Nas águas do amor de Cristo, não há sede nem temor. (Parte1).
Pediu-lhe Jesus: “Vai, chama teu marido e volta aqui.” Confessou-lhe a mulher: “Não tenho marido.” Replicou-lhe Jesus: “Respondeste acertadamente, ao dizer que não tens marido; pois cinco maridos já tiveste, e esse homem com quem tu agora vives não é teu marido; quanto a isso falaste a verdade.” (João 4:16-18). Estes versículos fazem parte da conversa que Jesus teve com a mulher Samaritana.
Vemos aqui além da quebra de paradigma algo que se faz interessante. Quando estudamos a história do povo de Samaria vemos que, quando eles foram exilados e transportados a Média, junto com eles vieram outros cinco povos a esse lugar. Como podemos ver em (2 Reis 17:24-36), onde lemos que cada um destes povos trouxe consigo seus próprios deuses.
Diferente do que vemos na linha de pensamento que toma o texto literalmente. Podemos notar que a mulher representa Samaria; os cinco maridos representam aos cinco falsos deuses com aqueles que por assim dizer, casaram-se os samaritanos. E o sexto marido representaria o Deus verdadeiro; mas, como disse Jesus, adoram-no, não na verdade, mas em ignorância; e, portanto, não estão casados com Ele.
Quando voltamos na história vemos que este relato, faz referência à infidelidade dos samaritanos para com Deus; é uma história muito vívida, numa alegoria elaborada. É muito parecida à vida real. Ou seja, Jesus usou a vida real para que numa alegoria, levasse a mulher ao entendimento de sua real situação espiritual.
Um certo sábio afirmou num tempo que a profecia é a crítica apoiada na esperança. Pois o profeta assinala a pessoa ou a uma nação o que está errado, mas não o faz para provocar o desespero neles e sim para lhes indicar o caminho da emenda e da retidão de vida. Assim o fez Jesus, começou por apresentar o erro a mulher, e a sua situação pecaminosa; e tão logo passou a falar-lhe da verdadeira adoração na qual nossas almas podem encontrar a Deus e o seu infinito amor.
Isso nos serve de lição, pois é comum vermos hoje profetas de um si mesmo, que vive para espalhar o medo, fazendo o uso de textos bíblicos fora do contexto. Criando falsos pensamentos e superstições, assunto que trataremos depois. Mas se faz bem saber que o Cristão tem consigo o Espirito Santo como seu guia, e se estivermos em Cristo nada devemos temer, pois nada nos apartará deste amor, a não ser o nosso próprio ego.
Então que neste dia olhemos para dentro de nós para vermos quem é o nosso mestre, se é o medo de falsas profecias; ou é o Senhor Jesus Cristo e o seu amor profundo. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars).