Se alguém me procurar e me entregar um tanto de farinha outro tanto de fermento, água, sal, açúcar não conseguirei fazer nada a partir disso. Se entregar essas coisas para um padeiro ele te fará um pão. Se entregarem tijolos, cimento, areia e outras coisas do gênero para algumas pessoas elas não conseguirão fazer nada a partir disso. Caso seja um pedreiro a receber tais ele conseguirá te fazer uma mansão. Então, se as mãos corretas ou as mãos aptas a receber algo as recebem, saberão o que fazer com um emaranhado de coisas.
Caso queira entregar sua fraqueza, sua incapacidade, seu choro, seu riso, sua força, seu corpo, sua mente, sua solidão para Deus, Ele saberá o que fazer, não com um emaranhado de coisas, mas com todo esse conjunto que faz parte de você; fraqueza e força, medo e coragem, antagonismos presentes na alma humana. Provavelmente Deus não transformará seu choro em riso nem sua fraqueza em força, mas Ele saberá o que fazer com tudo isso. É o processo de rendição do homem a qual Deus tem enorme interesse, não lhe cabe meias medidas Deus não quer o que você tem de melhor para colocar a seu serviço, Ele não quer sua oração de 12 minutos antes de dormir, não quer sua alegria, não quer só fraqueza, dor, solidão ele quer você e todo o “pacote” que você carrega.
E o que percebo é que Ele tem grande interesse no que temos de pior, pois Ele sabe usar, acolher todos os nossos lados. Como disse, Ele não transformará uma coisa em outra, o milagre na verdade não é fazer de um fraco forte. Isso ocorre nas academias. O milagre consiste em usar de um fraco para conceder força para os que precisam, é diante de uma cruz, de um homem em chagas, pregado, que muitos se entregam, pedem força para alguém que está desfigurado. No nosso caso, diferente do de Jesus (fraco, pela imposição física dos outros), é o pecado que nos desfigura, a raiva, o ódio o orgulho é sinal de fraqueza. O perdão de Deus, sua ação em um homem orgulhoso, prepotente, é o sinal de força em nós.
A rendição acontece quando o homem entrega aquilo que tem de miséria para Deus e sabe reconhecer que ninguém é bom o suficiente para impressioná-lo. Deus se interessa por nossa dor, Ele é o único, esquecido, mas único presente na solidão. Ele coleciona lágrimas e nos devolve para podermos cantar a nossa vitória. Ele se interessa pelo mais fraco, Ele volta para buscar aquele que se desgarra. A história de Jesus representa até onde Ele vai por nós. Sua tristeza cabe ali. Ela tem valor para Ele. É assim que ele nos quer assumindo as culpas, reconhecendo quem somos permitindo ser aquilo que Ele quer. E então diante disso, se ficamos um minuto, um instante, um momento qualquer diante Dele saberá que não nascemos com vocação para sermos infelizes.
Quando o filho pródigo decide voltar, ele reconhece que precisa do pai. Ele retorna para o coração do pai, demonstra fraqueza, apresenta arrependimento e o pai o acolhe com felicidade. Quando o filho se rende, o Pai exerce sua paternidade sobre nós sem barreiras. É permitido a Deus que Ele exerça isso sobre nós. Enquanto acreditamos que conseguimos sozinhos, Ele fica de braços em posição como o de um pai, quando está ensinando o filho a andar, para nos agarrar. Dar a Deus o direito de paternidade sobre nós consiste então em nos render aceitando quem somos e deixando Deus usar daquilo que em mais nenhum outro lugar teria sentido.
Caso queira entregar sua fraqueza, sua incapacidade, seu choro, seu riso, sua força, seu corpo, sua mente, sua solidão para Deus, Ele saberá o que fazer, não com um emaranhado de coisas, mas com todo esse conjunto que faz parte de você; fraqueza e força, medo e coragem, antagonismos presentes na alma humana. Provavelmente Deus não transformará seu choro em riso nem sua fraqueza em força, mas Ele saberá o que fazer com tudo isso. É o processo de rendição do homem a qual Deus tem enorme interesse, não lhe cabe meias medidas Deus não quer o que você tem de melhor para colocar a seu serviço, Ele não quer sua oração de 12 minutos antes de dormir, não quer sua alegria, não quer só fraqueza, dor, solidão ele quer você e todo o “pacote” que você carrega.
E o que percebo é que Ele tem grande interesse no que temos de pior, pois Ele sabe usar, acolher todos os nossos lados. Como disse, Ele não transformará uma coisa em outra, o milagre na verdade não é fazer de um fraco forte. Isso ocorre nas academias. O milagre consiste em usar de um fraco para conceder força para os que precisam, é diante de uma cruz, de um homem em chagas, pregado, que muitos se entregam, pedem força para alguém que está desfigurado. No nosso caso, diferente do de Jesus (fraco, pela imposição física dos outros), é o pecado que nos desfigura, a raiva, o ódio o orgulho é sinal de fraqueza. O perdão de Deus, sua ação em um homem orgulhoso, prepotente, é o sinal de força em nós.
A rendição acontece quando o homem entrega aquilo que tem de miséria para Deus e sabe reconhecer que ninguém é bom o suficiente para impressioná-lo. Deus se interessa por nossa dor, Ele é o único, esquecido, mas único presente na solidão. Ele coleciona lágrimas e nos devolve para podermos cantar a nossa vitória. Ele se interessa pelo mais fraco, Ele volta para buscar aquele que se desgarra. A história de Jesus representa até onde Ele vai por nós. Sua tristeza cabe ali. Ela tem valor para Ele. É assim que ele nos quer assumindo as culpas, reconhecendo quem somos permitindo ser aquilo que Ele quer. E então diante disso, se ficamos um minuto, um instante, um momento qualquer diante Dele saberá que não nascemos com vocação para sermos infelizes.
Quando o filho pródigo decide voltar, ele reconhece que precisa do pai. Ele retorna para o coração do pai, demonstra fraqueza, apresenta arrependimento e o pai o acolhe com felicidade. Quando o filho se rende, o Pai exerce sua paternidade sobre nós sem barreiras. É permitido a Deus que Ele exerça isso sobre nós. Enquanto acreditamos que conseguimos sozinhos, Ele fica de braços em posição como o de um pai, quando está ensinando o filho a andar, para nos agarrar. Dar a Deus o direito de paternidade sobre nós consiste então em nos render aceitando quem somos e deixando Deus usar daquilo que em mais nenhum outro lugar teria sentido.