REFUTANDO A DOUTRINA DA SALVAÇÃO LIMITADA

DEUS VAI SALVAR TODA A HUMANIDADE?

John Owen é imbatível em sua argumentação! O livro é uma defesa à Expiação Limitada, que diz que nem todos são salvos e nem todos nasceram para serem salvos.

Cristo não morreu por todos, John Owen afirma logo de início.

O argumento do John Owen se baseia no agente da expiação, o meio para a expiação e o objetivo.

O agente é perfeito, Deus.

O meio é perfeito, o sacrifício de Jesus Cristo.

Então, o objetivo é certo: a salvação daquele por quem Cristo morreu.

Sendo assim, logicamente, quem não é salvo e quem for condenado é por que Cristo não morreu por estes! (George Lucas - resenha do livro)

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Essa doutrina vinda da Reforma se esquece de uma coisa a meu ver. (Olha eu aqui de novo me metendo a corrigir os grandes homens e mulheres do passado, com meus argumentos.) A doutrina se esquece de demonstrar por que Jesus mandou evangelizar toda a humanidade. Se nem todos vão ser salvos para quê perder tempo. O Espírito Santo que chame quem quiser e a gente fica na Igreja esperando eles chegarem. E para quê se esforçar para evangelizar, se podemos estar falando com algum perdido para sempre?

Paulo - coitado - não conhecia a Doutrina da Salvação Limitada, inventada pelos reformados e seguiu a sua vida toda se esforçando a evangelizar todo mundo que via na frente, pois segundo ele, em Romanos, todos estão debaixo do pecado. Ninguém ensinou a Doutrina “correta” da Salvação Lmitada para Paulo e ele “perdeu tempo”, com a sua vida toda ministerial, evangelizando.

John Owen tem argumentos fortíssimos, se o assunto morresse ai. Para mim a Doutrina da Salvação Limitada precisa ser revista e não aceita como totalmente correta, pois mesmo que elaborada com muitas boas intenções, ainda assim é humana, é interpretação da Bíblia, mas não se esqueça jamais, não é a Bíblia.

Penso eu que o assunto se resolve da seguinte maneira. Deus chamou alguns com um chamado especial. Eu acredito que sou um desses. O tal chamado irresístivel, que se resume assim: Ou você vem ou você vem - você que sabe - mas você vai vir de todo jeito, de Mim você não escapa.

Os chamados, comissionados, capacitados, assim como Jeremias, Paulo, Mateus, o Antonio, a Maria, a Alice, a Yasmim, o Henrique, forma chamados como profetas, como pregadores, pastores, para a humanidade. A esses cabe a incubência de evangelizar os outros.

John Owen tem sim argumentos muitos fortes, mas baseados numa premissa errada. Ele parte da ideia que Jesus não morreu por todos, mas por alguns. Eu ouvi isso a minha vida toda e um dia passei a me questionar se isso é correto. Fui para a bíblia e não achei argumentos para afirmar que a Salvação é só para alguns. Antes encontrei que muitos vão rejeitar a salvação por vários fatores, mas não que não possam ser salvos.

A nossa base de evangelização é arrependimento e fé. Nosso argumento deve ser forte o suficiente para tirar a pessoa que nos ouve da zona de conforto. O que devemos fazer como evangelizadores é mmostrar e demonstrar de todas as formas possíveis que a humanidade toda está corrompida. Todas as tribos, povos, nações pecaram. A África Pecou, a Asia pecou, A china pecou, a Russia pecou, a América Latina está enfurnada na feitiçaria. O Brasil enfurnado na idolatria. O Canadá virou um país indiferente ao Espírito Santo. Portugal pecou, os dindios pecaram, os gregos pecaram, os argentinos pecaram. Todos pecaram, sem exceção. Quem desses merece ser salvo? Quem de toda a humanidade merece ser salvo? Ninguém, povo nenhum, pessoa nenhuma.

Nosso evangelismo deve demonstrar a todo mundo, à Igreja, à sociedade, asos estudantes, a mulher de familia, ao jovem universitário, ao desempregado, ao maconheiro, ao drogado, à prostituta, a qualquer um e todo mundo, que todos pecaram. Ninguém merece ir viver a eternidade com Deus. Ninguém.

A Doutrina da Salvação Limitada se torna uma desculpa – muito esfarrapada – para não nos esforçarmos em ganhar aquela alma, já a tachando de perdida. Mas perdido estávamos todos. Alguns Deus chamou – como eu – com a coragem suficiente para refutar um Doutrina humana, que retira da equação a ordem que Jesus deu a todos os crentes: IDE por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura.

Se você prega e a pessoa não aceita a Jesus, duas coisas acontecem.

Se você crê na Doutrina da Salvação Limitada, você evangeliza meio que preguiçosamente, e rápidamente e logo abandona a pessoa à própria sorte, se desculpando que fez a sua parte.

Ou você imagina que não pregou direito, como eu penso quando não consigo convencer uma pessoa para Cristo. Algumas pessoas eu fico anos orando paa chegar a Cristo e vou falar com ela de Cristo de todas as formas possíveis, para trazê-la a Cristo e não afastá-la. Sabendo que um amigo, um parente, um filho, alguém querido, uma criatura de Deus até então, pode se tornar filho, ou filha de Deus por meu intermédio, eu estou lá ligando para uma Doutrina humana de quinhentos anos atrás que me limita a evangelizar?

Ai entram outras questões. A minha parte é pregar o Evangelho, quem vai convencer a pessoa é o Espírito Santo, mas eu não posso parar de ir pregando para aquela pessoa. Não se esconda atrás de uma Doutrina humana Limitadora, mas vá fazer a sua parte – se é que você já não desistiu da humanidade. Imagine se tivessem desistido de você, você morreria sem conhecer a Deus.

Eu indico que você leia o livro do John Owen. Eu indico que você conheça a Doutrina da Salvação Lmitada. Mas eu indico que você estude, ore, aprenda, compreenda que Jesus deu uma ordem, o IDE a toda a humanidade. A meu ver, Jesus não está ligando muito para a Doutrina dos Reformados.

O IDE quebra toda a estrutura e argumentação da Doutrina. Não me invente desculopas, para não fazer a sua parte que é evangelizar, até ganhar aquela pessoa para Cristo. E se você está evangelizando e a pessoa ainda não aceitou a Cristo e se tornou um crente nascido de novo, a culpa é sua, a culpa é nossa, pois não estamos fazendo direito. Como é que tendo um “produto” tão bom, como o é o Evangelho a gente não consegue “vender”? Só pode ser porque você não está fazendo direito.