PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA 
(Mt 20,1-16a)(19/08/20)
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Caríssimos, a nossa mente é território sagrado, o qual para se manter sagrado, não pode ser ocupado por nada e ninguém fora da vontade de Deus. Ocorre que por vezes deixamos que os interesses pessoais, as ideologias, as tentações, os pecados, as imagens e os sentimentos negativos ocupem esse território santo, tornando-nos incapazes para a prática das virtudes próprias de nossa fé.
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Esta liturgia de hoje nos chama a servir o Senhor com alegria e singeleza de coração; sem julgamentos e sem interesses pessoais, que significa sem apegos. No Salmo 72 temos um excelente exemplo de como nos portar diante do Senhor: "Mas estarei sempre convosco, porque vós me tomastes pela mão. Vossos desígnios me conduzirão, e, por fim, na glória me acolhereis.
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Afora vós, o que há para mim no céu? Se vos possuo, nada mais me atrai na terra. Meu coração e minha carne podem já desfalecer, a rocha de meu coração e minha herança eterna é Deus." (Sl 72,23-26).
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No Evangelho de hoje escutamos Jesus, dizer: "Assim, os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos”. Com efeito, ao meditarmos o episódio da crucificação vemos que Jesus se encontra entre dois malfeitores, enquanto um blasfema, o outro reconheceu a sua culpa, pediu perdão e foi salvo pelo Senhor no último instante do seu viver. 
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Portanto, caríssimos, a Parábola dos operários contada por Jesus nos revela que Deus chama à todos para participar do Seu Reino; e a recompensa é igual para todos, ou seja, a vida eterna. Por isso, a nossa participação no anúncio do Seu Reino, deve ser acompanhada da renúncia de si mesmo; do desapego às vantagens e interesses pessoais; e da ausência de comportamentos nocivos à evangelização, como por exemplo, desentendimentos e divisões.
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Paz e Bem!
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Frei Fernando Maria OFMConv.