Esta pergunta é um tanto quanto instigante né? A primeira vez que a ouvi, no seminário de teologia, fiquei bem curiosa e confesso que não a soube responder de imediato, afinal, foi a introdução de uma aula. O livro em questão é justamente a Bíblia, cujo nome significa: conjunto de livros (do grego βιβλίον , plural de βιβλίον = livro).
Entendemos, na verdade, que Deus em si não a escreveu, mas foi o Autor por trás de tudo, ao inspirar homens para tal. A maioria dos estudiosos concorda que foram pelo menos 40 homens, divinamente inspirados, que a escreveram em um período de aproximadamente 1500 anos. A Bíblia é inspirada por Deus e, portanto, é a Palavra de Deus! É inerrante e NÃO precisa ser atualizada. Enquanto o mundo se torna cada vez mais líquido, a Palavra de Deus permanece sólida para sempre!
Deus escreveu um livro para revelar-se à humanidade. Todos nós, conforme crescemos, temos uma ideia de Deus; ela pode se formar através da opinião dos pais, amigos, pastores, líderes cristãos, grandes teólogos, por nós mesmos e muitos outros, mas o que precisamos ter em mente é que a ideia que temos dEle, não O define; assim, como a ideia que as pessoas tem de nós não nos definem, as ideias que, muitas vezes, tentam nos ensinar não definem Deus. As pessoas só saberão quem de fato somos, se passarem tempo suficiente conosco, o mesmo se aplica a Ele. Portanto, somente teremos conhecimento sobre Deus através dEle mesmo, através daquilo que Ele quis expressar. Como diz C.S Lewis: “Quando se trata de conhecer a Deus, toda a iniciativa depende dEle. Se Ele não se quiser revelar, nada do que façamos nos permitirá encontrá-lo.”
Deus, na sua infinita soberania e sabedoria, usou e inspirou pobres seres humanos a colocar em palavras aquilo que Ele lhes dizia, para que geração após geração pudesse conhecê-lo, usando, inclusive, linguagem antropomórfica para O entendermos melhor. Mais uma vez, faço uso das palavras de C.S. Lewis “é natural que Deus seja capaz de descrever a si mesmo bem melhor poderíamos descrevê-lo”.
Através das Escrituras Sagradas, Ele nos mostra a ideia que tem de Si mesmo, revela seu caráter, sua natureza, sua identidade. Revela que é um Deus amoroso, ciumento, justo, eterno, Criador e sustentador de todo universo e infinitamente mais. Todo o Antigo Testamento, além de revelar o caráter de Deus Pai, aponta para a vinda do Filho de Deus, Jesus Cristo; o Novo Testamento prova o que Deus vinha anunciando ao seu povo através dos séculos, a vinda do Deus Filho, para salvar a humanidade e revelar o Pai. Jesus Cristo, é a máxima revelação de Deus, como Ele mesmo diz em João 10:30: “Eu e o meu Pai somos um.” E também em João 14: 8-9: “Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos é suficiente. Disse-lhe Jesus: Há tanto tempo que estou convosco, e ainda não me conheces, Filipe? Quem tem visto a mim, tem visto o Pai, e como então tu dizes: Mostra-nos o Pai?”. Lutero afirma que “Deus não quer ser conhecido a não ser por intermédio de Cristo; nem pode ele ser conhecido de qualquer outro modo...”. Jamais teríamos esse conhecimento se não fosse pela Bíblia. Esse é o ponto principal de Deus ter escrito um livro.
Aliada a essa grande dádiva que o Senhor nos dá, de conhecê-lo através de Seu filho (que é a própria Palavra – João 1:1) a Bíblia é o maior manual da vida que podemos encontrar. Ela traz a verdade sobre Deus e sobre nós. Denuncia a podridão do nosso coração e o quanto ele é inclinado para o mal; aponta nossos erros e pecados e, convenhamos, isso dói. Dói porque estamos cheios de mimos, egoísmos e quando ela nos condena, vai contra o que a nossa natureza quer. Apesar de doloroso, é ela que traz luz ao nosso caminho e quebrantamento ao nosso coração de pedra.
Nós precisamos urgente de salvação, tanto da ira de Deus devido aos nossos pecados, quanto de nós mesmos, nosso coração é corrompido demais. Esse livro escrito por Deus, transforma vidas, traz instruções, conselhos de como devemos viver, de como agradá-lo e principalmente, mostra a Sua vontade. Tudo isso mostra o cuidado de Deus para conosco, que deixou um livro escrito que nos ajudasse a viver com santidade e dignidade e que nos permite conhece-lo melhor. Contudo, esse livro não faz milagres estando fechado, ou muito menos, aberto empoeirado em cima de uma estante. Ele não é um amuleto, ele é para ser lido, vivido. Ele é a Palavra de Deus! Ouça a mesma voz que ecoou dizendo a Agostinho: “tolle, lege!” – “Pegue e leia!”. Não tampe os ouvidos ou feche os olhos para a Palavra de Deus. “Tolle, lege!”, creia, viva e seja transformado.
“O que sei, Senhor, sem sombra de dúvida, é que te amo. Feriste-me o coração com tua Palavra, e te amei.” (Agostinho de Hipona)
Entendemos, na verdade, que Deus em si não a escreveu, mas foi o Autor por trás de tudo, ao inspirar homens para tal. A maioria dos estudiosos concorda que foram pelo menos 40 homens, divinamente inspirados, que a escreveram em um período de aproximadamente 1500 anos. A Bíblia é inspirada por Deus e, portanto, é a Palavra de Deus! É inerrante e NÃO precisa ser atualizada. Enquanto o mundo se torna cada vez mais líquido, a Palavra de Deus permanece sólida para sempre!
Deus escreveu um livro para revelar-se à humanidade. Todos nós, conforme crescemos, temos uma ideia de Deus; ela pode se formar através da opinião dos pais, amigos, pastores, líderes cristãos, grandes teólogos, por nós mesmos e muitos outros, mas o que precisamos ter em mente é que a ideia que temos dEle, não O define; assim, como a ideia que as pessoas tem de nós não nos definem, as ideias que, muitas vezes, tentam nos ensinar não definem Deus. As pessoas só saberão quem de fato somos, se passarem tempo suficiente conosco, o mesmo se aplica a Ele. Portanto, somente teremos conhecimento sobre Deus através dEle mesmo, através daquilo que Ele quis expressar. Como diz C.S Lewis: “Quando se trata de conhecer a Deus, toda a iniciativa depende dEle. Se Ele não se quiser revelar, nada do que façamos nos permitirá encontrá-lo.”
Deus, na sua infinita soberania e sabedoria, usou e inspirou pobres seres humanos a colocar em palavras aquilo que Ele lhes dizia, para que geração após geração pudesse conhecê-lo, usando, inclusive, linguagem antropomórfica para O entendermos melhor. Mais uma vez, faço uso das palavras de C.S. Lewis “é natural que Deus seja capaz de descrever a si mesmo bem melhor poderíamos descrevê-lo”.
Através das Escrituras Sagradas, Ele nos mostra a ideia que tem de Si mesmo, revela seu caráter, sua natureza, sua identidade. Revela que é um Deus amoroso, ciumento, justo, eterno, Criador e sustentador de todo universo e infinitamente mais. Todo o Antigo Testamento, além de revelar o caráter de Deus Pai, aponta para a vinda do Filho de Deus, Jesus Cristo; o Novo Testamento prova o que Deus vinha anunciando ao seu povo através dos séculos, a vinda do Deus Filho, para salvar a humanidade e revelar o Pai. Jesus Cristo, é a máxima revelação de Deus, como Ele mesmo diz em João 10:30: “Eu e o meu Pai somos um.” E também em João 14: 8-9: “Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos é suficiente. Disse-lhe Jesus: Há tanto tempo que estou convosco, e ainda não me conheces, Filipe? Quem tem visto a mim, tem visto o Pai, e como então tu dizes: Mostra-nos o Pai?”. Lutero afirma que “Deus não quer ser conhecido a não ser por intermédio de Cristo; nem pode ele ser conhecido de qualquer outro modo...”. Jamais teríamos esse conhecimento se não fosse pela Bíblia. Esse é o ponto principal de Deus ter escrito um livro.
Aliada a essa grande dádiva que o Senhor nos dá, de conhecê-lo através de Seu filho (que é a própria Palavra – João 1:1) a Bíblia é o maior manual da vida que podemos encontrar. Ela traz a verdade sobre Deus e sobre nós. Denuncia a podridão do nosso coração e o quanto ele é inclinado para o mal; aponta nossos erros e pecados e, convenhamos, isso dói. Dói porque estamos cheios de mimos, egoísmos e quando ela nos condena, vai contra o que a nossa natureza quer. Apesar de doloroso, é ela que traz luz ao nosso caminho e quebrantamento ao nosso coração de pedra.
Nós precisamos urgente de salvação, tanto da ira de Deus devido aos nossos pecados, quanto de nós mesmos, nosso coração é corrompido demais. Esse livro escrito por Deus, transforma vidas, traz instruções, conselhos de como devemos viver, de como agradá-lo e principalmente, mostra a Sua vontade. Tudo isso mostra o cuidado de Deus para conosco, que deixou um livro escrito que nos ajudasse a viver com santidade e dignidade e que nos permite conhece-lo melhor. Contudo, esse livro não faz milagres estando fechado, ou muito menos, aberto empoeirado em cima de uma estante. Ele não é um amuleto, ele é para ser lido, vivido. Ele é a Palavra de Deus! Ouça a mesma voz que ecoou dizendo a Agostinho: “tolle, lege!” – “Pegue e leia!”. Não tampe os ouvidos ou feche os olhos para a Palavra de Deus. “Tolle, lege!”, creia, viva e seja transformado.
“O que sei, Senhor, sem sombra de dúvida, é que te amo. Feriste-me o coração com tua Palavra, e te amei.” (Agostinho de Hipona)