestre

Diamante brasileiro revela que interior da Terra tem reservatório de água.

Diamante que levou a descoberta é procedente do Mato Grosso.

Nele, foram encontradas moléculas de água absorvidas por mineral.

Amostra de diamante JUc29, procedente de Juína, no Mato Grosso, contém o mineral ringwoodite, que absorve água; formato de diamante foi esculpido por fluidos corrosivos do manto terrestre.

Em artigo publicado na conceituada revista "Nature" nesta quarta-feira , cientistas disseram ter encontrado um pequeno diamante que aponta para a existência de um vasto reservatório abaixo do manto da Terra, cerca de 400 a 600 quilômetros abaixo dos nossos pés.

"Essa amostra fornece, de fato, confirmações extremamente fortes de que há pontos locais úmidos profundos na Terra nessa área", declarou o principal autor do estudo, Graham Pearson, da Universidade de Alberta, no Canadá.

"Essa zona particular da Terra, a zona de transição, pode conter tanta água quanto todos os oceanos juntos", explicou Pearson.

"Uma das razões, pelas quais a Terra é um planeta tão dinâmico, é a presença de água em seu interior. A água (achada nesta profundidade) muda tudo sobre a maneira como o planeta funciona", completou.

A prova vem de um mineral raro que absorve água chamado ringwoodite, procedente da zona de transição espremida entre as camadas superior e inferior do manto terrestre, explicam os especialistas.

A análise do material revelou que a rocha contém uma quantidade significativa de moléculas de água, da ordem de 1,5% de seu peso.

O manto se situa sob a crosta terrestre, até o núcleo da Terra, a uma profundidade de 2.900 quilômetros.

Entre as duas grandes partes do manto - o superior e o inferior -, encontra-se uma zona chamada de "transição", entre 410 km e 660 km de profundidade.

O principal mineral do manto superior é a olivina.

Quando a profundidade e, consequentemente, a pressão aumentam, a olivina se transforma, mudando de estado.

Entre 410 km e 520 km, ela vira wadsleyite e, entre 520 km e 660 km, chega a ringwoodite, um mineral que contém água.

Essa variedade de olivina já foi encontrada em meteoritos, mas nunca oriunda da Terra, justamente por se encontrar a uma profundidade inacessível.

"Até hoje, ninguém nunca viu ringwoodite do manto da Terra, ainda que os geólogos estejam convencidos de sua existência", destacou o geólogo Hans Keppler, da Universidade de Bayreuth, na Alemanha, no editorial publicado na "Nature".

O mineral ringwoodite foi descoberto pela equipe de Graham Pearson quase por acaso, em 2009, quando os pesquisadores examinavam um diamante marrom sem valor comercial, de apenas três milímetros, procedente da cidade brasileira de Juína, no estado do Mato Grosso.

A amostra foi submetida à análise por espectroscopia e difração por raio-X durante vários anos até ser oficialmente confirmada como ringwoodite, tornando-se a primeira prova terrestre dessa rocha super-rara.

O grupo acredita que o diamante tenha chegado à superfície da Terra durante uma erupção vulcânica.

A equipe de Graham Pearson não fala, porém, em água na forma líquida, e sim, contida nesse mineral bem particular.

Ainda falta determinar, como ressaltou Hans Keppler, se a amostra de ringwoodite analisada é representativa do conjunto da zona de transição do manto terrestre.

O nome Ringwoodite vem do geólogo australiano Ted Ringwood, segundo o qual um mineral especial criaria uma zona de transição devido às altas pressões e temperaturas nessa área.

Pearson defendeu que as implicações dessa descoberta são profundas. Se existe água, em grande volume, abaixo da crosta terrestre, isso implica um possível impacto significativo nos mecanismos dos vulcões e no movimento das placas tectônicas.

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FIM DOS TEMPOS: O ENCOBERTO DESCOBERTO

várias páginas deste livro podem ser lidas no site abaixo:

https://www.recantodasletras.com.br/autores/darciubirajara

contatos por e-mail: darcijara@yahoo.com.br

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