Infelizmente temos a tendência a achar que as pessoas teriam por nós a mesma consideração e que fariam por nós o que estamos dispostos a fazer por elas. Eu sempre sofri muito com isso, por esperar que as pessoas em determinadas ocasiões fizessem por mim o que eu já havia feito por elas, isso sempre me chateou e mesmo assim eu nunca deixava de fazer por elas o bem que determinava fazer e sempre fiz o meu melhor.

O fato de a ingratidão das pessoas me entristecer, fez eu entender que, cada um oferece o que tem de melhor dentro de si, que por mais que você queira que as pessoas sejam boas, elas não podem dar o que não tem. Nosso coração transborda a nossa essência e é isso que vai nos definir, isso vai dizer que tipo de frutos estamos produzindo e por mais que as pessoas tenham atos de má-fé com a gente é a nossa que reação que vai dizer quem somos.
 
Como temos reagido em meio a ingratidão? Devemos aprender com Jesus que é quem mais tem sofrido com a ingratidão em todo tempo, Ele sabia o quanto seriamos ingratos e por mais que nos faça bem não retribuiremos como Ele merece. Jesus andou no nosso meio fez milagres, cegos viram, mudos falaram, coxos andaram e ainda sim Ele sofreu com a traição e ingratidão. Sabendo que tudo isso aconteceria Ele escolheu não mudar sua essência porque as pessoas não eram como Ele. 
 
Por mais que esperemos que as pessoas façam por nós o mesmo que faríamos por elas, devemos estar preparados e dispostos a não reagir de forma negativa, temos que aprender que somos únicos e que nossa reação diante de situações que nos entristece que vai nos definir.
 
Não deixe de fazer o bem, faça sempre o bem, mesmo recebendo a ingratidão e/ou até mesmo mal como retribuição, seja como Jesus que jamais se abalou e não perdeu a sua essência.