O Domingo de Ramos sintetiza o conflito que o pecado gera no coração da humanidade.
O povo judeu do tempo de Jesus aguardava a vinda do Messias, e esse Messias tinha a missão de liberta-los da escravidão na qual viviam, em consequência de seus pecados.
Entretanto, a visão do povo se limitou a uma libertação terrena. Acreditavam que o Messias viria em caráter político como um rei; em caráter de guerra, como um profeta; ou em caráter espiritual, como um sacerdote. Mas a libertação que Deus prometeu através do seu Messias é integral. Por isso o Messias enviado é ao mesmo tempo: sacerdote, profeta e rei.
Mas o pecado, arraigado no coração humano não permitiu que o povo reconhece seu Messias. E essa é uma das ardilosas armadilhas do pecado: não conseguimos compreender a dimensão da ação de Deus a nosso favor.
E assim, o Messias foi rejeitado! Aquele que frustrou as expectativas do povo, por não chegar em um cavalo de guerra, por não trazer consigo um exército, por não incitar a revolta política, tornou-se então alvo de juízos injustos, de escárnio, condenação.
Mas Deus age APESAR DE NÓS, era preciso que as expectativas humanas fossem frustradas e cortadas, para que assim, nutrida pela cruz, a ESPERANÇA, pudesse nascer no coração humano.
Que este domingo de Ramos exerça em nossa vida este movimento: frustre nossas expectativas, elimine o nosso egoísmo, cultive a esperança e ilumine nosso caminho para o céu.
Abra a Porta e Hiago Fonte Boa
Enviado por Abra a Porta em 28/03/2021
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