A BÍBLIA TEM ERROS CIENTÍFICOS
Geralmente quem se posiciona fazendo essa afirmação tem uma formação científica. Sente-se, por isso mesmo, uma autoridade para emitir juízo de valor. Para provar suas asserções costuma citar textos bíblicos que seriam rejeitados pelas descobertas científicas. Neste propósito não considera nenhuma alternativa sobre a interpretação dos textos bíblicos. Isto é, costumam confundir interpretações do texto com o próprio texto. Nesse posicionamento contrário chegam a afirmar que a Bíblia prejudica o desenvolvimento científico.
Porque seriam cientistas, essas pessoas dão a entender que todos os cientistas teriam a mesma posição. A verdade é exatamente oposta. Existem também cientistas que acreditam na veracidade da Bíblia. Mesmo tendo uma formação acadêmica de renomada respeitabilidade assumem uma posição espiritual. Chegam inclusive a afirmar que o ser humano tem necessidades espirituais que a ciência não consegue atender.
Uma percepção mais apurada desse conflito vai mostrar que a origem não está na área da ciência. O conflito existe a partir de outro antecedente. Na verdade, o cientista que combate a Bíblia é um ateísta. Significa que tem um posicionamento filosófico cético. Serve-se da formação científica para defender uma posição filosófica ateísta. Não crê em Deus e consequentemente não crê na Bíblia. Não tem uma visão espiritual da vida. Firma-se exclusivamente no materialismo.
Por tudo isto é relevante entender que antes de existir a defesa da Bíblia existe uma experiência com Deus. Antes de ter a Bíblia como o referencial religioso existe uma experiência de fé em Jesus Cristo. Consequentemente, mesmo que se torne cientista, o crente continuará tendo a Bíblia como o livro que supre suas necessidades espirituais.
É como dizia o salmista: “Para mim, bom é aproximar-me de Deus; pus a minha confiança no Senhor Deus” (Salmo 73.28).