A DESIGUALDADE NA DISTRIBUIÇÃO DAS RIQUEZAS

Breve visão de como este tema é tratado no Novo Testamento e pelo Espiritismo Kardecista

Tema desenvolvido no programa “Evangelização Espírita” da Rádio Barro Alto FM, em 05 de setembro de 2020, aqui adaptado.

Apresentação: Cibele Romani

Roque Oliveira

Produção: Roque Oliveira

INTRODUÇÃO

A desigualdade existente na distribuição dos bens e da riqueza é sem sombra de dúvidas um dos pontos de discórdia que põem em cheque a crença em um Deus bondoso, amoroso, caridoso e justo. Existe um verdadeiro abismo na Bíblia entre aquilo que é mostrado e pretendido com relação à distribuição da riqueza, pregado no Antigo Testamento, e o que é mostrado pelo Cristo no Novo Testamento em sua Boa Nova. Mesmo com as explicações de Jesus acerca do papel da riqueza, ainda assim não parece fácil imaginar que será compreendido por muitos, qual a verdadeira pretensão de Deus com relação ao papel da riqueza enquanto instrumento doutrinador dos instintos humanos.

Quando atentamos para as lições do Cristo a partir das suas explicações simples, passamos a encontrar nos exemplos dados por Ele, como a riqueza deve ser pensada. Também, as colocações espíritas encontradas em o Evangelho Segundo o Espiritismo nos oferecem uma visão mais facilitadora daquilo que mostrou Jesus. Será lançado mãos também de temas bíblicos como, “Não se pode servir a Deus e a Mamon” e como a Parábola dos Talentos, dentre outros, além de explicações espíritas contidas em o Evangelho Segundo o Espiritismo no seu capítulo XVI para se buscar dirimir as dúvidas acerca do tema.

DESENVOLVIMENTO

Sem dúvidas, a desigualdade existente na distribuição dos bens e riquezas do Planeta de forma equitativa entre todos, se constitui em um dos pontos nevrálgicos em condições de por em cheque a crença em um Deus justo, bondoso, amoroso e caridoso mesmo entre alguns religiosos mais fervorosos. Como se explicar à luz da religião que, poucos são os que detêm tantas riquezas enquanto muitos são aqueles que amargam a pobreza e penam em dificuldades? No entanto, quando atentamos para as lições do Cristo em suas explicações simples e de fácil entendimento tendemos a encontrar nos exemplos dados, como a questão efetivamente deve ser encarada. Também, pode ser vista nas colocações espíritas encontradas em o Evangelho Segundo o Espiritismo uma visão mais facilitada daquilo que foi buscado mostrar por Jesus.

Iniciando pelo versículo 13 do capítulo 16 do livro de Lucas, que trata da salvação dos ricos mostrada por Jesus, será buscado detalhar como o Cristo nos apresenta a questão da dificuldade de salvação do rico. Nesta explicação se encontra moldada a ideia da impossibilidade de salvação para aquele que amar mais ao dinheiro ou a qualquer outro bem material terreno mais que ao Pai Eterno, representado na figura da impossibilidade de alguém amar a Deus e a Mamon ao mesmo tempo, significando que é impossível se amar a Deus e ao dinheiro. No entanto, as explicações do Cristo vão convergindo aos poucos para um ponto onde se consegue entender que a causa da condenação não é a riqueza em si, mas sim, o apego do homem aos bens terrenos bem mais que às coisas de Deus.

No que se refere ao exemplo dado por Jesus onde é dito que não se pode amar a Mamon e a Deus ao mesmo tempo, é interessante ser explicado um pouco sobre a figura de Mamon. Dentre as mais variadas referências encontradas acerca do nome Mamon na bíblia, sobretudo no Antigo Testamento, é visto que a divindade “Mamon”, de acordo com o Teólogo da revista eletrônica Deus e adoração, Daniel Conegero, “tinha origem no nome egípcio Amon, que significa “o oculto”. Seu nome estava diretamente associado à cidade de Tebas, também chamada de Nô-Amom, [...]”. Como é sabido, o povo hebraico a partir do Êxodo, inicialmente se esforçou ao máximo para dissociar toda e qualquer relação existente entre as divindades egípcias e o Deus dos hebreus.

Como é visto nos evangelhos, o Cristo sempre se aproveitava de situações as mais diversas que se apresentasse para ministrar ensinamentos. E mais uma vez, seguindo com sua forma de ensinar por parábolas, falando acerca da riqueza e da salvação do rico, durante um questionamento de um homem rico que lhe foi dirigido sobre o que deveria ser feito por ele para alcançar a vida eterna, Jesus mostra então a impossibilidade de que um rico seja salvo, principalmente por causa da sua extremada dedicação aos bens de riquezas terrenos que busca a todo custo conservar. O homem que inquere a Jesus tenta se justificar garantindo que aos mandamentos mostrados pelo Cristo, ele já os cumpria. Nesta passagem registrada por Mateus, (19:16 a 24); Lucas (18:18 a 25) e por Marcos (10:17 a 25), fica claro que a impossibilidade de o rico ser salvo não se dá apenas pelo fato de ele ser rico, mas sim por sua dificuldade em se tornar desapegado da riqueza material. Os ricos de modo geral, chegam a esta condição por serem extremamente apegados ao acúmulo de bens materiais em detrimento do apego a Deus e ao próximo. O que o afasta assim, da salvação.

A relação apego e riqueza novamente se apresenta em Lucas (12:13-21) quando alguém da multidão que o ouvia pede a Jesus que convença ao irmão daquele a dividir com ele a riqueza de herança que tocara aos dois. Provavelmente se tratava de mais uma multidão que como em outras vezes, a grande maioria das pessoas presentes estavam ali para conhecer e ver a Jesus, pedir graças e milagres de saúde para enfermidades físicas, bem como para buscar conhecimentos acerca dos ensinamentos do Cristo. Mas, aquele homem buscou por aquilo que mais movia seus sentimentos, que era tomar posse de mais riquezas.

Outro exemplo do Cristo que nos leva para um ponto onde podemos entender o papel da riqueza na vida do homem terreno vem com o episódio de Zaqueu. É visto em Lucas (19:1-10), que Zaqueu além de rico era detentor de uma das profissões mais odiadas e detestadas entre os judeus; a de cobrador de impostos, por se tratar de transferência da renda dos judeus aos romanos que utilizaria essa mesma riqueza para manter a tirania imperial sobre esses mesmos judeus. Quando perante Jesus, Zaqueu oferece como alternativa para a sua própria salvação, abrir mãos de parte da sua riqueza em pró dos pobres, como prova de uma boa fé inicial. Notamos, então aí, uma progressão nas explicações do Mestre voltada para qual é o real papel da riqueza com relação a humanidade enquanto vivendo aqui na Terra. A de promover a subsistência mesmo para aqueles que não tem condições de a reter e conservar.

Seguindo em seus contrastastes explicativos acerca do assunto riqueza e salvação, Jesus nos mostra que a riqueza não é de por si só, algo capaz de provocar a total impossibilidade da salvação dos homens ou de condená-los ao “inferno” eterno. No entanto é deixado claro que isto ocorre por se tratar a riqueza, de algo muito ligado ao sentimento extremo de posse dos bens materiais em detrimento do amor a Deus e ao próximo. Jesus exemplifica a isto contando a parábola do “mau rico”.

Nesta narrativa, de acordo com Lucas (16:19-31), o mau rico da parábola vivia em opulência em seu lar luxuoso. Também, ele tinha mendigando a sua porta certo homem pobre chamado Lázaro que se encontrava doente, ferido e faminto. Mas, o homem rico nunca o alimentava ao menos com as migalhas que lhe caiam da mesa. Desencarnando os dois, a figura mostrada por Jesus para este acontecimento é de que o homem pobre recebe a salvação eterna. Era comum para se relatar à época do Cristo o termo “salvação eterna” usar a figura, “ser levado para o seio de Abraão”. O homem rico tendo também desencarnado, suplicava que o Patriarca Abraão ao menos permitisse que Lázaro lhe mitigasse a sede com uma gota de água transportada em seu dedo, pois, ele se encontrava sedento e ardia em fogo eterno (o inferno). Toda parábola como sabemos, invoca a força de figuras para facilitar aos espectadores o entendimento daquilo que seria muito difícil de ser explicado e compreendido por outros meios, dado a pobreza de conhecimento das pessoas daquela época que assistiam. Na parábola, o mau rico pede a Abraão também que permita a alguém do céu retornar a Terra e mostrar aos seus parentes a necessidade de se desapegar da riqueza terrena e de se voltarem a Deus. A parábola do mau rico se encerra transmitindo a importante mensagem de que “eles”, muito provavelmente se referindo Jesus, aos ricos, se não acreditavam em Moisés nem nos Profetas, também não acreditariam, em mortos que voltassem à terra para lhes transmitir qualquer mensagem de desapego da riqueza.

Em outro momento, quando Jesus conta a Parábola dos Talentos em Mateus (25:14-30), demonstra claramente que nem todos os homens da Terra apresentam a mesma capacidade de receber graciosamente riquezas, conservá-la e transformá-la em subsistência para toda a sua existência neste Planeta. Dá-nos a entender também que, o trabalho é necessário para que um planeta de provas e expiações como o nosso se mantenha em evolução. O que de certa forma já é visto desde Gênese (3:19), em uma figura que mostra o próprio Deus falando ao homem (Adão) da necessidade de trabalhar para obter o próprio sustento e assim alcançar o “paraíso”. Pode ser entendido por paraíso aí, a transformação e evolução do planeta da condição de local de provas e expiações para planeta de regeneração.

A Parábola dos Talentos conta a história de um senhor que viajaria, e assim, dividiu parte da sua riqueza entre três dos seus servos para que fosse administrada. A divisão foi feita em valores correspondentes a pesos de cinco, de três e de um talento. Depois de dar cinco talentos a um, de dar três a outro e de dar um talento a um terceiro servo, a cada um segundo as suas capacidades de administrar bens de riqueza, o homem partiu imediatamente, de acordo com Mateus (25).

Depois que o senhor retornou, os dois primeiros servos devolveram a ele, os talentos que lhes foram confiados com lucros correspondentes a cem por cento.

Importante ressaltar que a Parábola dos Talentos nos dá referências de uma unidade de medida de peso para comparação de valores de quantidades. É a unidade de medida chamada de Talento, bastante utilizada na época em vários lugares.

É visto na parábola que o servo que por sua baixa capacidade administrativa de recursos recebe apenas um talento, que era na verdade, uma imensidão de riqueza, pois em se referindo a moedas de prata que era de uso comum à época de Jesus, está se falando de cerca de cento e cinquenta quilos de pratas em moedas daquele tempo. Para melhor esclarecer, o termo talento em hebraico é “kikkar” que tem um significado semelhante a “redondo”, querendo demonstrar provavelmente o formato do peso da medida “talento”. É interessante ser retratado também que, um trabalhador normal ganhava à época do Cristo, por um dia de trabalho, cerca de um Denário (equivalente a 60 centavos de real em valores de hoje). Assim, um talento de prata daria para pagar a um trabalhador por vinte anos de serviço.

Podemos assim perceber plenamente, por esta parábola que, nem todos os seres humanos tem condições de administrar bens de riquezas terrenos e de fazê-lo frutificar para a obtenção de sua própria subsistência e a subsistência de quem estiver sob a sua responsabilidade direta.

O Espiritismo, tendo por base o que ouviu do Espírito de Verdade, que nos veio prometido que foi pelo Cristo quando Ele se ausentou da Terra após o seu ministério e morte, estabelecendo um paralelo com os ensinamentos de Jesus nas passagens bíblicas do Novo Testamento como foi vista, traça uma relação entre os exemplos dados pelo Mestre e com o que nos é provado em exemplos irrefutáveis no que diz respeito à riqueza, as suas formas de obtenção, a característica que ela tem de nos servir como instrumento para a evolução do planeta e como forma de nos doutrinar para o bem. Ou até mesmo de nos manter por muitas reencarnações no caminho do mal. O que só dependerá do nosso livre arbítrio.

Compreendendo melhor hoje as palavras do Cristo, agora que temos abertos “os ouvidos de ouvir e os olhos de ver” como o Mestre sempre alertava, a partir das instruções que nos foram dadas pelo Espírito de Verdade, sabemos que a riqueza não tem por finalidade, ela em si mesma, apenas nos levar a prática do mal e, por conseguinte, à condenação. “Se a riqueza houvesse de constituir obstáculo absoluto à salvação dos que a possuem, conforme se poderia inferir de certas palavras de Jesus, interpretadas segundo a letra e não segundo o espírito, Deus, que a concede, teria posto nas mãos de alguns um instrumento de perdição, sem apelação nenhuma, ideia que repugna à razão” (Kardec, ESA, cap. 16). Ideia que não reflete a grandeza do Pai.

Precisamos ter em mente que, “Um Deus bondoso, justo e amoroso como nos apresenta o próprio Cristo, não cometeria contra seus filhos tal ato de injustiça e maldade. Assim, alguma destinação a riqueza tem com relação ao homem que habita este planeta de provas e expiações. ”Sem dúvida, pelos arrastamentos a que dá causa, pelas tentações que gera e pela fascinação que exerce, a riqueza constitui uma prova muito arriscada, mais perigosa do que a miséria” (Kardec, ESE).

No entanto, precisamos entender, como visto no Evangelho segundo o Espiritismo que, “[...] ainda a riqueza causando tantos males e exacerbando tanto as más paixões e mesmo provocando tantos crimes, ainda assim, não é a ela que se deve inculpar, “mas ao homem", que dela abusa, como de todos os dons de Deus” (ESE).

Devemos ter em mente que o homem tem por missão trabalhar pela melhoria material do planeta, como visto em Gênese (3:19) e na codificação espírita de Kardec. Ele tem por incentivo para isto a geração de riquezas. A necessidade humana levou o homem a produzir bens e ciência através do trabalho.

Por aquilo que é visto nas explicações espíritas, “A atividade que esses mesmos trabalhos impõem lhe amplia e desenvolve a inteligência, e essa inteligência que ele concentra, primeiro, na satisfação das necessidades materiais, o ajudará mais tarde a compreender as grandes verdades morais. Sendo a riqueza o meio primordial de execução, sem ela não haveria mais grandes trabalhos, nem atividade, nem estimulante, nem pesquisas. Com razão, pois, é a riqueza considerada elemento de progresso” (ESE). Ela não deve ser entendida em si mesma, apenas como elemento de castigo.

A discussão que cabe então, pertinente ao acumulo de bens é quanto à desigualdade na distribuição das riquezas entre todas as pessoas, de forma equitativa. No entanto, “A desigualdade das riquezas é um dos problemas que inutilmente se procurará resolver, desde que se considere apenas a vida atual” (ESE). Com efeito, o primeiro questionamento a ser feito com relação à distribuição das riquezas seria relativo ao porquê de não serem todos igualmente ricos. De acordo com o que é visto na codificação espírita, “Não o são por uma razão muito simples: por não serem igualmente inteligentes, ativos e laboriosos para adquirir, nem sóbrios e previdentes para conservar. É, aliás, ponto matematicamente demonstrado que a riqueza, repartida com igualdade, a cada um daria uma parcela mínima e insuficiente; que, supondo efetuada essa repartição, o equilíbrio em pouco tempo estaria desfeito, pela diversidade dos caracteres e das aptidões; [...]”. Indo além, o Evangelho Segundo o Espiritismo nos mostra que, “Se Deus a concentra em certos pontos, é para que daí se expanda em quantidade suficiente, de acordo com as necessidades”. Pulverizar a riqueza existente no planeta entre todas as pessoas não é a solução para o problema da pobreza. Já é demonstrado matematicamente que essa riqueza retornaria com o tempo, para as mãos daqueles que tenham a capacidade de a reter, conservar, e com ela gerar lucros.

Naturalmente que a explicação vista anteriormente ainda faz suscitar uma nova questão, qual seja o porquê de Deus conceder a riqueza para pessoas incapazes de fazê-la frutificar para o bem de todos. Temos que, “Ainda aí está uma prova da sabedoria e da bondade de Deus. Dando-lhe o livre-arbítrio, quis ele que o homem chegasse, por experiência própria, a distinguir o bem do mal e que a prática do primeiro resultasse de seus esforços e da sua vontade” (ESE). Naturalmente que é sabido que nem todos os detentores de riqueza são incapazes de fazê-la frutificar para o bem de todos.

É a riqueza um meio de o homem ser experimentado moralmente. Também, é materialmente impossível que todos a possuam ao mesmo tempo. Se todos a possuíssem, ninguém trabalharia com o que o melhoramento do planeta ficaria comprometido. Por este motivo cada um a possui por sua vez. Por ser um “poderoso meio de ação para o progresso, não quer Deus que ela permaneça longo tempo improdutiva, pelo que incessantemente a desloca” (ESE).

Então, pode ser visto com relação à riqueza da forma como é pensada por Deus e, de acordo com a codificação espírita que, “Assim, um que não na tem hoje, já a teve ou terá noutra existência; outro, que agora a tem, talvez não na tenha amanhã. Há ricos e pobres, porque sendo Deus justo, como, é a cada um prescreve trabalhar a seu turno. A pobreza é, para os que a sofrem, a prova da paciência e da resignação; a riqueza é, para os outros, a prova da caridade e da abnegação” (ESE).

Ser rico ou ser pobre reflete um momento atual transitório de cada um, de acordo com o desencadeamento reencarnatório na Terra.

CONSIDERAÇÕES

Não é a condição de riqueza que transforma o homem em ser apegado a bens materiais, mas sim, a condição de apego que o capacita a acumular riqueza, em muitos casos, em detrimento de pensar no próximo. Assim, a ideia de que a injusta distribuição das riquezas se refere à forma desigual com que Deus trata seus filhos não se fundamenta, pois, é pelo livre arbítrio que alguns homens optam em acumular riqueza sem se preocuparem com a condição de vida do seu próximo e, aí, não coube a intervenção de Deus.

As explicações do Cristo em suas parábolas sobre a riqueza e a salvação dos ricos nos mostra progressivamente o porquê de alguns homens ricos não conseguirem se livrar do apego aos bens materiais e assim, se afastarem da salvação; e, não no sentido de que os bens materiais não sejam necessários à vida na Terra. Também, as explicações espíritas sobre o tema, na mesma linha, apontam para o entendimento de quais são as formas da obtenção da riqueza e porque a riqueza não está igualmente distribuída entre todos os habitantes do Planeta ao mesmo tempo. Mas que, é a sucessão reencarnatória a base para que a riqueza seja mudada de mãos, em dados momentos.

O que foi visto aqui através das parábolas do Cristo e também através das explicações espíritas convergiu no sentido de mostrar o caráter doutrinador sobre o homem, que a riqueza tem. Possuir a riqueza exige abnegação para não se negligenciar a caridade para com quem pouco ou nada tenha. Enquanto isto, ser pobre exige a prova de paciência e resignação enquanto espera por seu momento de reter e bem distribuir a riqueza a quem necessite, de forma ordeira e perene.

Sobre:

Cibele Romani

Formação média completa. Comerciária.

Roque Oliveira

Teólogo e Pedagogo. Mestre e Doutorando em Teologia livre.

Roque.olivesan@gmail.com

REFERÊNCIAS:

Alan Kardec. Evangelho segundo o espiritismo: Federação Espírita Brasileira, 114ª Edição. Rio de Janeiro, 1997.

Bíblia Online (Corrigida e Atualizada).

Disponível em: https://www.bibliaonline.com.br/acf/mt

Daniel Conegero. Deus egípcio Mamon: Revista eletrônica, estilo e adoração.

Disponível em: https://estiloadoracao.com/quem-foi-amom-na-biblia/