Presença Real
PRESENÇA REAL
Miguel Carqueija
“Durante a refeição Jesus tomou o pão, deu graças e o partiu, e o deu aos seus discípulos, dizendo: “Tomai e comei, isto é o meu corpo”. Depois tomou o cálice, deu graças e deu-lho, dizendo: “Tomai e bebei, isto é o meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos em remissão dos pecados.”
(Mateus 26, 26-28)
Algumas pessoas parece que não entendem o dogma da Presença Real de Jesus Cristo na Eucaristia, e pensam que se trata de mero símbolo. Mas como já explicou o Professor Felipe Aquino, se símbolo apenas fosse nós católicos seríamos uns idólatras, por adorarmos o pão e o vinho.
É preciso entender que a presença de Cristo na Eucaristia ou Comunhão, na hóstia consagrada e no vinho consagrado, é real, não só simbólica. É real, embora sacramental e mística. Jesus se faz mesmo presente nas espécies do pão e do vinho, e somente nelas.
Já ouvi falar de missas, heréticas ou somente folclóricas (e nesse último caso não seriam missas mas representações de missas, provavelmente desrespeitosas), onde não se usam as espécies tradicionais. Todavia as matérias do sacramento da comunhão são apenas o pão de trigo, o vinho de uva e uma pequena quantidade de água que o sacerdote, quando da Consagração, derrama em seu cálice de elevação. Essa água representa a humanidade misturada de certa forma à Divindade. Não existem outras matérias que possam substituir a estas.
Por certo, pessoas não crentes, ou eventualmente até alguns católicos, encontram dificuldade em conceber a presença de Deus no pão e no vinho que o sacerdote consagra no altar. Porém existem os chamados milagres eucarísticos, como em Lanciano e Garabandal, que atestam essa presença milagrosa. Além do mais é o próprio Cristo quem nos garante no Evangelho este milagre diário que a Igreja Católica chama de “Transubstanciação” (mudança de uma substância em outra). As espécies, ou seja, a aparência para os sentidos, permanece a mesma. A presença de Jesus é sacramental, pois Ele dispõe de um corpo ressuscitado, espiritual, glorificado, e o seu poder, que é o poder de Deus (não esquecendo que Jesus é o Verbo Eterno de Deus, a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, portanto onipotente), permite este prodigioso acontecimento. Repito, presença sacramental não é presença apenas simbólica, é presença real, mas superior aos sentidos.
É uma questão de Fé, mas garantida pelos Evangelhos. Então nós católicos cremos firmemente. Está acima da nossa compreensão? Mas as próprias leis físicas, nem os maiores cientistas podem dizer que entendem. Podem medi-las, descrevê-las, mas entender mesmo a intimidade da matéria e da energia, isso não conseguem. Assim também não podemos, por limitação de natureza, abarcar os mistérios do próprio Deus. O Cristianismo provou, por milhares de formas, a sua autenticidade. Não existe, sobre a face da Terra, nada mais consolidado e em perfeita consonância com a Razão.
E a imensa bondade de Deus para com uma humanidade tão infiel e tão pecadora, oferecendo a todos estes maravilhosos caminhos de acesso à sua Visão, na Eternidade: o Batismo, a Crisma, a Penitência, a Eucaristia, a Ordem, o Matrimônio e a Unção dos Enfermos, é algo tão aparentemente inusitado que infelizmente muitas pessoas não querem aceitar ou acreditar, por quererem medir a bondade de Deus, que não pode ser medida já que não conhece limites.
Só nos resta um humilde mas firme agradecimento ao Todo-Poderoso por tamanha misericórdia e tão imenso amor pela nossa espécie.
Rio de Janeiro, 29 de novembro de 2020.
imagem: soucatequista.com.br
PRESENÇA REAL
Miguel Carqueija
“Durante a refeição Jesus tomou o pão, deu graças e o partiu, e o deu aos seus discípulos, dizendo: “Tomai e comei, isto é o meu corpo”. Depois tomou o cálice, deu graças e deu-lho, dizendo: “Tomai e bebei, isto é o meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos em remissão dos pecados.”
(Mateus 26, 26-28)
Algumas pessoas parece que não entendem o dogma da Presença Real de Jesus Cristo na Eucaristia, e pensam que se trata de mero símbolo. Mas como já explicou o Professor Felipe Aquino, se símbolo apenas fosse nós católicos seríamos uns idólatras, por adorarmos o pão e o vinho.
É preciso entender que a presença de Cristo na Eucaristia ou Comunhão, na hóstia consagrada e no vinho consagrado, é real, não só simbólica. É real, embora sacramental e mística. Jesus se faz mesmo presente nas espécies do pão e do vinho, e somente nelas.
Já ouvi falar de missas, heréticas ou somente folclóricas (e nesse último caso não seriam missas mas representações de missas, provavelmente desrespeitosas), onde não se usam as espécies tradicionais. Todavia as matérias do sacramento da comunhão são apenas o pão de trigo, o vinho de uva e uma pequena quantidade de água que o sacerdote, quando da Consagração, derrama em seu cálice de elevação. Essa água representa a humanidade misturada de certa forma à Divindade. Não existem outras matérias que possam substituir a estas.
Por certo, pessoas não crentes, ou eventualmente até alguns católicos, encontram dificuldade em conceber a presença de Deus no pão e no vinho que o sacerdote consagra no altar. Porém existem os chamados milagres eucarísticos, como em Lanciano e Garabandal, que atestam essa presença milagrosa. Além do mais é o próprio Cristo quem nos garante no Evangelho este milagre diário que a Igreja Católica chama de “Transubstanciação” (mudança de uma substância em outra). As espécies, ou seja, a aparência para os sentidos, permanece a mesma. A presença de Jesus é sacramental, pois Ele dispõe de um corpo ressuscitado, espiritual, glorificado, e o seu poder, que é o poder de Deus (não esquecendo que Jesus é o Verbo Eterno de Deus, a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, portanto onipotente), permite este prodigioso acontecimento. Repito, presença sacramental não é presença apenas simbólica, é presença real, mas superior aos sentidos.
É uma questão de Fé, mas garantida pelos Evangelhos. Então nós católicos cremos firmemente. Está acima da nossa compreensão? Mas as próprias leis físicas, nem os maiores cientistas podem dizer que entendem. Podem medi-las, descrevê-las, mas entender mesmo a intimidade da matéria e da energia, isso não conseguem. Assim também não podemos, por limitação de natureza, abarcar os mistérios do próprio Deus. O Cristianismo provou, por milhares de formas, a sua autenticidade. Não existe, sobre a face da Terra, nada mais consolidado e em perfeita consonância com a Razão.
E a imensa bondade de Deus para com uma humanidade tão infiel e tão pecadora, oferecendo a todos estes maravilhosos caminhos de acesso à sua Visão, na Eternidade: o Batismo, a Crisma, a Penitência, a Eucaristia, a Ordem, o Matrimônio e a Unção dos Enfermos, é algo tão aparentemente inusitado que infelizmente muitas pessoas não querem aceitar ou acreditar, por quererem medir a bondade de Deus, que não pode ser medida já que não conhece limites.
Só nos resta um humilde mas firme agradecimento ao Todo-Poderoso por tamanha misericórdia e tão imenso amor pela nossa espécie.
Rio de Janeiro, 29 de novembro de 2020.
imagem: soucatequista.com.br