Aplausos ao veto presidencial , pelo menos parcial, ao perdão fiscal de mais de um bilhão de reais das igrejas-empresa, principalmente

O presidente da República confirmou no dia 14 de setembro do corrente ano, em publicação no Diário Oficial da União veto parcial ao projeto que propunha o perdão de dívidas, o equivalente a 1 bilhão de reais , de igrejas , principalmente as igrejas-empresa, com a Receita Federal.

Os verdadeiros cristãos apoiam a decisão presidencial. A imunidade tributária às igrejas-empresa é uma ofensa às demais pessoas da sociedade que pagam em média 30% de impostos do salário ou renda que lhes chegam. O dinheiro da isenção tem como alvo , principalmente, a conta bancária do “líder” religioso. Segundo a revista Forbes ,somente um líder religioso brasileiro tem uma fortuna estimada em 2 bilhões de reais. Todos os outros também são detentores de grandes fortunas. É justo isentar de impostos essa gente? Como eles conseguiram todo esse patrimônio? Produzindo alguma coisa , a exemplo do agronegócio? O RR Soares , dono da igreja-empresa Graça de Deus, fez comentários na mídia reclamando da decisão do presidente. E olhe que o RR Soares anda num jatinho de 10 milhões de reais. O que dizer dos fiéis que frequentam essas “igrejas” , em sua maioria assalariados , aposentados , pensionistas e outras pessoas de baixa renda que são exploradas por esses “líderes” e induzidos a dar as últimas moedas e ainda são ensinadas a ficarem quietinhas? Todos esses “líderes” são bilionários ou milionários e ainda estão reclamado porque o governo diz “ daí a César o que é de César”? Por que eles não se colocam pelo menos uma vez no lugar dos fiéis de quem eles subtraem dízimos e ofertas?

Sou a favor da isenção de impostos apenas para as igrejas que não exercem a função de templo-empresa. As chamadas igrejas históricas. Qualquer pessoa com um mínimo de informação vai saber separar o joio do trigo, saberá diferenciar as igrejas que usam o evangelho e a fé das pessoas como moeda de troca e as que não usam.

O ideal seria que membros da Câmara ou do Senado ou ainda o Presidente da República apresentassem uma PEC a fim de alterar o artigo da Constituição que trata da isenção de impostos para segmentos religiosos.

É urgente que se separe o joio do trigo. Tributar as igrejas-empresa é uma questão de justiça social.

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Marcos Antonio Vasconcelos Rodrigues - professor concursado da Rede Pública Estadual de Ensino , autor do livro “ Palavras do meu sentimento “ , Redator do Site Eternamente Futebol , publica textos sobre temas diversos no Recanto das Letras.

Marcos Antonio Vasconcelos
Enviado por Marcos Antonio Vasconcelos em 18/09/2020
Reeditado em 18/09/2020
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