O tríplice juízo que a vida nos apresenta e a real transformação.

Quanto a mim, pouco me importa ser julgado por vós, ou por qualquer tribunal humano; em verdade, nem eu tampouco julgo a mim mesmo. Porquanto, ainda que esteja consciente de que nada há contra mim, nem por isso me justifico, pois quem julga é o Senhor. (1Co 4:2-3). Estes versículos fazem parte de uma admoestação sobre o cuidado que os da época deveriam tomar para não serem partidários de seitas, e nem tão pouco julgassem a si mesmo como melhores que a outrem.

Hoje ainda vemos muitos de nós que se julgam importantes, e irrepreensíveis só porque são líderes em alguma denominação. Paulo aqui alerta os da época para não incorrerem e tal erro. Mas mesmo depois de muito tempo ainda andamos a beira deste abismo. Pois hoje os diplomas, os pregadores famosos entre outros segue cheios de soberba querendo serem respeitado, sem respeitar; querendo lealdade, sem serem leais.

E fazendo isso esquecem que quanto mais subimos mais nos tornamos responsáveis pelos que estão abaixo. Ou seja, todos somos servos do amor de Cristo Jesus. E seguindo em frente vemos Paulo citar os três juízos que a vida nos apresenta.

1 – Na vida enfrentaremos o juízo dos que nos rodeiam. Apesar de Paulo não levar em conta tal juízo. Este se faz presente em nossa vida. E apesar destes juízo se mostrarem quase sempre equivocados eles existem e podem adoecer a nossa alma. Pois quando a nossa transformação não é radical, o resquícios do ego nos levará a depressão. Mas se nos mantermos firmes no amor os entenderemos e seguiremos em frente.

2 – Temos também que enfrentar o juízo que temos de nós mesmo. Paulo também não levava em conta isso. Pois a opinião que alguém tem de si mesmo pode estar velada por uma superestimada autoestima, pelo orgulho e pela vaidade. Mas no sentido real a vida nos leva a enfrentar o nosso próprio juízo, ou seja, a noite quando a cabeça encontra o travesseiro neste momento, o rei é servo do que sente.

E por fim temos o mais caro juízo que é, o de Deus, para Paulo este é o único juízo verdadeiro. Pois só Deus conhece todas as circunstâncias. Pode trazer à luz o que está oculto. Conhece as nossas lutas, e sabe até onde podemos nos afundar, e até onde podemos subir, conhece a nossa inclinação para o mal ou para o bem. Deus é a única pessoa que nos conhece de fato.

E mais Deus conhece todas as nossas motivações. “As pessoas veem a ação, mas Deus vê a intenção." E muitas ações que parecem nobres podem ter-se realizado pelos motivos mais egoístas e indignos, e muitas ações que parecem baixa podem ter-se realizado pelas motivações mais elevadas. Aquele que fez o coração humano o conhece e só Ele pode julgá-lo.

Sendo assim uma coisa é certa, embora evitemos todos os juízos ou fechemos nossos ouvidos perante eles, como a avestruz, não poderemos evitar o juízo de Deus. E, é por isso que Jesus nos chamou e nos chama para uma verdadeira transformação de alma e coração. E Ele nos deixou um manual para fazê-la. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars

Molivars
Enviado por Molivars em 06/04/2021
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