O vale dos suicidas

A série da Netflix "13 Reasons Why" – Os Treze Porquês – tem o título autoexplicativo dos motivos que levam a jovem ao suicídio. Não devo julgar, porém tenho o dever de escrever sobre o que tenho estudado durante os últimos quarenta anos.

Sei perfeitamente que "Os treze porquês" é uma obra ficcional e entendo o alcance e a influência que a série pode ocasionar em personalidades mais sensíveis.

Mesmo que você não acredite em vida após a morte do corpo físico e na sobrevivência da identidade espiritual, vale a pena levar em consideração as informações aqui descritas.

Ninguém morre. O Espírito sobrevive ao destrambelhamento do corpo físico mesmo que ele – corpo físico – seja repartido, cremado, mumificado ou vire pó. O pó retorna ao pó e o Espírito ao Mundo Espiritual. Entretanto é importante entender que somos ligados – enquanto encarnados – por um cordão invisível que se desata na morte natural, mas que permanece ligando os restos mortais ao corpo do Espírito suicida. Ele continuará sentindo a repercussão da decomposição do corpo físico e este processo poderá perdurar por séculos terrestres.

No Invisível há varias moradas, algumas boas e algumas não tão boas assim, como é o caso do Vale dos Suicidas, retratado em filmes e na literatura religiosa ou laica.

Semelhante atrai semelhante. Isto significa que um Espírito suicida poderá ser atraído por um encarnado – habitante do corpo físico – e induzi-lo a ideias autodestrutivas.

O Vale dos Suicidas, assim como as zonas purgatoriais ou infernais têm sua localização delimitada e em algumas circunstâncias os Espíritos habitantes destas regiões de "lágrimas e ranger de dentes" podem ser atraídos para a Terra em função das baixas vibrações emanadas pela maioria de nossos habitantes.

Escrevo na esperança solitária, minoritária, de que haja uma discussão produtiva a respeito de nossa curta existência na Terra. Faço isto também para que se um dia alguém se encontrar comigo do lado de lá não vá dizer: "–Por que não me avisou, se você sabia?"