Quantas agitações estamos vivendo, não é verdade? Um mundo com acontecimentos assustadores, pessoas se perdendo em meio ao pânico, catástrofes jamais imaginadas e a esperança se esvaindo tal como vazamento de água da torneira...
Na tentativa de burlar o desespero, somos levados a procurar alternativas de alívio e de suavidade para enfrentar toda a ansiedade que o mundo externo causa, o que é muito válido, visto que quanto mais consumimos material perturbador, mais aquilo se torna regra de vida e costume e, tão logo, a tristeza também se torna costume.
Mas, o que deixamos de recordar, por vezes, é que a agitação de fora nada mais é que fruto da inquietude interna. Há algo em nós, dentro de nós, que tenta ocupar um espaço indevido, tentando dominar aquilo que já tem Dono.
O devaneio incessante da busca pela paz como fruto de um fator externo, entrega, inevitavelmente, a certeza de que tal alívio será certamente momentâneo, fraco, superficial, não produzindo efetividade alguma. Causam alguma tranquilidade, alguns sorrisos, suspiros ... mas passa. É só físico. É só externo.
Não somos seres alimentados apenas do que nutre o corpo, do que nutre o físico. Temos alma, coração, mente. Portanto, tais elementos precisam de algo um pouco mais concreto e eficaz, algo que de fato, tenha-se proveito duradouro. Companhias, lugares, canções, situações são agentes, instrumentos, apenas meios que A Fonte de toda paz usa para nos alcançar.
E quantas vezes nos contentamos com o meio do caminho e desistimos de ir atrás da Fonte? Nadamos no rio e esquecemos do mar.
Ah gente, se tivéssemos apenas uma breve noção do quanto A Paz em Pessoa tem para nós, não dispenderíamos tanto tempo nos agentes. Hoje, neste texto, eu quero te dizer que eu caio constantemente na busca de uma paz que passa, querendo cuidar somente do que morre nesta terra e esquecendo do que vai adiante do horizonte. E é exatamente porque falho que eu quero te alertar a não seguir no mesmo rumo. Gaste seus esforços, suas emoções, seu tempo, tudo, em busca dEle. Da Paz, do Tudo.  A vida é um brevíssimo segundo, muito rápido, passa e vai. Ou melhor, esta vida. A outra, é eterna e, por questão de lógica, melhor se dedicar ao que não acaba aqui a algo que finda na terra. Busque seu sentido, busque o seu “para quê” e o seu “por quê” onde de fato há resposta. Onde de fato há vida. Onde de fato há paz. N'Ele
Abra a Porta e Joyce Lima
Enviado por Abra a Porta em 19/04/2021
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