OS CULTOS EXTERIORES E O ESPIRITISMO
O Espiritismo é uma Doutrina simples não requerendo extravagâncias em sua prática.
Não existem cerimônias nem altares com imagens, andores, queima de incenso ou objetos exóticos de qualquer tipo. Não se passa banhos, não se utiliza velas ou fumo, não se usa vestes extravagantes, nem existe sacerdócio organizado.
Não se exige para a sua pratica vestimentas de determinada cor ou trajes que diferenciem os médiuns dos demais trabalhadores ou frequentadores. Não emprega símbolos cabalísticos, cristais ou pêndulos, nem prescreve trabalhos de sacrifícios ou oferendas de nenhum tipo.
Não cobra pelos tratamentos espirituais, nem utiliza cartas ou quaisquer meios de adivinhação. Não se faz procissões e nem recomenda aos seus adeptos usarem amuletos. Não existem fórmulas sacramentais ou ensinamentos secretos, e muito menos ritos de iniciação.
O Espiritismo não utiliza bebidas alcoólicas ou alucinógenas, não faz horóscopos e não adota em suas reuniões danças. Não se faz promessas e nem atende em suas consultas espirituais a interesses materiais.
Enfim o Espiritismo visa à reforma moral do ser, liberta as consciências do culto a objetos materiais e práticas exteriores que são totalmente dispensáveis, consolidando a adoração a Deus em Espírito e verdade. Não impondo os seus princípios, mas, conclamando os seus adeptos a uma fé racional e lógica dos seus ensinamentos.
Qualquer indivíduo ou instituição que se utiliza dos itens citados acima, NÃO são Espíritas legítimos e podem estar equivocados por não conhecerem os postulados do VERDADEIRO e ÚNICO Espiritismo ou usando de má fé.
A leitura dos livros de Allan Kardec é indispensável para se conhecer o Espiritismo e se aprofundar em suas doutrinas. As obras subsidiárias como os livros psicografados por Chico Xavier, Divaldo Franco e muitos outros. São volumes complementares e não substituem as obras fundamentais cuja base doutrinária está todo em Kardec.