HAVERIA PAZ SEM RELIGIÃO?

Karl Marx considerado o pai do comunismo, dizia que à religião era (mal ele sabia que estaria criando uma nova religião) o ópio do povo, ou seja, uma alienação total que faz com que às pessoas se importem mais com o espiritual do que da justiça no plano material. Ele tinha certa razão. De fato há pessoas que se preocupam tanto com o transcendente que pouco ou nada se interessam pela vida imanente. Isso é um erro. Só que por outro lado, viver apenas para o imanente ignorando o transcendente também é outro erro que nunca levou e levará a lugar algum. Vejam: Quem defende o fim das religiões geralmente comete três equívocos:

1° Ao se criticar às religiões a pessoa querendo ou não, sabendo ou não, está criando também uma nova religião. Dirão que não, mas estão!

2: Ao longo da história humana houveram vários conflitos, ditaduras, opressões, etc, que não tinham caráter religioso no sentido tradicional da palavra, por exemplo, a ciência da Eugenia, às ditaduras Stalanista e Leninista, no Kmer Vermelho, as atuais ditaduras na China, Coreia do Norte, Cuba e Venezuela, são exemplos claros de países que rejeitaram e rejeitam à religião, mas que oprimem e escravizariam todo e qualquer cidadão.

3° Querer abolir às religiões sem levar em conta suas inúmeras contribuições culturais, econômicas, sociais, etc, é de uma má vontade, preconceito e desonestidade sem tamanho.

Por isso, e para finalizar, caso não existissem às religiões os seres humanos provavelmente não seriam nem melhores e nem piores do que são. Seriam exatamente o que já são, ou seja, perdidos da criação!

Danilo D
Enviado por Danilo D em 04/05/2021
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