Os sete aís, e os sete tipos de religiosos. (Parte 2- o fiel manipulador).
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque devorais as casas das viúvas e, para o justificar, fazeis longas orações; por isso, sofrereis juízo muito mais severo! (Mat 23:14). Dando continuidade do estudo do capítulo vinte e três do evangelho segundo Mateus, onde Jesus admoesta os religiosos da época que esqueceram que, fazer a vontade do Pai vai além de cumprir ritos e rituais. Aqui vemos Jesus admoestar o fiel manipulador, que usando de esperteza manipulava os ensinos para tirar proveito próprio. Ou seja, lucrar, invés de ajudar.
Na época alguns ortodoxos mesmo sendo reconhecidos como pessoas honradas da comunidade, eles eram na realidade culpados da mais indigna desonestidade. Faziam longas orações nos lares das viúvas, mas na realidade levavam consigo planos tortuosos de lhes roubar as casas.
Ainda hoje existem pessoas assim, que da boca saem belas orações, mas em seu coração carregam a ganância e a desmedida ambição, que para saciá-la não se importam com a dor alheia. Hoje ainda muitos de nós almejam um cargo na igreja para ter fama, ainda há quem considera os cargos na Igreja como um privilégio e não como uma responsabilidade de servir em humildade e amor.
Ainda hoje muitos de nós assume cargos na igreja com o desejo de deferência. Quase todos querem ser tratados com respeito. E, entretanto, o fato básico é que todos somos servos com o dever de anular o eu em vez de exaltá-lo. Pois aquele que assume um cargo pelo respeito que este lhe tem que proporcionar, começa erradamente, e, a não ser que mude, não pode jamais ser em nenhum sentido o servo de Cristo e de seus semelhantes.
Jesus adverte aqui aqueles que usa de uma religiosidade para deturpar o ensinamento visando um ganho próprio. Ainda é possível empregar as relações religiosas para obter lucros e progredir. Mas esta é uma advertência a todos os que estão na Igreja pelo que podem obter dela, e não pelo que podem pôr nela.
Pois ser Cristão é um servir por amor e verdade e tudo nos será acrescentado para que a vida seja sustentada. Então que cada um de nós avalie a si mesmo tendo sempre como árbitro o amor de Cristo Jesus.
(Molivars).