Pistis a viva virtude da fidelidade da confiança e da fé. (Parte final).

Entretanto, o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, (Gál 5:22). Este versículo faz parte da passagem onde Paulo descreve as virtudes do fruto do Espírito.

No estudo anterior dissertamos sobre a virtude da fidelidade, “pistis (πιστις)”, que também pode ser traduzida por confiança ou fé. Aqui nos aprofundaremos um pouco mais sobre este termo, porém ainda o faremos de forma rasa e não exaustiva. Aqui entenderemos que o individuo no qual devemos cobrar o cumprir da fidelidade e a nós mesmos.

É muito comum vermos líderes, sejam eles pastores, padres, reverendos, rabinos ou líderes intitulados de mensageiros da luz usar da palavra de Deus para enriquecimento próprio; quando não o anterior para ajuntar seguidores ou ganho de poder e de influência. Mas quando Deus entregou nas mãos dessas pessoas a palavra Dele, Ele os fez de inquilinos para que cuidem da vinha, da Palavra, como podemos ver em (Mat 20:1-16).

Porém, eles a usam de uma forma totalmente egoísta, materialista e para ganhos próprios, assim como os maus inquilinos fizeram. Assim como os maus inquilinos os saduceus, eles desaparecerão pela lei natural do próprio Deus, pois cuidam de ovelhas, visando a sua carne, o seu leite e a sua lã. Fazendo uso de ensinamentos tortos e viciados que deturpam a luz da verdade, mas em num tempo certo serão todos responsabilizados por isso.

E ainda no meio destes existem servos que exploram servos usando mais uma vez um texto fora do contexto que está em (Rom 13:1). Mas se estudarmos com afinco veremos que se a autoridade não coaduna com o que Jesus ensinou não é autoridade da luz, mas sim das trevas. Pois toda autoridade instituída por Deus tem o dever de servir mais do que é servido.

E Jesus nos ensinou que a fidelidade deve vir de cima para baixo, ou seja cada líder deve ser fiel aos seus liderados somente por gratidão ao amor que o salvou e lhe confiou tal liderança. Até porque em Cristo ninguém é líder por mérito próprio, mas pela misericórdia do Pai. Que cada um avalie a si mesmo e que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars),