PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Mt 19,3-12)(14/08/20)
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Caríssimos, vivendo num mundo ambíguo repleto de egoísmo e divisões, pensar as relações humanas à partir dessa ambiguidade é não entender a vontade de Deus ao criar homem e mulher para formarem com Ele a Família Divina cujo único fundamento é o amor que nos une aqui e na Sua Glória Eterna.
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São Paulo ao falar do amor unitivo matrimonial, escreveu: "Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, para santificá-la, purificando-a pela água do batismo com a palavra, para apresentá-la a si mesmo toda gloriosa, sem mácula, sem ruga, sem qualquer outro defeito semelhante, mas santa e irrepreensível. Assim os maridos devem amar as suas mulheres". (Ef 5,25-28a).
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Desse modo, compreendemos que o verdadeiro sentido do matrimônio é a perfeita unidade do homem e da mulher com Deus pela aliança do amor sacramental, pois, como disse Jesus: "Nunca lestes que o Criador, desde o início, os fez homem e mulher? E disse: ‘Por isso, o homem deixará pai e mãe, e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne?’ De modo que eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe." (Mt 9,4-6).
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Portanto, caríssimos, enquanto homens e mulheres pensarem suas relações conjugais a partir do "ego" (egoísmo) e não do amor "ágape" (amor incondicional), nunca haverá felicidade em seus corações; apenas se relacionarão, se ofenderão mutuamente; e se gerarem filhos e filhas, havendo separação, crescerão desequilibrados pelo trauma da ausência da unidade familiar tal qual foi e sempre será a vontade de Deus para a família humana.
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Paz e Bem!
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Frei Fernando Maria OFMConv.