Eis o tempo de conversão. Segundo o Dicionário Michaelis, conversão é a ação de voltar, de retornar. Assim, ao falarmos de conversão no meio cristão estamos nos referindo a necessidade de voltar. Mas voltar para onde? Em Gêneses 1, 27 temos que “Deus criou o homem à sua imagem”. Fomos criados a imagem e semelhança de Deus (Gn 1,26), nossa essência é o próprio Deus, assim, conversão seria voltar a essência, assumindo que somos filhos de Deus.
Converter-se “significa reconhecer que somos criaturas, que dependemos de Deus, do seu amor, e somente “perdendo” a nossa vida Nele podemos ganhá-la. Isto exige trabalhar as nossas escolhas à luz da Palavra de Deus”. Joseph Ratzinger
Porém, o processo de conversão não é algo que acontece da noite para o dia. A conversão é ato continuo de criaturas que estão em eterna busca pelo seu Criador. Portanto, o simples fato de “mudar” de religião de significa conversão. Estamos falando de algo mais profundo, a ponto de fazer com que nós abandonemos todo um estilo de vida em busca da verdadeira felicidade.
Em Cristo, temos o começo de uma relação filial com Deus. Assim, a nossa conversão passa a ser uma constante volta ao braços do Pai como aconteceu com o filho prodigo (Lc 15,11-32). Jesus começou a sua vida pública anunciando o Reino de Deus e chamando o povo à conversão. ”O tempo está realizado e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1,15). Este chamado de Cristo se dirige a cada um de nós.
O homem foi feito para Deus. Para se realizar Nele plenamente, participando de sua divindade e desfrutando do seu amor. O centro de sua vida, de suas atenções, e de todas as suas atividades deveria ser unicamente Deus. Assim, um pessoa convertida é aquela que se voltou inteiramente e definitivamente para Deus.
O pecado original veio tirar Deus do centro da nossa vida e nos colocar de forma egoísta como o centro de nós mesmos. Passamos a servir o nosso “eu” e ignorar Deus. O nosso processo de conversão consiste, portanto, em retirar o nosso “Eu” do centro das atenções, para aí deixarmos reinar Deus. E isto é um processo, que pode durar a vida toda. Santo Agostinho por exemplo demorou 33 anos para aceitar o senhorio do Cristo sobre sua vida, mas sua conversão durou até o ultimo dia de sua vida porque é impossível conhecer a Deus e parar na superficialidade desse encontro. Deus sempre nos convida a ir além.
Seguir a Jesus implica em morrer para si mesmo, para o egoísmo, para a vaidade, para o próprio orgulho, a fim de estar totalmente disponível para fazer a vontade de Deus. Isto não é fácil. Na verdade, chega a ser quase impossível face à nossa natureza decaída. É preciso a graça de Deus a nos ajudar nesta dura caminhada. Mas, quando queremos nos converter, a graça de Deus nunca nos falta; porque, antes de mais nada, este é o desejo do Senhor. ‘Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação’ (1Tess 4,3).
Paz e bem!
Converter-se “significa reconhecer que somos criaturas, que dependemos de Deus, do seu amor, e somente “perdendo” a nossa vida Nele podemos ganhá-la. Isto exige trabalhar as nossas escolhas à luz da Palavra de Deus”. Joseph Ratzinger
Porém, o processo de conversão não é algo que acontece da noite para o dia. A conversão é ato continuo de criaturas que estão em eterna busca pelo seu Criador. Portanto, o simples fato de “mudar” de religião de significa conversão. Estamos falando de algo mais profundo, a ponto de fazer com que nós abandonemos todo um estilo de vida em busca da verdadeira felicidade.
Em Cristo, temos o começo de uma relação filial com Deus. Assim, a nossa conversão passa a ser uma constante volta ao braços do Pai como aconteceu com o filho prodigo (Lc 15,11-32). Jesus começou a sua vida pública anunciando o Reino de Deus e chamando o povo à conversão. ”O tempo está realizado e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1,15). Este chamado de Cristo se dirige a cada um de nós.
O homem foi feito para Deus. Para se realizar Nele plenamente, participando de sua divindade e desfrutando do seu amor. O centro de sua vida, de suas atenções, e de todas as suas atividades deveria ser unicamente Deus. Assim, um pessoa convertida é aquela que se voltou inteiramente e definitivamente para Deus.
O pecado original veio tirar Deus do centro da nossa vida e nos colocar de forma egoísta como o centro de nós mesmos. Passamos a servir o nosso “eu” e ignorar Deus. O nosso processo de conversão consiste, portanto, em retirar o nosso “Eu” do centro das atenções, para aí deixarmos reinar Deus. E isto é um processo, que pode durar a vida toda. Santo Agostinho por exemplo demorou 33 anos para aceitar o senhorio do Cristo sobre sua vida, mas sua conversão durou até o ultimo dia de sua vida porque é impossível conhecer a Deus e parar na superficialidade desse encontro. Deus sempre nos convida a ir além.
Seguir a Jesus implica em morrer para si mesmo, para o egoísmo, para a vaidade, para o próprio orgulho, a fim de estar totalmente disponível para fazer a vontade de Deus. Isto não é fácil. Na verdade, chega a ser quase impossível face à nossa natureza decaída. É preciso a graça de Deus a nos ajudar nesta dura caminhada. Mas, quando queremos nos converter, a graça de Deus nunca nos falta; porque, antes de mais nada, este é o desejo do Senhor. ‘Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação’ (1Tess 4,3).
Paz e bem!