ROUPA PRETA NO CENTRO ESPÍRITA

O Espiritismo é uma doutrina de esclarecimento, portanto, não existe, nos livros doutrinários, orientação alguma quanto ao uso de roupas de cor ou brancas, muito menos proibição.

Ninguém pode proibir um frequentador ou trabalhador de um Centro Espírita de participar das reuniões ou dos trabalhos da instituição por estar usando roupas de determinadas cores.

Logicamente, que devemos também ter discernimento ao adentrarmos um recinto religioso, usando de preferência roupas sóbrias e evitando cores chamativas ou decotes excessivamente generosos, afinal a educação exige que empreguemos roupas condizentes com cada ambiente. Tudo sem superstições ou proibições, apenas esclarecimentos.

É certo, que as cores, muitas vezes podem exercer alguma influência na personalidade de certas pessoas e despertar determinados impulsos. Todavia, essa atuação não é absoluta, pois acima da influência positiva ou negativa das cores em nossas vidas existe o livre-arbítrio.

Assim, roupas de cor preta ou de qualquer outra cor, não interferem na qualidade dos trabalhos dentro de uma instituição espírita, pois os fluidos espirituais são atraídos ou repelidos pelos pensamentos dos participantes e não pela cor da roupa.

Os espíritos superiores ou as entidades inferiores não se aproximam de alguém exclusivamente pela cor da roupa, seja ela branca ou preta, o que os atrai são os desejos, os sentimentos e as atitudes, superiores ou inferiores dos indivíduos. Então, ninguém sofre processo obsessivo por causa da roupa que veste, nem receberá maior proteção por estar vestido de branco.

Desse modo, devemos estar atentos aos ensinos de alguns dirigentes de instituições ou até mesmo de entidades que impõem o uso de determinadas cores no vestuário de trabalhadores e frequentadores.

Devemos buscar os esclarecimentos necessários para a nossa vivência dentro da Doutrina Espírita nos livros da codificação que são a nossa base.

Ler Kardec e estudar Kardec para compreender o Espiritismo